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terça-feira, 29 de novembro de 2011

CASADOS PARA SEMPRE...

20 ANOS CEGO
Há muito tempo atrás, um casal de idosos que não tinham filhos, morava em uma casinha humilde de madeira, tinham uma vida muito tranqüila, alegre, e ambos se amavam muito.

Eram felizes. Até que um dia...
Aconteceu um acidente com a senhora.
Ela estava trabalhando em sua casa
quando começa a pegar fogo na cozinha
e as chamas atingem todo o seu corpo.

O esposo acorda assustado com os gritos e vai a sua

procura, quando a vê coberta pelas chamas e

imediatamente tenta ajudá-la.

O fogo também atinge seus braços e,
mesmo em chamas,
consegue apagar o fogo.

Quando chegaram os bombeiros
já não havia muito da casa,
apenas uma parte, toda destruída.

Levaram rapidamente o casal para o hospital mais próximo,
onde foram internados em estado grave.
Após algum tempo
aquele senhor menos atingido pelo fogo
saiu da UTI e foi ao encontro de sua amada.

Ainda em seu leito a senhora toda queimada,
pensava em não viver mais,
pois estava toda deformada,
queimara todo o seu rosto.

Chegando ao quarto de sua senhora, ela foi falando:

-Tudo bem com você meu amor?

-Sim, respondeu ele,
pena que o fogo atingiu os meus olhos
e não posso mais enxergar,
mas fique tranqüila amor
que sua beleza está gravada em meu coração para sempre.

Então triste pelo esposo, a senhora pensou consigo mesma:

"Como Deus é bom,
vendo tudo o que aconteceu a meu marido,
tirou-lhe a visão para que não presencie esta deformação em mim.
As chamas queimaram todo o meu rosto
e estou parecendo um monstro.
E Deus é tão maravilhoso que não deixou ele me ver assim,
como um monstro
Obrigado Senhor!"

Passado algum tempo e recuperados milagrosamente,
voltaram para uma nova casa,
onde ela fazia tudo para o seu querido e amado esposo,
e o esposo agradecido por tanto amor,
afeto e carinho,
todos os dias dizia-lhe:

-COMO EU TE AMO.
Você é linda demais.
Saiba que você é e será sempre,
a mulher da minha vida!

E assim viveram mais 20 anos até que a senhora veio a falecer.
No dia de seu enterro,
quando todos se despediam da bondosa senhora,
veio aquele marido com os olhos em lágrimas,
sem seus óculos escuros
e com sua bengala nas mãos.

Chegou perto do caixão,
beijou o rosto acariciando sua amada, disse em um tom apaixonante:

-"Como você é linda meu amor, eu te amo muito".

Ouvindo e vendo aquela cena
um amigo que esta ao seu lado
perguntou se o que tinha acontecido era milagre.
Pois parecia que o velhinho parecia enxergar sua amada.

O velhinho olhando nos olhos do amigo,
apenas falou com as lágrimas rolando quente em sua face:

-Nunca estive cego,
apenas fingia,
pois quando vi minha amada esposa toda queimada e deformada,
sabia que seria duro para ela continuar vivendo daquela maneira.
Foram vinte anos vivendo muito felizes e apaixonados!
Foram os 20 anos mais felizes de minha vida.

E emocionou a todos os que ali estavam presentes.


CONCLUSÃO

Na vida temos de provar que amamos!
Muitas vezes de uma forma difícil ...
E, para sermos felizes,
temos de fechar os olhos para muitas coisas,
mas o importante é que se faça única e intensamente com AMOR!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O Verbo era Deus - Erro das Testemunhas de Jeová

Neste artigo, discutiremos a tradução de João 1,1 em contrapartida com a tradução/explicação da denominação soi-disant cristã Testemunhas de Jeová. A partir do grego, demonstraremos ao leitor, passo a passo, a maneira correta de traduzir esta passagem bíblica. A maioria das bíblias [traduções católicas e protestantes] traz:

“No princípio era o Verbo
E o verbo estava com Deus
E o verbo era Deus”

João 1,1 é uma das muitas passagens da Bíblia que afirmam a divindade de Jesus Cristo, razão pela qual é foco de interesse das doutrinas que tentam negar esta verdade – e as Testemunhas de Jeová assim negam; são notadamente conhecidas por serem uma das seitas que defendem que Nosso Senhor Jesus Cristo é o Arcanjo Miguel ². Como esta última heresia nos exigiria para muito além de traduções e interpretações, mas representa propriamente o que São João escreveu na segunda epístola, versículo 7, nos restringiremos apenas ao que anunciamos no primeiro parágrafo.

Testemunhas de Jeová

As Testemunhas de Jeová utilizam a chamada Tradução do Novo Mundo para a Bíblia, que supostamente teria sido feita a partir dos originais hebraico, aramaico e grego, mas que acabou condenada por todos os estudiosos das línguas citadas. Charles Russell, responsável pela corrupção do texto, conseguiu a façanha de ser levado a julgamento e não conseguir identificar as letras do alfabeto grego, como consta no processo. Na Tradução do Novo Mundo lê-se, onde destacamos em negrito anteriormente:

“E o Verbo era [um] Deus”

A palavra “um” é inserida antes de Deus, de modo que o Verbo Encarnado [João 1,14] não era o próprio Deus, mas “um” Deus. Ora, vejamos que artimanha a seita utiliza como explicação para isto, de acordo com os originais gregos. [As palavras em grego serão transcritas aqui em caracteres latinos, sem os “acentos”, para facilitar o entendimento]

Em Grego, João 1,1:

“En arche en o logos
Kai o logos em pros tos Theon
Kai o logos en Theos”

Em negrito, temos a passagem em Grego que nos interessa neste momento, e que foi traduzida pelas Testemunhas de Jeová como “E o verbo era [um] Deus”. Vejamos:

Em grego, não existe artigo indefinido [um, uma]. Quando a palavra não apresenta o artigo [definido], e quando o contexto e as regras exigem, a tradução acrescenta o artigo indefinido na frente. Veja o exemplo nas frases abaixo:

“Ego eimi e phone”
[Presença do artigo em negrito: “Eu sou a voz”]
“Ego eimi phone”
[Ausência de artigo: “Eu sou uma voz”]

Desse modo, a Tradução do Novo Mundo nos dá a explicação que, de acordo com esta regra gramatical grega, o correto seria acrescentar o artigo indefinido “um” antes de Deus na passagem “Kai o logos en Theos”, uma vez que antes de “Theos” não viria o artigo definido – e que da mesma forma como ocorre em outras passagens do Novo Testamento, em que os diversos tradutores utilizam esta regra, da mesma forma em João 1,1 esta regra pode ser aplicada. Mas será que isso é verdade? Vejamos:

“Kai o logos en Theos”

Em grego, quando o sujeito e o predicativo do sujeito são constituídos por substantivos, deve-se observar a regra de que o sujeito [Logos/Verbo] é acompanhado de artigo definido, enquanto o predicativo do sujeito [Theos/Deus] não é. Desta forma, Theos não deve vir com o artigo. Na língua grega, a posição dos termos de uma oração varia, e não necessariamente determinará a função gramatical da palavra, uma vez que as funções gramaticais são identificadas pelos chamados “casos” - onde uma mesma palavra terá sua grafia modificada de acordo com a função que desempenha na oração. Este exemplo pode também ser visto em João 1,1: “pros tos Theon” e “logos en Theos”, onde os leigos em latim, alemão, grego ou afins, podem observar como isso funciona. Tomemos a seguinte frase:

Kai Theos en o logos”

Esta frase, embora traga “Theos” na frente, significa a mesma coisa que “Kai o logos en Theos”. A primeira vista, poderíamos traduzi-la por “E Deus era o Verbo”, mas isto não estaria correto. Muitas frases em grego trazem diferentes “arrumações” de seus termos [assim como em latim], e, no entanto, na hora de traduzir para uma língua, como para o português, teríamos o mesmo significado. “Kai Theos en o logos”, então, significa “E o Verbo era Deus”. No caso de “Kai o logos en Theos” ou “Kai Theos en o Logos”, o que nos permite saber “quem era o quê” é justamente a presença do artigo [neste caso, “o”] antes do sujeito. Há ainda outra possibilidade de escrever esta mesma frase, em grego, sem que nenhum dos termos venha precedido de artigo. No caso das frases nominais cujo sujeito e predicativo do sujeito sejam substantivos, e nenhum deles esteja acompanhado de artigo, o predicativo do sujeito deve vir em primeiro lugar na frase:

“Kai Theos en logos”

Igualmente, temos o significado de que “O verbo era Deus”. Poderíamos ainda escrever:

“Kai Theos Logos.”

Nesta última, não temos o artigo e não temos também o verbo [“en”] de ligação explícito. O significado, no entanto, se mantém: “O verbo era Deus”.

Dessa forma, fica bastante evidente que a tradução de João 1,1 imposta pelas Testemunhas de Jeová, e por extensão á toda a Bíblia, é imoral, inaceitável, criminosa. Não tem qualquer fundamento. Há exemplos de imoralidades como essa em praticamente todos os versículos da Tradução do Novo Mundo, mas a passagem escolhida aqui é a mais gritante. Há inúmeras explicações disponíveis sobre esta passagem, e na verdade muito melhores do que esta, porém a elaborei pensando que poderiam servir aos leigos de nível 1, ao contrário das explicações que encontrei, que ou serviam aos leigos de nível 2 ou 3 ( regras gramaticais gregas pouco mastigadas) ou eram feitas por pessoas que apenas tinham compilado informações. Há explicações excelentes nos livros (algumas pessoas se deram a esse trabalho, ainda bem). Deduzimos ainda que:

- Se João desejasse escrever que o Verbo não era Deus [se ignorarmos todo o resto da bíblia que afirma que o Verbo era] e quisesse, como alegam as Testemunhas, atribuir ao Verbo uma qualidade divina, ele teria usado o adjetivo Theios.

- Afirmar que existe mais de um Deus é politeísmo.

Uma objeção: Russel morreu em 1916. A Tradução do Novo Mundo foi feita na década de 1950. O que ele tem haver com a corrupção do texto?

De fato Russel morreu em 1916, e embora a "conclusão" da chamada Tradução do Novo mundo [coloco entre aspas, já que a essa altura sabemos que não houve tradução alguma] tenha sido anunciada oficialmente por volta de 1950, é sabido que Charles Russel, com o intuito de propagar as suas próprias ídéias sobre a Sagrada Escritura (e reinvidicando conhecimento da língua grega), pregava para os membros das Testemunhas de Jeová, tanto em cultos, como em publicações (a antiga revista Torre de Vigia e versões "corrigidas" dos evangelhos), essas novas versões. De que forma ele fazia isso? Ora, de má fé e mentindo, dizia ele que todas as traduções existentes até então eram obras falsas do verdadeiro conteúdo dos evangelhos,de maneira que ele próprio tendo profundo conhecimento da língua grega era capaz de corrigir para seus fiéis - e finalmente lhes oferecer o sentido correto daquelas passagens. Isto significa, por exemplo, que quando São João Evangelista fala da "glória do Filho unigênito", este deturpador dizia que não era do Filho unigênito, mas "a glória COMO SE FOSSE DE um filho unigênito".

