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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

OS LIVROS DA BÍBLIA

Descrevo abaixo a mensagem sintética de cada um dos livros da Bíblia.

GÊNESIS
Gênesis significa origem. Este livro, o 1 da Bíblia conta a origem do mundo e dos homens. Deus é o criador e nós as criaturas. Conta também como surgiu e o crescimento do mal no mundo. É a resposta às perguntas: quem fez o mundo, as coisas, as pessoas?; porque existe maldade no mundo?
ÊXODO
Êxodo significa “saída”. Este livro conta a saída do povo judeu da escravidão do Egito. Essa libertação foi realizada por Moisés sob as ordens e bênçãos de Deus.
LEVÍTICO
Os levitas eram os sacerdotes do povo de Israel. Neste livro há as orientações e regras de como se devia orar e fazer sacrifícios a Deus.
NÚMEROS
Conta as lutas do povo de Israel com os povos vizinhos quando caminhavam pelo deserto em direção à Terra Prometida sem perder a fé e esperança.
DEUTERONÔMIO
Deuteronômio significa “Segunda Lei”. Mostra a fidelidade a Deus e às suas leis. Mostra a caridade para com o próximo. É o livro das leis.
JOSUÉ
Contas vitórias e derrotas do povo na conquista da terra de Canaan. Quando o povo seguia a lei de Deus, conseguia a vitória e quando se afastava de Deus, era derrotado.
JUIZES
Os juizes eram homens célebres, geralmente militares. Neste livro narra-se guerras vitoriosas conseguidas por esses homens, como Gedeão, Sansão, e outros.
RUTE
Mulher estrangeira, viúva que se casou com Booz. É exemplo de piedade e de fidelidade e perseverança. O livro mostra a universalidade da salvação e que Deus é para todos.
SAMUEL (2LIVROS)
Mostram a história do início da monarquia em Israel com os primeiros reis Saul e Davi. De modo particular a história de Davi desde sua juventude com Golias até sua morte. Narram os pecados e penitências de Davi e a obediência de Samuel. Neles encontramos um dos mais belos cânticos do AT, o cântico de Ana que é fonte de inspiração para o Magnificat (1Sm2,1-10)
REIS
Narram a história de Salomão, filho de Davi e dos reinos de Israel e Judá
CRÔNICAS
Os livros (1 e 2) das Crônicas mostram como Deus se utiliza dos reis para realizar seu plano de amor entre os homens. Narram também o exílio de Israel realizado pelo rei Ciro. Israel fica desterrado por 70 anos na Babilônia.
ESDRAS E NEEMIAS
Falam da renovação religiosa do povo de Israel quando volta do exílio. Esdras luta para que o povo observe a lei com a reconstrução do templo.
TOBIAS, JUDITE E ESTER
Tobias, homem piedoso e fiel, se mostra perseverante ao amor de Deus. Mostra também a santidade do casamento. Judite é uma grande libertadora que confia em Deus. Ester por sua vez também, símbolo da mulher forte e fiel a Deus, liberta Israel do morticínio decretado por Assuero.
MACABEUS
Mostram-nos heróis na fé, testemunhas de confiança de Deus, fé na imortalidade da alma. Exemplo são os macabeus martirizados e mortos numa perseguição contra os judeus realizado pelos romanos.
SALMOS
Salmo significa “Louvor”. É um livro que reúne as orações de louvor, penitência, petição, confiança, lamentação do povo de Israel.
PROVÉRBIOS
São sentenças populares. Dão um conceito puro de Deus como justo, bom, misericordioso e criador. Mostram como se deve educar e denunciam os vícios. Acentuam a piedade filial.
ECLESIASTES
É um livro um pouco pessimista. Mostra a tristeza e as trevas após a morte. O coração humano deseja a felicidade eterna. “Ama a Deus e observa os seus mandamentos: eis aí o homem todo”.
SABEDORIA
Mostra a sabedoria de Deus. Ë um louvor a sabedoria de Divina.
ECLESIÁSTICO
Exorta os maridos, as mulheres, aos pais, aos filhos, aos homens da lei, aos anciãos. Fala da riqueza e pobreza, comércio, educação, hospitalidade …
ISAÍAS
É o profeta da justiça. Denuncia a idolatria e os abusos sociais. Ameaça os ricos que desprezam os pobres. Conclama o povo ao arrependimento e à fé. Fala de um rei que há de vir e será o príncipe da paz, maior que Davi. Cristo será o seu nome. O homem que trará a salvação e libertação total.
JEREMIAS
Interpreta os sofrimentos e as ruínas do povo de Israel como um chamado à renovação, ao amor, ao perdão e à vida nova. Jeremias é um justo sofredor.
BARUC
Exorta à penitência, à coragem e à esperança.