A atitute de Russel chamou tanta atenção que até mesmo um reverendo da Igreja Batista do Canadá, se eu não me engano, publicou uma espécie de informativo intitulado "Algumas verdades sobre o Pastor Charles Russel", onde dizia que Russel não tinha qualquer conhecimento da língua grega, e que por isso não podia falar o que dizia.

Decorre desse fato o que mencionei mais acima, uma vez que Russel, indignado com a publicação, processou o reverendo por calúnia. No tribunal, quem acabou condenado foi ele, que não foi capaz de identificar o alfabeto grego.

Como mentor das principais heresias das TJ, Russel é, de fato, o responsável pela Tradução do Novo Mundo e pela deturpação do texto, uma vez que tudo o que fora modificado ali, o foi unicamente para atender às deturpações de seus ensinamentos: tudo aquilo que, em vida, ele afirmava.

Ora, por mais razões ainda é lícito chamá-lo de responsável pela injúria:

Primeiro: porque não houve qualquer tradução; é simplesmente absurdo localizar no espaço e no tempo, como você fez no comentário, uma coisa que nem sequer existiu. A chamada Tradução do Novo Mundo é uma mentira, uma alucinação, nunca aconteceu.

Segundo: o comitê inexistente da tradução inexistente não divulgou nomes dos responsáveis pela tradução. Isso é redundante, uma vez que não se pode divulgar nomes de fantasmas, mas acrescentemos a isso o fato de que ´nenhum dos membros poderia ser levado novamente a Julgamento (como tantos outros, como F.W. Franz, suposto especialista em hebraico, foi levado), mesmo que aceitassem mentir, colocando seus nomes lá, como especialistas. Tudo o que foi feito se resume à uma paráfrase patética, com todo tipo de absurdo, para se adequar às heresias da Seita, junto com algumas explicações risíveis sobre o Grego Antigo - explicações que deixam qualquer estudioso de grego, do nível mais elementar, indignado.

Espero ter esclarecido a dúvida sobre o verdadeiro responsável pelo pastiche da Bíblia publicada pela seita Testemunhas de Jeová.

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Notas

¹ Em literatura, "Pastiche" é uma obra que imita de maneira grosseira o estilo de outra; baseado numa obra já existente, o Pastiche difere na paródia no sentido em que o seu resultado final não beira ao plágio, mas produz um sentido original.

² Afirmar que Jesus Cristo é o Arcanjo Miguel é completamente absurdo; como todas as passagens da Bíblia negam isso, sugerimos ao leitor que abra aleatoriamente a Bíblia em qualquer página e veja por si mesmo.

(*) Luciana Lachance é estudante de letras da UFBA e autora do blog As Chamas do Lar Católico. Ela teve a bondade de nos enviar este importante artigo que com muito gosto publicamos para conhecimento de nossos leitores.
fonte:www.lepanto.com.br

* Paquistão: Recuo na proibição no uso do nome de Jesus Cristo nos torpedos.

Rádio Vaticano

O caso foi encerrado: as palavras Jesus e Cristo poderão ser escritas nos torpedos dos celulares paquistaneses depois de terem sido canceladas definitivamente da lista de nomes proibidos que em breve será distribuída às companhias telefônicas do país.

Decisivo neste sentido foi a intervenção do Ministro da Harmonia, o católico Akram Gill, que conversou diretamente com o presidente da Autoridades paquistanesa para as Telecomunicações, sublinhando como a medida poderia prejudicar a construção de um clima de serena convivência inter-religiosa no Paquistão.

A notícia da proibição dos nomes Jesus e Cristo fora divulgada dias atrás: os nomes se encontravam entre as 1.600 palavras proibidas nos torpedos e que serão bloqueadas num prazo de 7 dias para tutelar as mentes dos jovens. Imediata a reação da Conferência episcopal local que pediu oficilalmente o que teria de obsceno o nome de Jesus Cristo e denunciou a evidente violação do direito de evangelizar e professar a sua fé, sancionado pela Constituição do Paquistão.

Diversas organizações que lutam pela defesa dos direitos humanos viram na medida uma violação do direito à liberdade de palavra e de expressão como também uma clara intrusão na privacidade dos cidadãos. Ontem, a Igreja local expressou à agência Fides a sua satisfação em poder “continuar o seu trabalho de evangelização também utilizando as novas tecnologias”.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A Bíblia mal utilizada

"Então o Diabo lhe disse: 'Se és o filho de Deus, atira-te para baixo, porque está escrito..." (Mateus 4,5).

A Sagrada Escritura é uma lâmpada que ilumina o nosso caminho para a Casa do Pai (Salmo 119,105), porém, quando mal utilizada, pode nos levar a danos físicos e morais e até mesmo à perdição eterna. O próprio Diabo se valeu desta técnica para inutilmente tentar derrubar Jesus.

O profeta Amós anunciou (8,11): "Chegará o dia em que Deus mandará fome sobre a terra; não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir a Palavra de YHWH" . Como esta fome de ouvir a Palavra de Deus é inerente à natureza humana, que deseja conhecer o seu Criador, devemos, nesta busca, estar atentos às infinidades de doutrinas errôneas inventadas pelo homem, que tenta baseá-las na Bíblia mal-interpretada. Já o apóstolo Pedro advertia em 2Pedro 3,16, que haveria quem viesse a torcer o seu ensino para sua própria perdição.

Alguém disse: "Da Bíblia mal-intepretada pode se extrair até petróleo"...

Joseph Smith, fundador dos mórmons, baseando-se na ordem divina de Gênese 1,22 e 35,11 ("crescei e multiplicai-vos"), aprovou a poligamia.

Joseph F. Rutherford, 2º líder mundial dos Testemunhas de Jeová, apoiou a já conhecida recusa às transfusões de sangue, que tantas mortes causou entre eles, a partir do texto de Atos 15,20, quando a Igreja proclamou uma ordem transitória e circunstancial de vir a abster-se do sangue.

Os líderes dos Adventistas do 7º Dia, utilizando Êxodo-20,8 ("recorda-te do dia de sábado para santificá-lo"), obrigam os seus adeptos a observá-lo como faziam os judeus do Antigo Testamento e rejeitam o domingo, o "Dia do Senhor", próprio dos cristãos.

Os cristãos fundamentalistas (Igreja da Fé em Cristo Jesus e outras da mesma linha doutrinária), lendo Atos 8,16 ("unicamente tendo sido batizados em nome do Senhor Jesus"), dizem que os cristãos devem ser batizados apenas em nome de Jesus e não no nome das Três Pessoas da Santíssima Trindade, muito embora esta seja a ordem expressa de Cristo em Mateus 28,19.

A grande maioria das Igrejas Cristãs Evangélicas, citando Romanos 3,28 ("concluímos que o homem é justificado pela fé, sem as obras da Lei"), proclama que a justificação (salvação) é obtida somente pela fé sem obras, em oposição ao que diz Tiago 2,26.

Entre os pentecostais, têm surgido casos de pessoas virem à falecer - principalmente crianças - em razão de seus pais não recorrerem ao médico para tratar das suas doenças, já que crêem que, segundo Lucas 8,48, tudo pode ser curado apenas pela fé e as orações. No entanto, os judeus - o povo da Bíblia - recorriam aos médicos (Eclesiástico 39); e entre os apóstolos, havia um médico eminente: São Lucas (Colossenses 4,14).

Em San Luis Potosi, numa comunidade de pessoas que seguia esta linha doutrinária, algumas morreram ao inalar gas butano. O pastor lhes dizia que se tratava da ação do Espírito Santo (Heraldo de Chih, 1° de janeiro de 1992).

Os seguidores da urinoterapia (=beber da própria urina), justificam esta prática no texto de Provérbios 5,15 ("toma a água da tua própria fonte")!

As práticas mais absurdas podem ter apoio na Bíblia mal-interpretada; citar todas seria interminável. Para evitarmos ser vítimas destes e de outros danos tão terríveis, leiamos a Sagrada Escritura sempre seguindo a interpretação do Magistério da Igreja Católica, a quem Jesus conferiu esse ministério (Lucas 10,16) e não o que é proclamado à margem deste.

Traduzido para o Veritatis Splendor por Carlos Martins Nabeto do site http://www.apologetica.org

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Telecomunicações do Paquistão proibem escrever o nome Cristo em torpedos

No Paquistão é proibido escrever o nome “Jesus Cristo” em mensagens de texto do torpedo, enviados através dos telefones celulares. Foi o que estabeleceu a Autoridade das Telecomunicações do Paquistão com um procedimento que obriga as empresas de telefonia móvel a bloquear as mensagens de texto com algumas palavras consideradas vulgares, obscenas ou prejudiciais ao sentido de pudor. Entres as mais de 1.600 palavras proibidas, assinala à agência Fides uma fonte local, estão também “Jesus Cristo” e “Satanás”.

As empresas telefônicas têm sete dias de tempo para tornar operativa a disposição, mas as Igrejas cristãs e as organizações para os direitos humanos no Paquistão já anunciaram que recorrerão da decisão. O Secretário da Comissão para as comunicações sociais da Conferência Episcopal, Padre John Shakir Nadeen anuncia que a “Igreja Católica do Paquistão fará pressão sobre o governo para que elimine o nome de Jesus Cristo da lista proibida. Compreendemos o desejo de tutelar as mentes dos jovens, assinalando uma lista de palavras obscenas. Mas por que incluir o nome de Cristo? O que tem de obsceno? Banir o nome de Cristo é uma violação do nosso direito de evangelizar e fere os sentimentos dos cristãos”.

“Se a proibição fosse confirmada – acrescenta Padre John – seria certamente uma página negra para o país, um ulterior ato de discriminação para com os cristãos e uma violação da Constituição do Paquistão. Esperamos que o governo faça as oportunas correções”, destaca o sacerdote.
Organizações para a defesa dos direitos humanos e das liberdades dos cidadãos, como “Bytes For All”, anunciaram que contestarão o procedimento na Justiça, afirmando que a mesma “viola o direito de liberdade de palavra e expressão”.


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por
Rádio Vaticano

Papa Bento XVI se diz preocupado com o crescimento da Igreja Evangélica com sua “mensagem compreensiva e sincretismo religioso”

Segundo a agência de notícias EFE o Papa Bento XVI afirmou na última sexta feira que está preocupado com o crescimento das igrejas evangélicas na América Latina e na África.


Bento XVI disse que esse crescimento acontece porque as igrejas evangélicas apresentam uma mensagem aparentemente compreensiva e uma liturgia participativa, mas que essa abordagem adotada por essas igrejas trazem na verdade o “sincretismo religioso”. Em palavras do Papa “Isso garante um êxito, mas também resulta em pouca estabilidade”.


O líder católico disse que é importante que o cristianismo não se apresente como um sistema difícil, e tenha uma mensagem universal.


O Papa falou também dos fiéis que acabam regressando à igreja católica ou mudam para outras denominações evangélicas. E para que não aconteça a fuga de fiéis para essas igrejas, Bento XVI defende a adoção de uma mensagem “simples, profunda e compreensível”.


Essas afirmações foram feitas pelo Papa em conversa com jornalistas a bordo do avião que o levava a Cotonou, a capital do Benin na África: “É um país que recuperou a democracia, no qual há paz, liberdade, responsabilidade e justiça, e as religiões convivem no meio de um respeito recíproco” disse o Papa sobre a motivação de sua visita ao país africano.


Em encontro com jornalistas em cúpulas sobre a pacificação da África o religioso disse existir reconciliação, justiça e paz nas guerras que ainda existem no continente. “Muitas vezes as palavras foram maiores que as intenções, que a vontade de realizar esses acordos”, afirmou o líder religioso, que fez um apelo aos políticos e à sociedade para que enxerguem além do egoísmo.


“A humanidade se encontra em processo cada vez mais rápido de transformação, e para os povos africanos é um processo difícil, que exige a colaboração de todos”, observou o Papa ao lembrar que nas últimas 6 décadas a muitos dos países do continente africano passaram por rápidos processos de mudança.


A agenda do Papa em Benin inclui também uma homenagem ao cardeal Bernardin Gantin, morto em 2008: “Era um humanista, um homem de fé e um grande bispo africano, além de um homem muito inteligente”, afirmou.


O Papa defende que o continente tem muito a mostrar ao mundo. Na opinião de Bento XVI a África tem um “frescor” e “uma juventude cheia de entusiasmo” e que, apesar dos problemas, há “uma reserva de vida e de futuro” que todos nós devemos levar em consideração.


“A África é um grande pulmão espiritual para uma humanidade em crise de fé e esperança”, afirmou o Papa.

A Doutrina Luterana da Salvação



Martinho Lutero era um monge católico da Ordem de Santo Agostinho,também conhecida com Ordem dos Agostinianos. Muito se tenta combateros ensinamentos de Lutero com base numa análise de sua vida etemperamento. Não faremos isso neste trabalho, pois acreditamos que ospróprios ensinamentos do Pai da Reforma já dizem muito sobre si mesmos.Lutero não compreendia a Doutrina Católica acerca da salvação, a qualensinava que as obras na fé em Cristo colaboram com a Graça que nos salva.
Transcreveremos esta doutrina conforme consta no Catecismo Tridentino, pelo fato deste estar mais próximo da catequese católica dos tempos de Lutero:
“[...] Tudo atribuindo à Sua bondade [de Deus], agradecemos sem cessar Áquele que nos comunicou o Seu Espírito, por cuja valia nos encorajamos a chamar ‘Abba, Pai!’
Depois, consideraremos, seriamente, o que nos toca fazer, e o que nos toca evitar, a fim de conseguirmos o Reino do céu. Com efeito, Deus não nos chamou para a inércia e preguiça, porquanto chegou até a dizer: ‘O Reino do céu cede à violência, e são os esforçados que o arrebatam’ [Mt 11,12]. E noutra ocasião: ‘Se queres entrar para a vida, observa os Mandamentos’ [Mt 19,17]
Por conseguinte, aos homens não lhes basta pedirem o Reino de Deus, se de sua parte não houver zelo e diligência para o alcançar; precisam pois, colaborar vigorosamente com a graça de Deus [1Cor 3,9], e manter-se no caminho que conduz ao céu” (1)

Lutero tinha muito medo de não ser aceito por Deus, e não via nas obras de piedade que praticava qualquer ajuda em vencer as próprias inclinações pecaminosas. Sabemos ainda que ele foi levado ao convento não por vocação, mas para cumprir uma promessa que havia feito. Esta situação colaborava ainda mais para agravar sua vivência na religiosidade católica.

Por isso ele achava que as obras eram inúteis. Com efeito, úteis são somente as obras motivadas pela Graça mediante a fé em Cristo, conforme já vimos.

Sua situação lhe desmotivava cada vez mais, causando sérias angústias, até que um grande alento lhe veio quando leu Rm 1,17. A expressão paulina “o justo viverá pela fé” lhe foi suficiente para conceber que a salvação vem somente pela fé, e não depende das obras motivadas por ela.

A partir de então Lutero ensinava que bastava a Fé para que alguém estivesse salvo. Para ele Deus decretava a salvação do crente mediante a sua confissão de Fé em Jesus Cristo. Pelo fato de outros jovens estarem na mesma condição que ele, não foram poucos os adeptos de sua doutrina.

Já fora da Igreja Católica, Lutero na sua tradução da Bíblia para o alemão, adulterou Rm 1,17 adicionando o advérbio “somente” à expressão “o justo viverá pela fé”, ficando assim “o justo viverá somente pela fé”.

Estava lançada então a base da doutrina luterana da salvação, de forte caráter forense, pois nela Deus salva o homem por decreto e não por ação da Graça do Espírito Santo. Daí deriva a doutrina protestante pentecostal de que basta “aceitar” Jesus para estar (não ser) salvo. Para o protestante a Fé no Senhor não o levará à salvação, ela já salva, isto é, o crente não será salvo, mas já está salvo por causa de sua fé.

Lutero chegava mesmo a ensinar:
“Se és um pregador da graça, então pregue uma graça verdadeira, e não uma falsa; se a graça existe, então deves cometer um pecado real, não fictício. Deus não salva falsos pecadores. Seja um pecador e peque fortemente, mas creia e se alegre em Cristo mais fortemente ainda…Se estamos aqui (neste mundo) devemos pecar…Pecado algum nos separará do Cordeiro, mesmo praticando fornicação e assassinatos milhares de vezes ao dia” (2).

Claro que Deus quando começa a nos salvar por ação de Sua Graça, nos aceita do jeito que somos, com todas as nossas falhas e pecados. Pois só se salva o que precisa de salvação, se fôssemos perfeitos não precisaríamos de sermos recuperados por Deus. Com efeito, disse o Senhor: "Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores" (cf. Mt 9,13).

Aqui se encontrava mais um equívoco do ex-monge católico derivado da leitura de Rm 5,20: "Sobreveio a lei para que abundasse o pecado [pois sem lei não há transgressão]. Mas onde abundou o pecado, superabundou a graça".

Ora, no trecho acima S. Paulo não está ensinando que quanto à salvação Deus será indiferente aos pecados de quem confessou Jesus como Senhor e Salvador, mas que quanto maior for o pecado de alguém maior será a ação da Graça do Espírito Santo nele.

São Paulo está se referindo à ação santificante da Graça de Deus. O mesmo faria um médico ao se referir à ação curativa de um tratamento, dizendo: “onde abundou a doença, superabundou o remédio”. É o mesmo que dizer: a eficácia de um remédio depende do grau do mal que cura.

O proprio S. Paulo refuta Lutero em Rm 6. Porém, este capitulo da carta aos Romanos Lutero preferiu ignorar, como também ignorava a Epístola de S. Tiago, chamando-a de “epístola de palha” (3), pois ela era frontalmente contra sua doutrina de justificação somente pela fé.

Na sua tradução da Bíblia para o alemão, Lutero renegou esta carta a um apêndice, juntamente com os deuterocanônicos (4).

Mais tarde, na versão bíblica protestante KJV (King James Version) ou Versão do Rei Tiago, edição de 1611. A adição do “somente” em Rm 1,17 foi retirada, e a Carta de S Tiago, bem como os deuterocanônicos (5) voltaram à bíblia protestante.

Mesmo assim a “hermenêutica” luterana do “somente pela fé” ainda é a tradição na qual o protestantismo se fundamenta na sua elaboração da doutrina da salvação.

Notas
(1) Catecismo Romano. Edições Serviço de Animação Eucarística Mariana. Tradução de Frei Leopoldo Pires Martins, O. F. M. Pg 526-527.
(2) Carta a Melanchthon, 1 de agosto de 1521 (American Edition, Luther’s Works, vol. 48, pp. 281-82, editado por H. Lehmann, Fortress, 1963).
(3) 'Preface to the New Testament,' ed. Dillenberger, p. 19.
(4) Sete livros do AT rejeitados por Lutero. São eles Tobias, Judite, 1 e 2 Macabeus, Baruc, Sabedoria e Eclesiástico. Além dos acréscimos gregos de Daniel e Estér.
(5) Porém, no início do século XVIII os deuterocanônicos foram finalmente retirados das edições protestantes da Bíblia Sagrada.
Fragmento do ebook "A Graça, a Fé, as Obras e a Salvação" de autoria de Alessandro Lima*, Cap 3, pgs 25-27.
Autor:Alessandro Lima
Fonte: Sítio Veritatis
* O autor é arquiteto de software, professor, escritor, articulista e fundador do Apostolado Veritatis Splendor.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Os 30 pecados do músico católico

1- Fazer do altar um palco;
2- Impor sempre seu gosto pessoal;
3- Cantar por cantar;
4- Só toco se for do meu jeito ;
5- Ir sempre contra a idéia da equipe de celebração e do padre;
6- Escolher sempre as mesmas músicas;
7- Nunca sorrir;
8- Usar instrumentos desafinados;
9- Tocar músicas de novela em casamento;
10- Afinar os instrumentos durante a missa;
11- Colocar letra religiosa em música da parada ;
12- Nunca estudar liturgia;
13- Não prestar atenção na letra do canto;
14- Não ler o Evangelho do dia antes de escolher as músicas;
15- Cantar forte demais no microfone, ou seja, o seu é sempre o mais alto;
16- Volume dos instrumentos (muito) acima do volume dos microfones;
17- Coral que canta tudo sozinho;
18- Cantar só para exibir-se (estrelismo);
19- Distrair a assembléia com conversas paralelas durante a missa;
20- Não avisar ao padre as horas que serão cantadas;
21- Nunca ensaiar novas canções nem estudar o instrumento que ministra (voz, violão,teclado...);
22- Ensaiar tudo antes da missa;
23- Cantar músicas desconhecidas;
24- Usar roupa bem extravagante, que chame a atenção;
25- Fazer de conta que está em um show de rock;
26- Perder contato com a assembléia;
27- Músicas fora da realidade e do tempo litúrgico;
28- Fazer o máximo de barulho;
29- Não ter vida interior, oração com o Ministério inteiro ou falsa humildade;
30- Repetir no fim de cada celebração: vocês são ótimos / eu sou apenas o máximo!