Jó não é profeta. Seu livro mostra que apesar de todo o sofrimento o homem não deve perder a fé e esperança, Ter esperança na desesperança; Jó é a personificação do justo sofredor que mesmo se sentindo abandonado não perde a fé.
EZEQUIEL
Anunciou a destruição de Jerusalém fruto da infidelidade de Israel.
DANIEL
O Reino de Deus é dos homens de fé e constância.
OSÉIAS
Ele delata a infidelidade do povo para com Deus. Pela primeira vez na Bíblia a união de Deus com seu povo é comparada por ele com o noivado. Esta imagem será empregada de novo por quase todos os profetas que lhe seguirão. Oséias insiste no caráter moral dos castigos que ele anuncia, e põe um acento particular sobre o amor de Deus para com seu povo.
JOEL
O tema principal é o dia de Javé. Deus vai recompensar seu povo com paz e felicidade. Os inimigos serão vencidos. Porém para que tudo isso aconteça é necessário uma mudança de vida e costumes.
AMÓS
Amós é um pastor de ovelhas que denuncia a opressão dos pobres, as injustiças sociais e a corrupção política.
ABDIAS
O seu oráculo é contra Edon por se alegrar com a ruína de Jerusalém. A vingança de Deus também atingirá os povos que praticam a injustica e toda sorte de maldade.
JONAS
Jonas é convocado por Deus para ir a Nínive, mas se recusa e é engolido por um baleia. Se converte e acolha a missão de levar a mensagem de Deus a aquele povo pagão.
MIQUÉIAS, NAUM E SOFONIAS
Miquéias profetizou a ruína da Samaria. Naum descreveu o julgamento de Deus sobre o mundo com a destruição de Nínive (em 608 A.C.), anunciando um tempo de paz. Sofonias é um profeta da justiça e mostra que o nome de Deus será glorificado por todos os povos.
HABACUC E AGEU
Habacuc anuncia a invasão dos inimigos no território de Israel. Deus salvará o justo e punirá o invasor. Ageu fala da reconstrução do templo em Jerusalém, lugar escolhido por Deus .
ZACARIAS E MALAQUIAS
Zacarias prega uma reforma moral e mostra o futuro reino de Cristo. Malaquias fala do amor de Deus por seu povo, do qual é uma prova o recente castigo de Edom. Mas ele explica que Deus não é mais generoso em bênçãos devido as negligências no ministério sacerdotal, o não respeito à santidade do matrimônio, no não pagamento dos dízimos.
OS EVANGELHOS MATEUS, MARCOS, LUCAS E JOÃO.
Evangelho significa “Boa Nova”. A Boa Nova é Cristo. Os quatro evangelista narram as palavras e obras de Jesus. Anunciam que o messias, o libertador esperado chegou. A libertação será feita com o amor, bondade e fé.
ATOS DOS APÓSTOLOS
Aqui encontramos tudo o que os apóstolo fizeram, como a fundação e vida das primeiras comunidade cristãs, após a ressurreição de Cristo
AS EPÍSTOLAS
Epístola significa carta. Paulo escreveu 14 ás comunidades que fundou (Romanos, 2 aos Coríntios, aos Gálatas, aos Efésios, Filipenses, Colossenses, 2 aos Tessalonicenses, 2 a Timóteo, a Tito, a Filemon e as Hebreus. São Tiago escreveu uma, São Pedro 2 e São João escreveu 3.
APOCALÍPSE
Significa “Revelação” de como a Igreja vencerá todo o mal. No fim a Igreja triunfará sobre o pecado, o egoísmo e todo o inimigo de Deus e de Cristo.

Fonte:siteafeexplicada

O Pentateuco e os Livros Históricos

Penta = Cinco
Pentateuco Palavra grega que significa
5 livros
Teuco = rolo, livro