Fonte:

Paróquia Cristo Rei

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Castidade conjugal: AMOR triunfante entre duas pessoas sexuadas e felizes!

Tomás MelendoFonte: Blog Carmadélio



Falar de castidade em pleno século XXI pode parecer chocante e anacrônico. Talvez porque se costuma associar – erroneamente – esse termo a um conjunto de negações completamente alheias ao amor, chegando mesmo a equipará-lo à simples abstenção do trato corporal.

Para São Josemaria Escrivá, pelo contrário, a castidade conjugal é uma virtude tremendamente afirmativa: “é uma triunfante afirmação do amor” (Sulco, n. 831). Ele explicava-o assim: “A castidade – que não é simples continência, mas afirmação decidida de uma vontade enamorada – é uma virtude que mantém a juventude do amor, em qualquer estado de vida” (É Cristo que passa, n. 25).

Referida aos casados, a castidade é a virtude que torna possível que aos quinze, vinte, vinte e cinco ou muitos mais anos de matrimônio, cada cônjuge esteja tão enamorado do outro como naquele dia já distante em que os dois uniram suas vidas. E até mais: porque cada um é para o outro agora muito mais amável e arrebatador do que antes, já que o carinho prolongado leva a descobrir e aprofundar nas riquezas pessoais e na beleza do outro.

A castidade é portanto algo muito grande, excelso, positivo, que não se reduz a um conjunto de proibições: vai muito além dos domínios do mero uso dos órgãos genitais. Seu objeto próprio – como o de qualquer virtude – é o amor: neste caso o amor de duas pessoas sexuadas – homem e mulher – precisamente enquanto tais. E a sua finalidade é a de fazer com que esse carinho desenvolva-se e frutifique em todas e em cada uma das suas dimensões: não somente nas diretamente relacionadas com o trato corporal ou genital.

AUMENTAR O CARINHO

Entende-se então que o principal e mais definitivo ato dessa virtude consista em fomentar positivamente – com as mil e uma espertezas que o engenho amoroso descobre – o amor ao outro cônjuge.

Por isso – para vivê-la em toda a sua grandeza – é oportuno que cada um dos dois dedique todos os dias uns minutos para escolher qual detalhe ou detalhes de carinho e de delicadeza empregará para dar ao outro uma alegria e para fazer subir a qualidade e a temperatura do amor mútuo. Com igual empenho deverá empregar todos os meios ao seu alcance para que as manifestações de afeto escolhidas sejam levadas à prática, para que o trabalho profissional e as outras ocupações não façam delas simples “boas intenções”.

Do mesmo modo, um marido apaixonado tem de estar disposto a repetir muitas vezes por dia à sua esposa, junto com outras manifestações de afeto, que a ama. É claro que ela já o sabe! Mas ela tem uma necessidade quase absoluta de escutar muitas vezes essa confirmação tão boa: é uma delicadeza aparentemente mínima, mas que a reconforta e lhe dá vigor para continuar na luta – às vezes ingrata – por levar adiante o lar e a família. O marido, por sua vez, além de agradecer também em muitos casos que a esposa lhe faça uma declaração paralela, precisa pronunciar essas palavras para reforçar – mediante uma afirmação expressa e tangível – a têmpera do seu amor e da sua fidelidade.

Além disso, e para pôr outro exemplo, marido e mulher devem esforçar-se também para surpreender o seu par com alguma coisa que ele não esperava e que revele o interesse e apreço por ele. Não só nas datas festivas, nas quais essas manifestações “já são esperadas”, mas justamente nos dias em que não existe nenhum motivo aparente para ter uma atenção especial… a não ser o carinho apaixonado dos cônjuges, sempre vivo e sempre crescente! Tendo em conta, por outro lado, que o importante é esse olhar para o outro, dedicar-lhe tempo e atenção, e não necessariamente o valor material daquilo que se oferece.

Na mesma linha, para viver a plenitude do amor que estamos considerando, torna-se imprescindível que os cônjuges saibam encontrar – vencendo a preguiça inicial que às vezes pode vir – momentos para estarem a sós: para conversar e descansar nas melhores condições possíveis. Sem fazer disso um absoluto, e a título de simples sugestão, uma tarde ou uma noite por semana dedicada exclusivamente ao casal, além de facilitar enormemente a comunicação, constitui um dos melhores meios para que a vida de família – e, portanto, o carinho para com os filhos – progrida e consolide-se até dar frutos maduros de qualidade pessoal. Por isso o cuidado e os mimos ao outro cônjuge devem antepor-se às obrigações de trabalho, aos compromissos sociais e até mesmo – valha o paradoxo – ao cuidado “direto” das crianças… esse cuidado irá tornar-se mais potente com o maior amor mútuo dos pais.

FOMENTAR A ATRAÇÃO

Tendo tudo isso em vista, compreende-se facilmente que é um ato de virtude – da virtude da castidade, concretamente – fazer tudo o que esteja ao nosso alcance para aumentar a atração, também a estritamente sexual, nossa e do nosso cônjuge.

Em particular, parece ser mostra de bom senso aproveitar o gozo profundo que Deus uniu ao abraço amoroso pessoal e íntimo para resolver pequenas discrepâncias ou desavenças surgidas durante o dia, para pôr fim a uma situação de desgaste, ou para relaxar naqueles momentos em que a vida profissional ou familiar dele ou dela estejam gerando tensões de um modo especial. Por isso, entre outras coisas, ambos terão que prestar atenção ao seu aspecto físico.

Além disso, é imprescindível – e agora tocamos uma questão mais de fundo e de conjunto – que ambos os esposos saibam apresentar-se e contemplar um ao outro, ao longo de toda a sua vida, pelo menos com o mesmo primor e enfeite com que o faziam em seus melhores momentos de namoro. Agir de outra maneira, deixar que o amor esfrie ou petrifique-se, equivale a pôr o cônjuge na beira de um abismo, dando-lhe ocasião para que procure fora do lar o carinho e as atenções que todo ser humano necessita.

Situada nesse horizonte vital, a mulher deve estar persuadida de que a fecundidade torna-a mais bela, e de que seu marido possui a suficiente qualidade humana para saber apreciar a nova e gloriosa formosura que provém da sua condição de mãe.

A maternidade reiterada certamente supõe romper certos “moldes e proporções” que determinados cânones de beleza feminina lutam por impor a todos nós. Mas até o menos perspicaz dos maridos, se está deveras apaixonado, percebe o esplendor que essa “desproporção” traz consigo: reconhece que sua mulher é mais bonita – e inclusive sexualmente mais atrativa – do que aquelas que se pavoneiam com um arremedo de beleza reduzido a “centímetros” e “curvinhas”.

Por pouca sensibilidade que tenha, um homem descobre encantado no corpo da sua mulher: (1) o reflexo do seu próprio amor de marido e de pai; (2) a marca dos filhos que esse carinho gerou; e (3) o cartão de visitas do Amor infinito de todo um Deus Criador, que demonstrou sua confiança ao dar a vida e fazer com que se desenvolvesse no seio da esposa cada uma dessas criaturas… Como poderá não se sentir cativado por tantos e tais enriquecimentos?

Depois de tantos anos de casado, e de relacionamento com outros casais, às vezes sinto a necessidade de pedir às esposas que sejam do “jeito que o seu marido gosta”… e alegrem-se plenamente por isso. E que nunca pretendam – sobretudo com o passar dos anos – ser “do jeito que elas próprias gostem” (elas costumam ser as críticas mais ferozes de si mesmas), nem jamais admitam comparações com amigas nem com nenhuma outra mulher… e muito menos com as mais jovens. Que acreditem piamente nos seus maridos quando eles dizem que elas estão lindas, sem fazer a mínima reserva, nem mesmo interior… Toda mulher que se entregou de verdade – esposa e mãe – deve ter a convicção inamovível de que a sua beleza radicalmente humana aumenta na exata medida em que a sua doação ao marido e aos filhos vai sendo cada vez mais atual e operativa.

SÓ VOCÊ E NINGUÉM MAIS

A outra face da virtude da castidade – negativa em aparência, mas também derivada dessa mesma necessidade de fazer crescer o carinho mútuo – pode ser concretizada na gozosa obrigação de evitar tudo o que possa esfriar o amor ou pô-lo entre parênteses, nem que seja por poucos minutos. Essa renúncia tem, portanto, um sentido eminentemente positivo: trata-se – também nisso – de fazer com que o amor conjugal amadureça e alcance a sua plenitude. Esse ponto não deveria ser esquecido se queremos entender a fundo o verdadeiro significado da virtude da castidade, o seu valor tremendamente afirmativo.

Se pensarmos nos que estão unidos pelo matrimônio – como até aqui estamos fazendo –, essa afirmação, levada a sério, converte-se num critério claro e delicadíssimo de amor ao cônjuge. Para o homem casado não pode existir outra mulher (enquanto mulher) além da sua. Esse homem (o mesmo poderia afirmar-se, simetricamente, quanto à esposa) obviamente irá relacionar-se com pessoas do sexo oposto: companheiras de trabalho, secretárias, alunas, gente com quem coincidirá em viagens… E a educação e o respeito o levarão a comportar-se com elas com polidez e deferência. Mas não tratará nenhuma delas enquanto mulher – pondo em jogo a sua condição de homem, que já não lhe pertence – mas simplesmente enquanto pessoa.

Isso, que pode parecer à primeira vista excessivamente teórico e até artificial, tem uma tradução muito clara e prática: tudo aquilo que faço com a minha mulher justamente por ser mulher devo evitar fazer com qualquer outra, custe o que custar. Não posso compartilhar com mais ninguém as coisas que compartilho com a minha esposa.

Embora estejamos falando para pessoas aparentemente maduras, nesse ponto é muito fácil ser ingênuos. Isso porque, em princípio, depois de tantos anos convivendo diariamente com o nosso par – nos momentos de alta e de baixa –, qualquer outra mulher (ou qualquer outro homem) está em melhores condições que a nossa (ou o nosso) de mostrar-nos – intermitentemente – a sua face mais amável, nesses isolados espaços de trato mútuo. Não vemos o seu aspecto desarrumado quando acaba de acordar – quando nem parece que é ela (ou ele) –; não a (ou o) vemos quando está cansada (ou cansado); não temos que resolver com ela (ou com ele) os problemas dos filhos nem os quebra cabeças de uma economia não muito folgada…

Elas ou eles, arrumados, dispostos – como por instinto e com a mais limpa das intenções – a agradar e a cair bem, podem dar de si o melhor que possuem, sem o contrapeso dos momentos duros e de fraqueza que forçosamente são vividos dentro do matrimônio. Além disso, costumam ser mais jovens, mais compreensivos (entre outras coisas porque não nos conhecem bem), e estão enfeitados passageiramente com muitas prendas – um tanto artificiais – que fazem a sua personalidade brilhar aos nossos olhos (que nesses momentos não são lá muito perspicazes)… e que a convivência diária e duradoura sem dúvida devolveria às suas reais dimensões.