São os primeiros livros da Bíblia. Na Bíblia hebraica (judaica) o Pentateuco é chamado de “a Lei Torá”, porque é o fundamento da religião judaica. É o livro canônico (a Lei) dos judeus.
Na história do Pentateuco encontramos as grandes linhas da fundação do reino de Deus na terra. A formação do mundo, da humanidade e do povo escolhido por Deus. As leis contidas foram sendo escritas durante cinco séculos, reformulando, adaptando e atualizando tradições mais antigas, que vieram desde os tempos de Moisés.
Mostra a Revelação gradativa de Deus aos homens. Deus se revelando aos patriarcas, libertando seu povo da escravidão, alimentando seu povo, conduzindo-o e criando leis.
LIVROS DO PENTATEUCO:
1. Gênesis – Como a Providência Divina preparou desde o princípio dos tempos, um povo especial para ser o primeiro núcleo de Seu Reino.
Gênesis = Começo, nascimento. Fala do surgimento do mundo, da história e do povo de Deus
Gên 1-11 – A criação do mundo e do homem por Deus
- A história dos homens e do processo humano dominado pelo pecado.
Gên 12-36 – História dos Patriarcas
Gên 37-50 – História de José
2. Êxodo – Como de fato o Reino foi fundado. Conta como Deus libertou e formar seu povo.
Êxodo = Saída. Começa narrando a saída dos hebreus da terra do Egito, onde eram escravos.
A mensagem do Êxodo é uma prefiguração da mensagem do Novo Testamento.
Êxodo – Páscoa dos hebreus, simbolismo do batismo, passagem da escravidão do Egito para a terra Prometida (O Reino de Deus estabelecido na terra); Deus liberta seu povo.
Novo Testamento: Páscoa de Jesus, Deus na Pessoa de Jesus, liberta o homem da escravidão do pecado para uma vida nova. Estabelece uma nova e plena Aliança.
3. Levítico – Formação de um povo santo. O povo toma conhecimento de sua natureza “santa”.
Levítico = provém do nome Levi, a tribo de Israel que foi escolhida por Deus para exercer a função sacerdotal no meio do seu povo.
Mensagem Central: “Sêde santos como vosso Deus é Santo” (Lev 19, 2).
4. Números – O povo a caminho das Terra Prometida, toma conhecimento de sua organização.
Números = Chama-se assim porque começa com um grande recenseamento do povo hebreu no deserto. Fala sobre a divisão das 12 tribos de Israel; o tabernáculo, onde ficava guardada a arca da aliança; as funções de cada um; a escolha dos levitas e sua missão de cuidar do tabernáculo; Aarão como sacerdote.
A caminhada do povo até a terra prometida: nos fala que todo o povo de deu é peregrino e caminha para a terra prometida por Deus (a glória). A organização: mostra que, dentro do povo de Deus, as funções devem ser repartidas, mas com um único objetivo: realizar o projeto de Deus. A arca da aliança no centro: indica que, nessa caminhada, Deus está sempre presente no meio de seu povo.
5. Deuteronômio – O povo tomou conhecimento de seu espírito baseado no amor e na obediência. A palavra grega deuteronômio significa: segunda lei. Lei de Moisés, segundo às necessidades do povo de Israel.
Idéia Central:
Israel viverá feliz na terra se forem fiel à aliança com Deus; se for infiel, terá a desgraça e acabará perdendo a vida.
Mensagem: Mostra que o comportamento fundamental do homem para com Deus é o amor com todo o ser (Deut. 6, 4-9).
“Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a alma e de todas as tuas forças”.
OS LIVROS HISTÓRICOS
Nos livros históricos encontramos a história do povo de Deus, desde a entrada na terra prometida até próximo a época de Jesus. Mostra-nos as relações entre Deus e os homens, através dos acontecimentos. Podemos dividir em três grupos:
a. História deuteronomista: Josué, Juízes, Samuel, Reis.
b. História do cronista: Crônicas 1 e 2, Esdras e Neemias.
c. História de Pessoas como modelos de fé: Macabeus, Rute, Tobias, Judite, Ester.
HISTÓRIA DO DEUTERONOMISTA:
1. Josué, Juízes, Samuel, Reis – Mostraram que a história de Israel depende da atitude que o povo toma na aliança com Deus: “Se o povo é fiel à aliança, Deus lhe concede a bênção (saúde, felicidade). Se o povo é infiel, atrai para si a maldição (fracasso, doença, miséria). Esta idéia faz parte faz parte da história deuteronomista.
Josué – Deus libertou o povo do Egito para ser livre na Terra prometida. Mas o povo teria que conquistar a Terra que Deus lhe dera. Deus concede o dom, mas não viola a liberdade e nem dispensa o esforço do homem para assumí-la em seu viver. Deus exige que o homem busque e conquiste o dom que Ele concede. Deus quer a colaboração do homem.
Juízes – Depois das morte de Josué, as tribos se dispersaram, o povo começa a adorar deuses, consequentemente perde a liberdade e se torna escravo dos ídolos. No sofrimento toma consciência, se arrepende e suplica para que Deus lhe liberte. Deus faz surgir um juiz que reúne o povo e o conduz à liberdade.
Samuel – O último juiz. Este sagrou o primeiro rei – Saul. Estabelecimento da monarquia sob Saul e Davi.
Afirma que qualquer autoridade que não obedece a Deus e não serve o povo é ilegítima e má, pois ocupa o lugar de Deus para explorar e oprimir o povo. Toda autoridade vem de Deus.
Reis – Mensagem Central: “O rei deve ser fiel a Deus e governar com sabedoria e justiça, servindo o povo que pertence a Deus”. Mas os reis são sempre infiéis e fazem o mal diante do Senhor (praticam idolatria, oprimem o povo, perseguem os profetas). Por isso o Reino do Norte (Israel) e o Reino do Sul (Judá) são levados à ruína. O templo e os profetas tem um papel importante nessa época. O templo – lugar da reunião do povo com Deus. Os Profetas – guardiões da consciência do povo, e os críticos da ação política dos reis.
HISTÓRIA DO CRONISTA:
2. Esdras e Neemias – Procuram dar as normas básicas para a sobrevivência e a organização do povo de Deus depois do exílio.
Esdras – sacerdote conhecedor da Lei de Moisés
Neemias – Leigo corajoso.
As bases da reforma de Esdras e Neemias são os alicerces do judaísmo.
Crônicas 1 e 2 – Para fundamentar essas normas, eles repensam a própria história do povo, desde o início. Com o objetivo de dirigir a atenção do povo para a esperança de Israel que se reúne: no templo e no Messias.
Templo: onde Deus estabeleceu sua morada.
Messias: que há de vir e cumprir as promessas feitas aos patriarcas e profetas.
HISTÓRIA DE PESSOAS COMO MODELOS DE FÉ:
3. Macabeus 1 e 2, Rute, Tobias, Judite, Ester
Se apresentaram como modelos de vivência da fé diante de situações difíceis, seja de vida pessoal (Rute, Tobias), como nacional (Judite, Ester, Macabeus). Macabeus – Mostraram a resistência heróica de um grupo diante da dominação grega, que impõe a sua culta e religião ao povo de Israel.
Rute – Uma história emocionante do amor de Deus, que quer gente de todas as nações formando a sua família, o seu povo. O amor de Deus é para todos.
Tobias – A finalidade do livro é estimular e fortalecer a fidelidade e a confiança do povo nas mãos de Deus, nos valores de Israel e no seu Deus.
Judite – É um convite à coragem. Leva o povo a louvar o verdadeiro Deus que vence os ídolos opressores.
Ester – Deus dá força e coragem e derrota o orgulho humano, fazendo vencer os oprimidos.