Para rematar essa idéia, e para ir terminando o que de outra forma seria interminável, acrescentarei que quando uma mulher diferente da nossa conhece os problemas que sofremos no nosso lar e no nosso matrimônio, é quase impossível que deixe de compreender-nos e de sentir por nós uma sincera compaixão. Como também é improvável – embora por motivos muito diferentes – que um homem deixe de entender os problemas de uma mulher casada, se ele dispuser-se a ouvi-los. Nos dois casos, faz falta ter a suficiente categoria – hoje infelizmente rara – para ficar mal e rejeitar, de maneira educada porém decidida, qualquer tipo de confidências como essas.

Tudo isso é, no entanto, necessário para não brincar com a felicidade própria e alheia e para não pôr nossos filhos em apuros, vendendo a grandeza profunda de uma vida de família plenamente vivida em troca do deslumbramento superficial de uns momentos satisfação egocêntrica. O amor que impregna o nosso lar levar-nos-á a prescindir de tais satisfações aparentes, visando robustecer os fundamentos da nossa felicidade no matrimônio.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Acampamento de cura e libertação-Canção nova-SP

O perdão é o caminho para a cura

Vocês sabem que o Evangelho começa com Jesus recebendo o Espírito Santo, Ele também recebe a força do Espírito para realizar as boas obras, como resultado da experiência do batismo no Rio Jordão, Ele foi em todos os lugares e a todas as pessoas que se apresentavam a Ele, dava-lhes a Boa Nova, curava os doentes e os que estavam sobre o poder do mal.

Fazer o bem, não é só fazer obras sociais. São Pedro diz que Jesus foi a todos fazendo o bem, e lembra que o bem, era curar os que estavam sobre o poder de satanás. Pedro não esquece do segredo de Jesus, Jesus estava com o Pai sempre repleto do Espírito Santo. Se não somos capazes de fazer o que Jesus fazia é porque Deus não está conosco, não estamos repletos do Espírito Santo, essa é a parte central da Boa Nova do Senhor.

No ministério de cura e libertação orientamos o que cada um precisa para experimentar a cura. É preciso viver a vida em maturidade emocional, para que possamos fechar as portas das emoções que abrimos para satanás. Como reconhecer que o inimigo está trabalhando? Nós vemos o inimigo afetando nossa vida em várias áreas, principalmente na nossa vontade para que ela esteja sob a vontade dele com vícios de álcool e droga. São áreas que podem estar sob poder de satanás.

Jesus foi tentado a fugir dos soldados romanos, mas Ele fez uma oração que devemos fazer sempre: “Pai, se é possível que eu não passe por esse sofrimento, mas que não seja feita a minha vontade, mas a Sua vontade”. É a melhor e mais curta oração que podemos fazer. Assim, Jesus pôde se libertar da tentação de satanás que queria dominar a Sua vontade. Jesus nos ensina isso na oração do Pai-nosso. “Que seja feita a vontade de Deus aqui na terra como no céu”, é a melhor oração que podemos fazer. No início de meu ministério eu fazia só oração de exorcismo, e vinha tanta gente que eu não tinha tempo de fazer as orações de exorcismo, e fazia a Oração do Pai-nosso, a melhor oração.

"Antes de rezar pedindo libertação precisamos, acima de tudo, perdoar quem nos feriu" Padre Rufus

O inimigo não ataca só a nossa vontade, mas também a nossa mente. Muitas vezes não pensamos como Deus pensa, mas como o inimigo pensa. Pensamos com sentimentos de medo, inveja, e não sentimentos de paz, mas Jesus diz que nos dará a paz. São Paulo diz que Jesus não nos dá somente a paz, mas Ele é a paz.

O inimigo também pode atacar o nosso corpo. Encontro com pessoas com supostas doenças físicas, mas percebo que muitas das doenças não tem origem física. O que o inimigo mais quer atacar nesses tempos é a família, principalmente pelo pai alcoólatra. O inimigo quer atacar as famílias pelo aborto e abuso sexual de menores.

Precisamos ter nossas casas abençoadas, usando sal abençoado. E você não pode esquecer as fontes do mal, elas podem nos atingir até através da nossa árvore genealógica. Podem chegar através das pessoas que estão no mesmo ambiente que nós, até da nossa própria família. Não vamos culpar somente os outros, as vezes buscamos ajuda com o inimigo de Deus, porque estávamos em desespero, é falta nossa. Fazendo assim, nos expomos as forças de satanás.

"Muitas vezes não pensamos como Deus pensa, mas como o inimigo pensa", alerta Padre Rufus

Como o mal sai do inimigo e chega a mim? Até mesmo com coisa para comer e beber, ou fingindo de bonzinho e nos dando presente, através de imagens compradas em santuário, mas com má intenção. Muitas vezes somos cristãos medíocres, nos comportamos como pagãos, tendo mais fé nas coisas do mundo que nas coisas de Deus.

Nós padres precisamos pedir ao Senhor o dom da fé para que possamos proporcionar paz e cura ao nosso povo. Jesus deu aos discípulos o segredo do ministério: “aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas, porque vou para junto do Pai” (João 14, 12). Eu fico pensando como Jesus fala uma coisa dessa, que faremos coisas maiores que Ele. Ele não é invejoso, que Salvador maravilhoso nós temos, não tem ninguém como ele.

Antes de rezar pedindo libertação precisamos, acima de tudo, perdoar quem nos feriu, sem isso não acontece a cura, não acontece libertação. E o segundo bloqueio para nossa libertação é quando não arrependemos do mal que fizemos e culpamos outras pessoas. A Bíblia diz que somos todos pecadores e precisamos confessar nossos pecados todos os dias, precisamos pedir perdão a todas as pessoas que ferimos, principalmente os que estão próximo a nós. Arrependimento não é só com Deus, o problema é entre nós, temos que perdoar entre nós.

E o último bloqueio para a libertação é não ter renunciado as seitas ocultas, esse é maior bloqueio para a libertação, e com frequência as pessoas pensam que não precisam renunciar, e isso é da cultura. Esse é um problema do Brasil, acham que não é necessário e não conseguem renunciar a todas as práticas ocultas que participaram, somente quando remove esse bloqueio, podemos rezar pela libertação.

Por:
Padre Rufus Pereira
Sacerdote da Arquidiocese de Bombaim (Índia). Vice-presidente da Associação Internacional de Exorcistas.

Por que há briga e rancor nos casamentos?

Paulo e Sofia são arquitetos, casados há oito anos, com dois filhos. De uns tempos para cá a convivência está se tornando insuportável. Paulo, na última sessão de terapia, desabafou: “Não está dando mais para aguentar. Brigamos por qualquer motivo. Ontem combinamos de ir ao cinema, mas na última hora apareceu um possível novo cliente no escritório. Tive que ligar para Sofia e desmarcar. Ela devia entender, mas não. Tudo é pretexto para discussões intermináveis. Não devia ter voltado para casa; brigamos até às quatro horas da manhã! O pior é quando é na frente de outras pessoas. No sábado passado, quando estávamos saindo com um casal amigo para almoçar, a briga foi por causa de uma vaga para estacionar o carro. O clima ficou péssimo. As pessoas ficam sem jeito e nunca sei como contornar essa situação. Parece que é impossível vivermos em paz. Isso sem contar o mau-humor e as caras amarradas, que são constantes. Sei que a culpa não é somente dela. Também fico sem paciência e, em alguns momentos, digo coisas agressivas. Na verdade, o que não sei é por que ainda ficamos juntos”.

Como no mundo ocidental há a ideia de que ninguém é inteiro, faltando um pedaço em cada um, com o casamento as pessoas imaginam que estarão de tal forma preenchidas, que nada mais vai lhes faltar. A ideia de ter enfim encontrado “a pessoa certa”, “a alma gêmea”, “a outra metade”, faz com que a satisfação das necessidades e carências pessoais seja vista como dever do parceiro. Além disso, se estabelece uma relação simbiótica propícia para que ambos projetem, um no outro, seus aspectos que consideram inaceitáveis, vergonhosos, sujos. Em pouco tempo o outro se torna insuportável, porque passa a ser visto como um poço de defeitos — os próprios e os que foram projetados nele pelo parceiro.

O psicoterapeuta José Ângelo Gaiarsa não tem dúvidas quanto ao ódio que pode se desenvolver num casamento. “Já vi casais cuja única finalidade na vida era infernizar e torturar o outro o tempo todo, em cada frase, em cada olhar. O horror dos horrores. Só dois prisioneiros vitalícios obrigados a morar para sempre na mesma cela poderiam desenvolver sentimentos tão terríveis; e só dois que se proibiram de admitir outra pessoa ou qualquer outra atividade na própria vida chegam a esse ponto de miséria moral e de degradação recíproca.”

Se a pessoa só é aceita enquanto corresponde à expectativa do outro, ela fica presa num papel e não pode sair dele. Devido ao descompasso entre o que se esperava da vida a dois e a realidade, as frustrações vão se acumulando e, de forma inconsciente, gerando ódio. Eles se cobram, se criticam e se acusam. Para Virginia Sapir, terapeuta de casais, por causa da sensação de fracasso, o que mais se vê no casamento são sentimentos de desprezo e raiva, de um para o outro, e de cada um por si.

O psicoterapeuta José Angelo Gaiarsa afirma não conhecer rancor pior que o matrimonial. “A maior parte dos casamentos, durante a maior parte do tempo, são de precários a péssimos. A cara das pessoas nessa situação fica de uma feiúra moral que assusta. O clima em torno dos dois é literalmente irrespirável, sobretudo por acreditarem ambos que têm razão.”

Para ele, o rancor matrimonial, acima de tudo amarra, pega você de qualquer jeito, imobiliza, como se você tivesse caído numa teia de aranha. Quanto mais você se mexe, mais se amargura e raiva sente. Raiva — que faz brigar; mágoa — que faz chorar. A mistura das duas é o rancor, um ficar balançando muito e muito tempo entre o homicídio e o suicídio. E cometendo ambos ao mesmo tempo, conclui ele.

Contudo, até chegar a esse ponto, o casal se esforça para manter a fantasia do par amoroso idealizado. Toleram demais um ao outro, fazendo inúmeras concessões, abrindo mão de coisas importantes, acreditando que é necessário ceder. Como nem sempre isso traz satisfação, eles se cobram, se criticam e se acusam. As brigas se sucedem. Dependendo do casal, as acusações podem se renovar ou ser as mesmas, sempre repetidas. Em muitos casos, os parceiros dependem do outro emocionalmente, precisam do parceiro para não se sentirem sozinhos e, principalmente, para que seja o depositário de suas limitações, fracassos, frustrações e também para responsabilizá-lo pela vida insatisfatória que levam.

O longo tempo de convívio pode transformar os dois ou então tornar cada um mais preso a seu próprio jeito e hábitos. Isso para se defender das cobranças, vindas do outro, para que se modifique. A consequência é um deles se tornar mais rígido, impedido de se desenvolver.

Muitos casais ficam juntos, principalmente, por hábito e por dependência. Mas com tanta necessidade do outro não é raro haver um sentimento de ódio por ele, mesmo que inconsciente.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Apenas leia e reflita!

Um jovem que trabalhava no exército era humilhado por ser CRISTÃO. Um dia seu superior querendo humilhá-lo na frente do pelotão chamou o soldado e disse:
Jovem aqui, pegue esta chave, vá até aquele Jipe e estacione ali na
frente. O jovem disse: Não sei dirigir. Então disse o superior, peça
ajuda a seu Deus. Mostre que Ele existe. O soldado pegou a chave e
começou a orar, depois ligou o veículo, manobrou e estacionou
perfeitamente. Ao sair do Jipe o soldado viu todos de joelhos, chorando e dizendo: Nós queremos teu Deus.
O jovem soldado espantado, perguntou
o que estava acontecendo. O superior chorando abriu o capô do Jipe e mostrou para o jovem que o carro estava sem motor.

O jovem então disse: Estão vendo? Esse é o Deus que sirvo. O Deus do
impossível. O Deus que traz a existência aquilo que não existe!

sábado, 12 de novembro de 2011

Primeiro Concílio de Constantinopla 381

O Primeiro Concílio de Constantinopla se realizou em 381, foi debatida a natureza de Cristo e o arianismo. Sendo este o primeiro Concílio Ecumênico realizado em Constantinopla, foi convocado de forma cesaropapista por Teodósio I em 381. O concílio reconfirmou o Credo Niceno com algumas modificações, e tratou de outros assuntos teológicos. O concílio reuniu-se na Igreja de Santa Irene de maio a julho de 381. É reconhecido como o segundo concílio ecumênico pela Igreja Católica, Nestoriana, Ortodoxa e uma série de outros grupos cristãos.

Controvérsias e declarações
Até cerca de 360, debates teológicos tratavam principalmente da divindade de Jesus, a segunda pessoa do Trindade. No entanto, o Concílio de Nicéia não esclareceu a divindade do Espírito Santo, a terceira pessoa da Santíssima Trindade, que se tornou um tema de debate, sendo que os macedonianos negavam a divindade do Espírito Santo.

O concílio foi presidido sucessivamente por Timóteo de Alexandria, Manuel da Antioquia, Gregório Nazianzeno e Nectario, arcebispo de Constantinopla. O concílio reconfirmou o credo niceno, como uma verdadeira exposição de fé ortodoxa, e desenvolveu uma declaração de fé que incluía a linguagem de Niceia, mas ampliou a discussão sobre o Espírito Santo para combater a heresia dos macedonianos. É o chamado Credo Niceno-Constantinopolitano e foi um comentário sobre a declaração original de Niceia. Expandiu-se o terceiro artigo do credo para lidar com o Espírito Santo, assim como algumas outras mudanças. Sobre o Espírito Santo o artigo de fé, disse que é "o Senhor, o Doador da vida, que procede do Pai, com o Pai e o Filho é adorado e glorificado". Com isso ficou estabelecido que o Espírito Santo deve ser do mesmo ser (ousia) que Deus Pai. Esta decisão do concílio sobre o Espírito Santo também deu apoio oficial para o conceito de Trindade.

O Primeiro Concílio de Constantinopla não tinha originalmente a intenção de ser um concílio ecumênico, mais apenas regional, motivo pelo qual os bispos ocidentais e o Papa Dâmaso I foram ignorados. Somente em 451, o Concílio de Calcedônia considera o Primeiro Concílio de Constantinopla só foi reconhecido pelo Ocidente como ecumênico no século VI pelo Papa Hormisdas e mesmo assim a validade do terceiro cânone, que cria o patriarcado de Constantinopla não foi aceito pelos papas, argumentando que violava o cânon sexto do Concílio de Nicéia, os direitos de Alexandria e Antioquia e que o Bispo de Roma baseava sua autoridade no fato de ser o sucessor de São Pedro e não o bispo da capital imperial.

Cânones

Foram emitidos sete cânones, quatro eram de caráter doutrinário e três disciplinares.

O primeiro cânone é uma importante condenação dogmática do arianismo, e também de Macedonianismo.

O segundo cânone renova a legislação do credo niceno impondo os bispos diocesanos a observância dos limites patriarcais.

O famoso terceiro cânone decreta de forma pouco clara a criação de um patriarcado para Constantinopla: “O Bispo de Constantinopla, no entanto, deve ter a prerrogativa de honra, após o Bispo de Roma porque Constantinopla é Nova Roma”. Esse decreto deve-se ao fato que em 330 a capital do império romano foi transferida para Constantinopla, assim a cidade tornou-se um centro político e eclesiástico de grande importância.

O quarto cânone declara a invalidade da consagração de Máximo I de Constantinopla, filósofo e rival de Gregório de Nazianzo, como Bispo de Constantinopla. O quinto cânone foi aprovado no ano seguinte em 382, e é em relação aos bispos ocidentais, e ao Papa Dâmaso I.

O sexto cânone pode pertencer ao ano de 382, bem como, foi aprovado no Concílio de Trulo e fala sobre os bispos acusados de irregularidades.

O sétimo cânone refere-se aos procedimentos para receber certos hereges na igreja.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

PENSAMENTOS E POEMAS DE MADRE TEREZA DE CALCUTA

ASSIM MESMO

Muitas vezes as pessoas são egocêntricas, ilógicas e insensatas.
Perdoe-as assim mesmo.

Se você é gentil, as pessoas podem acusá-lo de egoísta, interesseiro.
Seja gentil, assim mesmo.

Se você é um vencedor, terá alguns falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros.
Vença assim mesmo.

Se você é honesto e franco, as pessoas podem enganá-lo.
Seja honesto assim mesmo.

O que você levou anos para construir, alguém pode destruir de uma hora para outra.
Construa assim mesmo.

Se você tem Paz e é Feliz, as pessoas podem sentir inveja.
Seja Feliz assim mesmo.

Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante.
Dê o melhor de você assim mesmo.

Veja que, no final das contas, é entre você e DEUS.

Nunca foi entre você e as outras pessoas.
Madre Teresa de Calcutá

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Para refletir...

Qual é o seu projeto de vida?


Acredito que uma das maiores responsabilidades que temos é construir nossa própria vida. Nem sempre é uma tarefa fácil, e não é a toa que custa nossa vida toda né… Mais que uma responsabilidade nossa, é acima de tudo um desafio que dá sabor a vida. Mas sem projeto não rola, não saberemos onde estamos e nem onde devemos chegar. Mas e ai como vc tem projetado sua vida? Quais têm sido suas táticas, estratégias e caminhos trilhados no projeto de vida para alcançar seus objetivos?

domingo, 6 de novembro de 2011

A Teoria da Evolução e os órgãos vestigais

Alessandro Lima
www.veritatis.com.br

Introdução

A teoria da evolução apresenta como evidência de evolução a existência de órgãos em animais, que aparentemente não têm função, porém, ao analisarmos mais detalhadamente estas supostas evidências veremos que a existência destes órgãos não implica que estes são realmente vestígios de órgãos herdados de antepassados evolutivos, pois já se sabe que eles possuem funções que antes eram desconhecidas.



Órgãos sem função? Será mesmo?

Todos os órgãos endócrinos e linfáticos já foram considerados vestigiais, no século XIX afirmava-se que no corpo humano havia aproximadamente 180 órgãos vestigiais, e ainda em 1971, a Encyclopaedia Britannica reivindicou mais de 100 órgãos que restavam como vestígio no ser humano, e até mesmo órgãos extremamente importantes como a glândula paratireóide eram considerados como vestígios simplesmente porque suas funções não eram compreendidas. Como a ciência biomédica progrediu, atualmente há reservas para se afirmar que existem órgãos sem função, mas, apesar disto, livros de ensino citam alguns órgãos como sendo vestígios que provam a evolução. Os exemplos de órgãos vestigiais mais freqüentemente usados são o cóccix e apêndice humanos.

Análise do Cóccix

O cóccix é um pequeno osso que termina a coluna vertebral na parte inferior. Os evolucionistas afirmam que este osso é um vestígio da cauda de nossos antepassados. A coluna vertebral é uma seqüência linear de ossos que como quase tudo que se conhece, tem um começo e um final, mas onde quer que termine, os evolucionistas insistem em chamar o final de vestígio de um rabo. Esta idéia é erroneamente aceita principalmente pelo fato de que os livros de biologia ainda dão a impressão errônea que o cóccix humano não tem nenhuma função além de provar a existência da evolução, porém, o cóccix tem funções importantes, serve como um ponto para anexar vários músculos pélvicos, formando o diafragma pélvico. O cóccix, com seu diafragma pélvico, mantém fixos muitos órgãos em nossa cavidade abdominal evitando que estes literalmente caiam por entre as pernas. Alguns dos músculos do diafragma pélvico também são importantes para o controle de eliminação de dejetos de nosso organismo pelo intestino reto.

Análise do Apêndice humano

O apêndice humano também é citado pelos evolucionistas como vestígio de nosso passado evolutivo, sendo uma sobra inútil, um órgão atrofiado pela falta de uso, por não mais se comer, por exemplo, carne crua ou vegetais mais resistentes em termos de digestão. Muitos livros que ensinam a teoria da evolução afirmam que o apêndice humano é um vestígio de cécum (a primeira parte do intestino grosso, também chamado ceco) de nossos antepassados evolutivos vegetarianos. O cécum é uma bolsa próxima ao início do intestino grosso, que provê um espaço adicional para a digestão. Em alguns animais vegetarianos, como vacas, por exemplo, o cécum contém bactérias especiais que ajudam na digestão de celulose. O apêndice não é um vestígio de cécum, pois quase todos os mamíferos têm um cécum e muitos deles também têm um apêndice. Da mesma forma que as amígdalas, e os tecidos adenóides, que também já foram considerados órgãos vestigiais, o apêndice é um órgão linfático (parte do sistema imunológico do organismo) que produz anticorpos contra infecções no sistema digestivo, sua remoção aumenta a suscetibilidade de uma pessoa para leucemia, a doença de Hodgkin, câncer do cólon e câncer dos ovários. Acreditando plenamente na crença da teoria da evolução, de que o apêndice era apenas um vestígio de nossos antepassados menos evoluídos, muitos cirurgiões removiam apêndices saudáveis como mera precaução para impedir que um problema futuro ocorresse ou sempre que o apêndice estava na cavidade abdominal. Atualmente, a remoção de um apêndice saudável, na maioria das circunstâncias, seria um considerável erro médico, estando provado que idéias evolutivas não científicas foram prejudiciais para o avanço de verdadeira ciência. Não existem órgãos sem funções (vestigiais), existem órgãos com funções ainda não muito esclarecidas (o próprio apêndice ainda não têm todas suas funções muito bem esclarecidas). Porém, mesmo que órgãos vestigiais existissem de fato, isto não seria evidência de evolução, mas de degeneração ou perda, sendo que a maior proposta da teoria da evolução sugere justamente o contrário: surgimento ou adaptação de órgãos para novos propósitos.