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O nome de Deus na Biblia

Quando Jesus nasceu, foi-lhe dado o nome de “Jesus” (Mt 1,25). Antes disso porém, não se encontra na Bíblia nenhum lugar que se dê um nome a Deus. Mesmo quando Moisés perguntou a Deus qual era o Seu Nome, deus não lhe disse propriamente o Seu Nome, mais usou de uma expressão em lugar do nome. Porque será? A razão é a seguinte:
Para os semitas o nome não era apenas uma palavra externa com a qual chamamos alguém. O nome possuia um conteúdo interior. deveria significar aquilo mesmo que a pessoa era no intimo de seu ser. O nome equivalia à vida mesma da pessoa. Não ter nome era mesma coisa que “não ter existência”.
Daí a dificuldade de chamar a Deus por um nome. Quem poderia penetrar no íntimo do Ser Divino? Quem teria conhecimento dos Misterios da natureza de Deus? Por isso, Deus era “inefável”, isto é : INDIZÍVEL.
Impossível de ser compreendido e mencionado. Não havia palavras que pudessem traduzir o ser de Deus. Razão porque não poderia haver um nome para Ele.
Por isso, quando Jesus envia seus discípulos para pregar e batizar “em seu nome”, é como se o próprio Cristo estivesse pregando e batizando. Pois agir ” em nome ” de alguém, na linguagem biblica significa agir em nome daquela pessoa.
O Concílio Vaticano II diz que o padre age ” in persona Christi “. Quer dizer : Age no lugar da Pessoa mesma de Jesus Cristo. Aliás o próprio Cristo falou isso, quando enviou os Apóstolos para pregar em seu nome, dizendo-lhes:
Mateus 10:40. Quem vos recebe, a mim recebe. E quem me recebe, recebe aquele que me enviou.
Lucas 10:16. Quem vos ouve, a mim ouve; e quem vos rejeita, a mim rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou.
Mas, se não vamos encontrar na Bíblia um “nome proprio” para Deus, encontramos , contudo, certas expressões que designavam a Pessoa Divina. Eis as mais conhecidas :
ELÔHIM – É o plural de “El”. Ao pé da letra, significa: Os deuses. Mais o sentido que se dá é este : O Senhor (Ex. 18,11);
ADONAI – Quer dizer: meu Senhor, ou meu Deus, ou meu Mestre. Como no caso anterior, é o plural de “Adôni” (meu Senhor) Dt.3,24; ELYON – A Palavra “El- Elyon”, traduzida ao pé da letra, significa: a parte mais alta de um lugar. Por exemplo, da porta. Essa palavra porém, é usada para dizer: “o Deus Altissímo”, de Abrãao ou dos arameus ( Gn 14,18-22, Nm 24,16) ;
SADDAI – É uma palavra que significa: “o Todo Poderoso” , “o Senhor”. Por exemplo: “Pelo Deus de teu pai que te socorre. Por El Saddai, que te abençoa ” (Gn 49,25). O livro de Jó emprega 31 vezes o nome “Saddai”.
JAVÉ – É o nome que Deus deu a si mesmo, quando Moisés lhe pergunta qual Seu Nome. Mas não é propriamente um nome. “Javé” (Jahewhe) quer dizer “Eu sou aquele que sou” ou “Eu sou aquele que é”(Ex. 3,14).
Alguns vêem nessa expressão, “Eu sou o que sou”, uma afirmação de que Deus existe por si mesmo, enquanto os deuses pagãos não passavam de estatuas feitas pelas mãos do homem. também tem o sentido de um Deus-Presente, que é fie e está sempre junto de seu povo.
JEOVÁ – De onde vem “Jeová”? O que significa? Jeová é uma tradução errada de “Yahweh” (Javé). E a explicação é a seguinte. Os judeus tinham excesso de respeito com o nome de Deus. O segundo mandamento do decálogo nao permitia que se pronunciasse o nome de Deus em vão (Ex. 20,7; Lev. 24,16).
Então por medo de usar indevidamente um nome tão sagrado, os judeus passaram a escrever “Javé” somente com quatro consoantes, sem as vogais. Então ficou “YHWH”. Posteriormente eles colocaram nessas quatro consoantes as vogais da palavra “Adonai”, que quer dizer Senhor. E nessa transcrição feita na lingua deles, o “a” passou a ser “e”, de onde surgiu “Yehowah” (Jeová) em lugar de Yaheweh (Javé). Portanto Jeová é uma tradução errada de Javé, mais tem o mesmo significado. Quer “o Senhor” ou simplismente “Deus”.
Os israelitas tinham muito respeito pelo nome de Deus, de tal modo que até evitavam pronunciar a palavra “Deus”. tanto é que São Mateus, que dirigiu o seu Evangelho especialmente aos judeus, não fala “Reino de Deus”, mas “Reino dos céus” (Mt 4,17). A junção feita pelos israelitas das consoantes de YHWH (Javé) com as vogais de Adonai aconteceu aproximadamente no século III depois de Cristo, por isso não aparece em nenhum livro da Biblia esta palavra Jeová, ( o ultimo livro escrito foi o Apocalipse de São João no ano de 90D.C. aproximadamente ) pois além de ser uma tradução errada é uma invenção humana de tentar arrumar um nome para Deus, fazendo a junção das palavras e até mesmo deturpando o nome que o Próprio Deus se apresentou a Moisés que é Javé (Yaheweh).E isso todos nós sabemos é uma atitude antibiblica:
Deut.4:1-2 “Nao ajuntares nada a tudo que vos prescrevo, nem tirareis nada daí, mais guardareis os preceitos do Senhor , vosso Deus exatamente como vos prescrevi”

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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

CURIOSIDADES SOBRE A IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA.