As descobertas da Medicina

Apesar de evolucionistas ainda afirmarem que determinados órgãos são vestigiais, a literatura médica já apresenta a funcionalidade destes órgãos. Uma obra, por exemplo, é o livro "Bogliolo - Tratado de Patologia".

Nos machos de todas as espécies de mamíferos, inclusive no homem, existem glândulas mamárias desativadas, porém, apesar da cultura de massa relacionada à teoria da evolução, nenhuma autoridade científica que crê na teoria evolutiva sugeriu que estes órgãos são vestígios evolutivos. As glândulas mamárias não são inúteis para as espécies, são rudimentares apenas nos machos. Machos e fêmeas se desenvolvem de embriões quase idênticos, os quais, em uma fase inicial do desenvolvimento, ficam masculinos ou fêmeas conforme a influência dos genes nos cromossomos de sexo. As mesmas partes de um embrião pode produzir órgãos de sexo masculino ou feminino e glândulas mamárias que se desenvolverão ou permanecerão rudimentares conforme o sexo. Em humanos, podem estar quase todos os componentes de órgãos femininos em forma rudimentar nos homens, e o contrário também é verdade, mulheres também possuem órgãos masculinos de forma rudimentar. Assim, a presença de órgãos rudimentares nos adultos não nos fala algo sobre evolução, mas nos conta bastante sobre embriologia.

Conclusão

Conforme pudemos observar os argumentos dos ateus em defesa da sua fé (a Teoria da Evolução), não encontrar qualquer corroboração biológica ou médica. Por isso que eu sempre digo que para ser ateu é preciso ter muito mais fé que os teistas.

A Teoria da Evolução e os órgãos vestigais

Alessandro Lima
www.veritatis.com.br

Introdução

A teoria da evolução apresenta como evidência de evolução a existência de órgãos em animais, que aparentemente não têm função, porém, ao analisarmos mais detalhadamente estas supostas evidências veremos que a existência destes órgãos não implica que estes são realmente vestígios de órgãos herdados de antepassados evolutivos, pois já se sabe que eles possuem funções que antes eram desconhecidas.



Órgãos sem função? Será mesmo?

Todos os órgãos endócrinos e linfáticos já foram considerados vestigiais, no século XIX afirmava-se que no corpo humano havia aproximadamente 180 órgãos vestigiais, e ainda em 1971, a Encyclopaedia Britannica reivindicou mais de 100 órgãos que restavam como vestígio no ser humano, e até mesmo órgãos extremamente importantes como a glândula paratireóide eram considerados como vestígios simplesmente porque suas funções não eram compreendidas. Como a ciência biomédica progrediu, atualmente há reservas para se afirmar que existem órgãos sem função, mas, apesar disto, livros de ensino citam alguns órgãos como sendo vestígios que provam a evolução. Os exemplos de órgãos vestigiais mais freqüentemente usados são o cóccix e apêndice humanos.

Análise do Cóccix

O cóccix é um pequeno osso que termina a coluna vertebral na parte inferior. Os evolucionistas afirmam que este osso é um vestígio da cauda de nossos antepassados. A coluna vertebral é uma seqüência linear de ossos que como quase tudo que se conhece, tem um começo e um final, mas onde quer que termine, os evolucionistas insistem em chamar o final de vestígio de um rabo. Esta idéia é erroneamente aceita principalmente pelo fato de que os livros de biologia ainda dão a impressão errônea que o cóccix humano não tem nenhuma função além de provar a existência da evolução, porém, o cóccix tem funções importantes, serve como um ponto para anexar vários músculos pélvicos, formando o diafragma pélvico. O cóccix, com seu diafragma pélvico, mantém fixos muitos órgãos em nossa cavidade abdominal evitando que estes literalmente caiam por entre as pernas. Alguns dos músculos do diafragma pélvico também são importantes para o controle de eliminação de dejetos de nosso organismo pelo intestino reto.

Análise do Apêndice humano

O apêndice humano também é citado pelos evolucionistas como vestígio de nosso passado evolutivo, sendo uma sobra inútil, um órgão atrofiado pela falta de uso, por não mais se comer, por exemplo, carne crua ou vegetais mais resistentes em termos de digestão. Muitos livros que ensinam a teoria da evolução afirmam que o apêndice humano é um vestígio de cécum (a primeira parte do intestino grosso, também chamado ceco) de nossos antepassados evolutivos vegetarianos. O cécum é uma bolsa próxima ao início do intestino grosso, que provê um espaço adicional para a digestão. Em alguns animais vegetarianos, como vacas, por exemplo, o cécum contém bactérias especiais que ajudam na digestão de celulose. O apêndice não é um vestígio de cécum, pois quase todos os mamíferos têm um cécum e muitos deles também têm um apêndice. Da mesma forma que as amígdalas, e os tecidos adenóides, que também já foram considerados órgãos vestigiais, o apêndice é um órgão linfático (parte do sistema imunológico do organismo) que produz anticorpos contra infecções no sistema digestivo, sua remoção aumenta a suscetibilidade de uma pessoa para leucemia, a doença de Hodgkin, câncer do cólon e câncer dos ovários. Acreditando plenamente na crença da teoria da evolução, de que o apêndice era apenas um vestígio de nossos antepassados menos evoluídos, muitos cirurgiões removiam apêndices saudáveis como mera precaução para impedir que um problema futuro ocorresse ou sempre que o apêndice estava na cavidade abdominal. Atualmente, a remoção de um apêndice saudável, na maioria das circunstâncias, seria um considerável erro médico, estando provado que idéias evolutivas não científicas foram prejudiciais para o avanço de verdadeira ciência. Não existem órgãos sem funções (vestigiais), existem órgãos com funções ainda não muito esclarecidas (o próprio apêndice ainda não têm todas suas funções muito bem esclarecidas). Porém, mesmo que órgãos vestigiais existissem de fato, isto não seria evidência de evolução, mas de degeneração ou perda, sendo que a maior proposta da teoria da evolução sugere justamente o contrário: surgimento ou adaptação de órgãos para novos propósitos.

As descobertas da Medicina

Apesar de evolucionistas ainda afirmarem que determinados órgãos são vestigiais, a literatura médica já apresenta a funcionalidade destes órgãos. Uma obra, por exemplo, é o livro "Bogliolo - Tratado de Patologia".

Nos machos de todas as espécies de mamíferos, inclusive no homem, existem glândulas mamárias desativadas, porém, apesar da cultura de massa relacionada à teoria da evolução, nenhuma autoridade científica que crê na teoria evolutiva sugeriu que estes órgãos são vestígios evolutivos. As glândulas mamárias não são inúteis para as espécies, são rudimentares apenas nos machos. Machos e fêmeas se desenvolvem de embriões quase idênticos, os quais, em uma fase inicial do desenvolvimento, ficam masculinos ou fêmeas conforme a influência dos genes nos cromossomos de sexo. As mesmas partes de um embrião pode produzir órgãos de sexo masculino ou feminino e glândulas mamárias que se desenvolverão ou permanecerão rudimentares conforme o sexo. Em humanos, podem estar quase todos os componentes de órgãos femininos em forma rudimentar nos homens, e o contrário também é verdade, mulheres também possuem órgãos masculinos de forma rudimentar. Assim, a presença de órgãos rudimentares nos adultos não nos fala algo sobre evolução, mas nos conta bastante sobre embriologia.

Conclusão

Conforme pudemos observar os argumentos dos ateus em defesa da sua fé (a Teoria da Evolução), não encontrar qualquer corroboração biológica ou médica. Por isso que eu sempre digo que para ser ateu é preciso ter muito mais fé que os teistas.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Amizade não correspondida existe?

Amigo de verdade é uma espécie de irmão!

Outro dia, um colega me perguntou se pode existir uma amizade mesmo quando a outra pessoa não corresponda ao sentimento, e justificou explicando que seria um tipo de amigo virtual ou platônico. Eu nem pensei no assunto, imediatamente disse que "não", porque acredito que a amizade é, antes de tudo, um sentimento partilhado. É o amigo que nos ajuda a ser quem realmente somos porque nos conhece profundamente e o conhecimento é fruto da partilha e companheirismo, o qual não se dá de uma hora para outra, muito menos se a segunda pessoa em questão não está disposta a viver a experiência.

Amigo é alguém que dar mais brilho e cor para tudo que vivemos, porque conhece nossas capacidades e limites e nos faz ir além do que imaginamos conseguir. Faz-nos rir e, às vezes, chorar; diz o que gostaríamos de ouvir e também o que não gostaríamos, mas está sempre conosco e é isso que o torna tão importante. Para o amigo não exitem segredos nem mistérios, somos livres e, portanto, plenos e felizes ao seu lado. Estão aí algumas das razões pelas quais eu não posso afirmar que uma amizade não correspondida seja real. Entre os milhares que nos seguem pelas redes sociais, por exemplo, alguns são amigos, mas não posso afirmar que todos o são, pois amizade é coisa séria e exigente, necessita de cultivo e dedicação, vai além do virtual, tem suas raízes na realidade do que sou. Em Eclesiático 6, 6, lemos: "Dá-te bem com muitos, mas escolhe para conselheiro um entre mil. Se adquirires um amigo, adquire-o na provação, não confies nele tão depressa... Um amigo fiel é uma poderosa proteção: quem o achou, descobriu um tesouro".

Quando comparo a amizade com uma árvore, consigo definir melhor este sentimento, pois ambas necessitam de cuidados especiais para lançar raízes, crescer, florecer e dar frutos.


Observo que, com o passar do tempo e o desenrolar dos acontecimentos, as raízes que traçam o chão da minha história e me sustentam firme durante os ventos e vendavais da vida são provas de que verdadeiros amigos, ao passarem por mim, deixam marcas que nem o tempo nem a distância conseguem apagar. Quem não se lembra, por exemplo, daquele amiguinho da escola, cúmplice em todas as horas? Ou da turma do bairro, aqueles com os quais dividíamos sonhos, lanches, brinquedos, lágrimas e sorrisos?