1. É a única fundada pessoalmente por Jesus Cristo (Mateus 16,18).
2. É a única que recebeu de Jesus a promessa de ser assistida pelo Espírito Santo para não errar (João 15,21).
3. É a única declarada na Bíblia como “Coluna e fundamento (ou sustentáculo) da verdade”(1Timóteo 3,15).
4. É a única que tem, no mundo, um chefe supremo (papa) escolhido pessoalmente por Jesus, por 3 vezes com a ordem para apascentar o rebanho de Cristo. (Apascenta as minhas ovelhas – João 21,15,16,17 )
5. É a única que recebeu pessoalmente de Jesus autoridade para ligar ou desligar tudo na terra, que isso seria aceito no céu (Mateus 16,19 e 18,18).
6. É a única que no século IV selecionou e formou a Bíblia Sagrada e completa que hoje conhecemos, a qual não existia no início da Igreja, até o ano de 381 (A Igreja católica teve autoridade para isso: Mateus 16,19 e 18,18).
7. É a única que recebeu de Jesus a missão de ser “Católica”, isto é, com caráter universal, destinada a acolher em si e evangelizar todos os homens, todas as nações (Mateus 28,19).
8. É a única à qual pertenceram, ou fizeram parte os primeiros cristãos, que morreram assassinados por causa da fé, no início da Igreja, quando a doutrina era conhecida pela tradição e pregação dos apóstolos e seus discípulos antes mesmo de existir a Bíblia.
9. É a única que existiu sozinha por cerca de 1500 anos antes de muitos homens começarem a se desviar da Bíblia e criar heresias fundando, sem autoridade bíblica, novas igrejas com ensinamentos diferentes da fé original.
10. É a única que segue as três fontes de Fé Cristã: a Tradição Apostólica, 1Coríntios 11,2 + 2Tessalonicenses 2,15), o Papa com o Magistério (João 21,15-17 + Mateus 16,18 e 18,18) e a Bíblia criada (selecionada) pela Igreja Católica no ano 381.
11. É a única que detém em si os Grandes Milagres de Deus, os quais desafiam qualquer ciência ou inteligência, mas que se sustentam pela Fé: uma hóstia que se tornou carne humana visível, sem conservantes, exposta ao público por mais de 1200 anos em Lanciano, na Itália. O mesmo ocorreu com o vinho que se tornou sangue visível. Casos idênticos ou parecidos ocorreram noutros lugares; Corpos incorruptíveis sem qualquer intervenção dos homens; A Estampa da Virgem Maria sem tinta, suspensa no ar por 5 mm, sobre uma capa de capim por quase 500 anos, no México, a famosa estampa de Nossa Senhora de Guadalupe; a liquefação do sangue de alguns santos; a língua de Santo Antônio exposta há mais de 700 anos etc. Um único caso de corpo incorruptível que existe na Igreja Anglicana ocorreu no tempo em que ela era católica.
12. A única na qual Jesus instituiu o sacerdócio, dando a eles alguns poderes, dentre os quais o de perdoar ou não os pecados das pessoas. (João 20,22) Nas igrejas que se desviaram do catolicismo, a Ortodoxa e Anglicana o sacerdócio foi mantido válido.
13. Pelo poder e ordem de Jesus transmitido aos bispos e sacerdotes, a Igreja Católica pode celebrar a Eucaristia quando a Hóstia e vinho consagrados se tornam o verdadeiro Corpo e Sangue de Jesus (Isto é o meu Corpo – 1Coríntios 11,24 + Lucas 22,19) e não “símbolo” como ensinam algumas igrejas inventadas por homens. Verdade é que na igreja deles é realmente só símbolo, porque eles não têm sacerdote real nem bispo verdadeiro. Na Igreja Ortodoxa e na Anglicana, a Eucaristia é verdadeira, porque quando se separaram de Roma levaram consigo bispos e sacerdotes.
14. A grande Legião de Apóstolos, Santos, Mártires, que viveram no início do Cristianismo (até hoje), e que são exemplos de fé cristã, fazem parte da Igreja Católica Apostólica Romana e de nenhuma outra que não existiam naquele tempo.
15. É a única que Jesus garante, no Papa, a fé verdadeira. (Eu roguei ao Pai para que tua fé não desfaleça (Lucas 22,32)

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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Existem testemunhos não cristãos da existência de Jesus?