Amigo de verdade é uma espécie de irmão! Ao seu lado é fácil ser feliz. Mesmo em momentos dificeis, o amigo tem o dom de trazer leveza aos nossos sentimentos. É alguém que dá e não espera retorno, ou melhor, se dá sem esperar recompensas. Sente o que sentimos, compreende o que pensamos, mesmo quando nem nós conseguimos expressar. O amigo é o sol que enxuga nossas lágrimas. É aquele que percebe, pelo olhar, nossos desejos, disfarces, alegrias e medos. Tem a palavra certa na hora certa, ou o silêncio certo na hora certa. Além disso, tem também o dom de nos fazer ser quem somos, nos conhece tanto que nos leva sempre de volta à nossa essência.

É difícil continuar definindo a amizade, mas isso não vem ao caso agora. Basta saber que cada amigo é um dom de Deus em qualquer tempo e lugar. Quando viajo e conheço lugares bonitos, por exemplo, em fração de segundos, vou identificando, em algum recanto das minhas lembranças, a presença de meus amigos. Lembro-me dos que se identificariam com aquele lugar, aquele clima, entre outros. Sinto vontade de tê-los ao meu lado nas diversas fases da vida e vou procurando um jeito para isso, já que a vida segue seu rumo. De vez em quando alguma cena, música, flor, fase da lua, mar, comida, paisagem tornam-se meios para avivar a lembrança de meus amigos.

E você gosta de cultivar suas amizades? Que lugar este sentimento ocupa em suas lembranças?

Hoje talvez seja um dia propício para identificar as raízes da verdadeira amizade que estão dentro de cada um de nós. É dia de agradecer a Deus por cada amigo que temos, e agradecer a cada amigo por tornar nossa vida melhor. Expressar nosso afeto, quebrar a distância, reavivar a chama do amor puro e sincero, próprio da amizade.

Conquistar novos amigos é bom e importante; ter muitos seguidores virtuais nas redes sociais e cultivar um relacionamento sadio com cada um também tem seus méritos, porém, amizade, como dom de Deus, vai além disso. É arvore que um dia era semente e germinou no solo do nosso coração, foi cultivada e cresceu. Lançou raízes no solo da nossa história, por isso, faz parte de nós.

Aproveite este dia para fortalecer os laços de amizade que fazem parte da sua história, agradeça aos seus amigos pelo bem que lhe fazem sem se esquecer de lhes dizer o quanto são importantes.

Dijanira Silva

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

02-11-DIA DE FINADOS

Lidando com o luto
Elaborar o luto é viver os sentimentos tais como eles são.

“A morte como perda nos fala, em primeiro lugar, de um vínculo que se rompe de forma irreversível, sobretudo quando ocorre perda real e concreta. Nesta representação de morte estão envolvidas duas pessoas: uma que é ‘perdida’ e a outra que lamenta esta falta, um pedaço de si que se foi. O outro é em parte internalizado nas memórias e lembranças. A morte como perda evoca sentimentos fortes, pode ser então chamada de ‘morte sentimento’ e é vivida por todos nós. É impossível um ser humano que nunca tenha vivido uma perda. Ela é vivida conscientemente, por isso é, muitas vezes, mais temida do que a própria morte. Como esta última não pode ser vivida concretamente, a única morte é a perda, quer concreta, quer simbólica” (KOVACS, 1992).

É interessante avaliar o medo da morte como algo cultural, construído na forma como fomos criados, pois tocamos naquilo que é desconhecido, que um dia viveremos, mas não sabemos quando nem como. Falo de tudo isto, pois saber lidar com a morte é, na verdade, saber lidar com perdas diárias, mesmo que pequenas.

Estes sentimentos são similares, porque se perde o envolvimento afetivo e todas as conquistas que podem ser obtidas por meio daquele vínculo que se perdeu, como, por exemplo, o carinho, uma posição de destaque, o reconhecimento, a proximidade, a troca e tantos outros sentimentos e situações que deixam de ocorrer com a perda.

Elaborar o luto é viver os sentimentos tais como eles são: com choro, com reservas, com necessidade de falar; lidar com a raiva, o desapontamento e todas as formas com as quais a pessoa consiga manifestar, a seu tempo, tudo aquilo que sente. Pessoas de confiança e proximidade são muito importantes neste tempo, mas devem deixar que a pessoa também se manifeste. Frases como: “não chore, não seja fraco, ele não gostaria de te ver chorando” nem sempre ajudam, uma vez que a forma de manifestar a dor, em cada um de nós, é diferente. Como percebemos, viver o luto é um processo que, passo a passo, vai sendo superado. Em datas comemorativas – aniversário, Natal, Dia dos Pais, dentre outras, a pessoa será lembrada e os sentimentos em cada fase serão os mais variados. Apenas quando os sintomas negativos forem persistentes e duradouros demais, podemos pensar que a superação desta perda e suas etapas não foram bem vividas, tanto no mundo externo quanto interno da pessoa.

Se esses sintomas forem fortemente repetitivos, quando se aproximam essas datas este é um forte sinal de que a pessoa não está vivendo corretamente as etapas necessárias para a sua superação, tanto em seu mundo externo, quanto, principalmente, em seu mundo interno.

Em tudo, lembramos ainda que o conforto espiritual é muito importante e até mesmo diferencial em todas as situações que vivemos, especialmente no luto, pois a fé também é o alimento que nos sustenta nesta caminhada sem aquela pessoa que tanto amamos e de quem tanto sentimos falta. Sentir e vivenciar este processo doloroso é essencial para este momento de superação, ou seja, lembrar o que foi bom, perdoar as mágoas, não se culpar por aquilo que eventualmente não tenha feito pela pessoa que se foi e acima de tudo, viver esta dor partilhando com alguém, sem medo de chorar e colocar para fora o que sente e, desta forma, podendo superar esta etapa de vida.

Elaine Ribeiro
psicologia01@cancaonova.com

Elaine Ribeiro, Psicóloga Clínica e Organizacional, colaboradora da Comunidade Canção Nova.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Dia de Todos-os-Santos


A Enciclopédia Católica define o Dia de Todos os Santos como uma festa em “honra a todos os santos, conhecidos e desconhecidos”. No fim do segundo século, professos cristãos começaram a honrar os que haviam sido martirizados por causa da sua fé e, achando que eles já estavam com Cristo no céu, oravam a eles para que intercedessem a seu favor. A comemoração regular começou quando, em 13 de maio de 609 ou 610 DC, o Papa Bonifácio IV dedicou o Panteão — o templo romano em honra a todos os deuses — a Maria e a todos os mártires. Markale comenta: “Os deuses romanos cederam seu lugar aos santos da religião vitoriosa.”

A data foi mudada para novembro quando o Papa Gregório III (731-741 DC) dedicou uma capela em Roma a todos os santos e ordenou que eles fossem homenageados em 1.° de novembro. Não se sabe ao certo por que ele fez isso, mas pode ter sido porque já se comemorava um feriado parecido, na mesma data, na Inglaterra. The Encyclopedia of Religion (Enciclopédia da Religião) afirma: “O Samhain continuou a ser uma festa popular entre os povos celtas durante todo o tempo da cristianização da Grã-Bretanha. A Igreja britânica tentou desviar esse interesse em costumes pagãos acrescentando uma comemoração cristã ao calendário, na mesma data do Samhain. . . . É possível que a comemoração britânica medieval do Dia de Todos os Santos tenha sido o ponto de partida para a popularização dessa festividade em toda a Igreja cristã.”

Markale menciona a crescente influência dos monges irlandeses em toda a Europa naquela época. De modo similar, a New Catholic Encyclopedia (Nova Enciclopédia Católica) afirma: “Os irlandeses costumavam reservar o primeiro dia do mês para as festividades importantes e, visto que 1.° de novembro era também o início do inverno para os celtas, seria uma data propícia para uma festa em homenagem a todos os santos.” Finalmente, em 835 DC, o Papa Gregório IV declarou-a uma festa universal.

O feriado do Dia de Finados, no qual as pessoas rezam a fim de ajudar as almas no purgatório a obter a bem-aventurança celestial, teve sua data fixada em 2 de novembro durante o século 11 pelos monges de Cluny, na França. Embora se afirmasse que o Dia de Finados era um dia santo católico, é óbvio que, na mente do povo, ainda havia muita confusão. A New Catholic Encyclopedia (Nova Enciclopédia Católica) afirma que “durante toda a Idade Média era popular a crença de que, nesse dia, as almas no purgatório podiam aparecer em forma de fogo-fátuo, bruxa, sapo, etc.”

Incapaz de desarraigar as crenças pagãs do coração do seu rebanho, a Igreja simplesmente as escondeu por trás de uma máscara “cristã”. Destacando esse fato, The Encyclopedia of Religion (Enciclopédia da Religião) diz: “A festividade cristã, o Dia de Todos os Santos, é uma homenagem aos santos conhecidos e desconhecidos da religião cristã, assim como o Samhain lembrava as deidades celtas e lhes pagava tributo...

Na Igreja Católica, o dia de "Todos os Santos" é celebrado no dia 1 de novembro ,no Brasil esta se celebra no 1º domingo após a data. Esta tradição de recordar (fazer memória) os santos está na origem da composição do calendário litúrgico, em que constavam inicialmente as datas de aniversário da morte dos cristãos martirizados como testemunho pela sua fé, realizando-se nelas orações, missas e vigílias, habitualmente no mesmo local ou nas imediações de onde foram mortos, como acontecia em redor do Coliseu de Roma. Posteriormente tornou-se habitual erigirem-se igrejas e basílicas dedicadas em sua memória nesses mesmos locais.

O desenvolvimento da celebração conjunta de vários mártires, no mesmo dia e lugar, deveu-se ao facto frequente do martírio de grupos inteiros de cristãos e também devido ao intercâmbio e partilha das festividades entre as dioceses/paroquias por onde tinham passado e se tornaram conhecidos. A partir da perseguição de Diocleciano o número de mártires era tão grande que se tornou impossível designar um dia do ano separado para cada um. O primeiro registo (Século IV) de um dia comum para a celebração de todos eles aconteceu em Antioquia, no domingo seguinte ao de Pentecostes, tradição que se mantém nas igrejas orientais.

Com o avançar do tempo, mais homens e mulheres se sucederam como exemplos de santidade e foram com estas honras reconhecidos e divulgados por todo o mundo. Inicialmente apenas mártires (com a inclusão de São João Baptista), depressa se deu grande relevo a cristãos considerados heróicos nas suas virtudes, apesar de não terem sido mortos. O sentido do martírio que os cristãos respeitam alarga-se ao da entrega de toda a vida a Deus e assim a designação "todos os santos" visa celebrar conjuntamente todos os cristãos que se encontram na glória de Deus, tenham ou não sido canonizados (processo regularizado, iniciado no Século V, para o apuramento da heroicidade de vida cristã de alguém aclamado pelo povo e através do qual pode ser chamado universalmente de beato ou santo, e pelo qual se institui um dia e o tipo e lugar para as celebrações, normalmente com referência especial na missa.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.