Fonte:blog do carmadélio

outubro 10th, 2012

Dom Estêvão Bettencourt (OSB)
Sim; há nas literaturas judaica e romana certas alusões à vida de Jesus. Não são tão numerosas quanto nós hoje, conhecendo a importância do Cristianismo, poderíamos esperar; os homens não-cristãos das gerações contemporâneas e imediatamente subsequentes a Cristo não percebiam todo o alcance da personalidade e da obra de Jesus, humilde filho de carpinteiro, nascido num recanto de insignificante província romana, pertencente ao. desprezado povo judeu. Contudo os testemunhos não-cristãos, por muito sóbrios que sejam, obrigam a reconhecer a existência histórica de um personagem chamado Jesus ou Cristo, crucificado na Palestina sob o governo de Tibério (14-37). Examinemo-los, pois. sumariamente:
1. Testemunhos judaicos
A literatura religiosa dos judeus posteriores a Cristo é representada principalmente pelo Talmud, que vem a ser uma coleção de leis e comentários histórico-jurídicos devidos aos rabinos e aos fariseus. Transmitidos oralmente desde o início da era cristã, esses ensinamentos foram finalmente codificados nos séc. 5º e 6º d. C. na Palestina e na Babilônia. Apresentam algumas passagens referentes a Jesus. O valor dc tais testemunhos está em que, embora se oponham à tradição cristã, não negam a existência de Cristo, mas procuram interpretá-la de maneira a ridicularizar os fundamentos da fé cristã (quem se daria ao trabalho de desfigurar uma figura lendária?). Eis um ou outro dos espécimes mais significativos dessa tradição:
1.1) O tratado Sanhedrim 43ª do Talmud da Babilônia refere:
“Na véspera de Páscoa, suspenderam a uma haste Jesus de Nazaré. Durante quarenta dias um arauto, à frente dele, clamava: ‘Merece ser lapidado porque exerceu a magia, seduziu Israel e o levou à rebelião. Quem tiver algo a dizer para o justificar, venha proferi-lo!’. Nada, porém, se encontrou que o justificasse; então suspenderam-no à haste na véspera de Páscoa.”
Este texto parece envolver contradição: Jesus fora condenado à lapidação, mas a pena aplicada foi a de pender do lenho. Talvez se possa explicar a incoerência pelo fato de que a lapidação era o castigo judaico infligido aos magos, sedutores do povo e idolatras; dizendo-se, pois, que Jesus fora condenado ao apedrejamento, procurava-se justificar a sua condenação; contudo a crucificação de Jesus era fato demasiado arraigado na tradição para que se pudesse dizer que morrera lapidado. — Note-se outrossim a acusação de magia feita a Jesus: supõe que o Senhor haja realizado milagres (os milagres de que fala. o S. Evangelho); interpreta-os, porém, em sentido pejorativo”, como obras diabólicas; chama a nossa atenção a semelhança entre esta interpretação e a que os fariseus proferiram, imputando a Jesus colaboração com Beelzebul, o príncipe dos demônios (cf. Mc 3,22). — Outro pormenor interessante: as narrativas evangélicas dão a entender que o processo de Jesus re realizou às pressas, já estando sua condenação preconcebida. Ora o Talmud admite o surpreendente e inverossímil intervalo de quarenta dias entre a condenação e a execução, intervalo oferecido às testemunhas para se manifestarem; o que vem a ser uma tentativa de reabilitar os juízes de Jesus.
1.2) Em Aboda Zara 40d Jesus é dito Ben-Pandara ou Ben-Panthera, filho de Pantera. Esta expressão aramaica não parece ser senão a transposição do grego huiòs te.s parthénou, filho da virgem, título com que os cristãos designavam Jesus; segundo a intenção polêmica dos talmudistas, o substantivo comum parthénos foi transformado em nome próprio e passou a designar o pai ilegítimo que os rabinos atribuíam a Jesus (Maria estava oficialmente casada com um varão cujo nome no Talmud é Pappos ou Stada); teríamos nesta passagem rabínica uma confirmação da antiguidade da fé no nascimento virginal do Senhor;
1.3) Jesus, na mesma coleção, é geralmente chamado “um tal” ou “Balaã” (antigo mago de Num 22-24), “louco”, “bastardo” ou ainda por outro título mais injurioso, o que de certo modo evidencia a atitude geral dos talmudistas em relação a Cristo.
Em suma, ao considerar os dados da tradição rabínica concernentes a Jesus (os quais ainda foram ampliados no livrinho Totedoth Jeshua, dos séc. 8.°/9.°), os críticos modernos têm-nos como argumentos indiscutíveis da existência de Cristo; esses escritos supõem, e em certo sentido confirmam, o que dizem os Evangelhos; as interpretações, porém, que sugerem, apresentam-se demasiado tendenciosas para gozar de autoridade. Sendo assim, os críticos judeus mesmo não utilizam o Talmud para escrever a vida de Jesus; haja vista, por exemplo, a obra The Jewiah Encyclopedia, de autores israelitas, (12 volumes, Nova Iorque, a partir de 1904): o seu artigo Jesus of Nazareth (vol. 7, col. 160-178) se divide em três partes: “Jesus na história” e “Jesus na teologia”, estudos baseados sobre documentos cristãos, e “Jesus na tenda judaica”apresentação dos dados talmúdicos (!)
Fora da tradição rabínica, existe o importante historiador judeu Flávio José, do séc. 1º d. C. Menciona duas figuras da história do Novo Testamento: João Batista, sua pregação e sua morte (Antiguidades judaicas XVIII 116-119) e Tiago, “irmão de Jesus, chamado o Cristo” (Ant. XX 200). Além disto, encontra- se em Antiguidades XVIII 63-64, o seguinte trecho:
“Por essa época apareceu Jesus, homem sábio, se é que há lugar para o chamarmos homem. Porque ele realizou coisas maravilhosas, foi o mestre daqueles que recebem com júbilo a verdade, e arrastou muitos judeus, e igualmente muitos gregos. Esse era o Cristo. Por denúncia dos príncipes da nossa nação, Pilatos condenou-o ao suplício da cruz; mas os seus fiéis não renunciaram ao seu amor por ele, porque ao terceiro dia ele: lhes apareceu ressuscitado, como o anunciaram os divinos profetas juntamente com mil outros prodígios a seu respeito. .Ainda hoje subsiste o grupo que por sua causa recebeu o nome de cristãos”.
Este testemunho, tão explícito e forte, está sujeito a dúvidas dos críticos. Autores católicos como o Pe. Lagrange, Mons. Batiffol, tem-no como interpolado por mãos cristãs na obra de Flávio José; ao contrário, críticos protestantes ou liberais, como Harnack e Burkitt, defendem sua autenticidade. Muito provável é a sentença de Reuss, Renan, Reinach e outros, que afirmam tratar-se de uma passagem retocada, ou seja, originariamente escrita por Flávio José, mas no séc. 2.° explicitada e melhorada no sentido cristão por um copista entusiasta.
A razão porque Flávio José, geralmente rico em notícias, se mostra tão sóbrio nas suas referências a Jesus é, como se julga, o fato de que, por seus escritos, queria bajular os romanos e conciliar-se as suas boas graças; por isto terá omitido os temas que poderiam melindrar os senhores do Império, temas entre os quais estava o messianismo judaico (a esperança messiânica de Israel implicava a ruína dos impérios terrestres, que deveriam ser substituídos pelo Reino do Messias).
2. Testemunhos romanos
No segundo decênio do séc. 2º três escritores romanos deixaram-nos o seu depoimento sobre Cristo e os cristãos.
No ano de 112, Plínio o Jovem, governador da Bitinia (Ásia Menor), enviava uma carta ao Imperador Trajano, na qual pedia instruções sobre o modo como proceder com relação aos cristãos: estes, que se iam difundindo cada vez mais, “estavam acostumados a se reunir em dia determinado, antes do nascer do sol, e cantar um cântico a Cristo, que eles tinham como Deus (quod essent soliti stato die ante lucem convenire carmenque Christo quasi Deo dicere)” (epístolas, livro X 96).
O mais importante é o testemunho de Tácito, que, escrevendo os seus Anais por volta de 116, noticiava, a propósito do incêndio de Roma ocorrido cm 64:
“Um boato acabrunhador atribuía à Nero a ordem de pôr fogo à cidade. Então, para cortar o mal pela raiz, Nero imaginou culpados e entregou às torturas mais horríveis esses homens detestados pelas suas façanhas, que o povo apelidava cristãos. Este nome vem-lhes de Cristo, que, sob o reinado de Tibério, (foi condenado ao suplício pelo Procurador Pôncio Pilatos. Esta seita perniciosa, reprimida a principio, expandiu-se de novo, não somente na Judéia, onde tinha tido a sua origem, mas na própria cidade de Roma…” (Anais XV 44).
Estas linhas atestam com clareza a existência e o quadro histórico da obra de Jesus; executado na Judéia, sob Tibério (14-37) por ordem de Pôncio Pilotos (26-36; cf. Lc 3,1), foi chamado Cristo ou Messias pelos seus discípulos, que até o início do séc. 2º persistiam fervorosos. Julgam os críticos que Tácito colheu as notícias acima não em fonte cristã (dado o tom hostil da narrativa”) nem em fonte judaica( os judeus, entre outras coisas, nunca teriam designado o chefe da seita como Cristo, vocábulo grego equivalente ao hebraico Messias), mas em fonte pagã (o que é particularmente importante).
O terceiro depoimento, datado de cerca de 120, é o Suetônio, o qual confirma que sob Nero foram “sujeitos a suplício os cristãos, estirpe de homens de uma superstição nova e maléfica” (Nero 10). Referindo-se ao reinado de Cláudio (41-54), diz outrossim que este “expulsou de Roma os judeus, os quais, sob o impulso de Cresto, se haviam tornado causa frequente de tumultos (ludacos impulsore Chresto assidue tumultuantes expulit)” (Cláudio 25). A expulsão é confirmada pelos Atos dos Apóstolos 18,2, devendo-se ter dado por volta de 49/50. Não resta dúvida de que Chrestós é forma equivalente a Christós (ei se permutavam facilmente na linguagem grega vulgar), de mais a mais que os cristãos ainda no séc. 3º eram chamados chrestianoi (cf. Tertuliano, Apol. 3; Ad Nationes 13; Latâncio, Div. Inst. 4,7). Suetônio, escrevendo setenta anos após os acontecimentos, eslava insuficientemente informado; julgava que Cristo se achava presente em Roma, instigando as desordens,
Descendo pela história da literatura pagã, o estudioso encontra outros testemunhos a respeito de Cristo e dos cristãos; sendo mais tardios, interessam-nos menos.
Em conclusão, verifica-se não serem muitas as noticias que a literatura romana fornece a propósito de Jesus. A sobriedade compreende-se, dado que o Cristianismo, aos olhos dos pagãos, não era mais do que desprezível superstição oriental; só merecia atenção na medida em que se tornava ocasião de perturbações políticas ou sociais.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Pensamentos de Santo Agostinho...



Santo Agostinho nasceu em Tagaste, cidade da África, em 354.
Chamava-se Aurélio Agostinho. Sua mãe era católica e piedosa,
chamava-se Mônica, e seu pai Patrício, homem duro que se fez
católico somente no final de sua vida. Tinha um irmão chamado
Navígio e uma irmã, Perpétua, que mais tarde tornou-se religiosa.
Agostinho até os 30 anos era pagão, interessando-se muito por
filosofia e levando uma vida dissoluta. Tinha uma amante, chamada
Melânia com quem teve um filho, Adeodato. Durante muitos anos
Agostinho estudou e acompanhou as melhores correntes de filosofia
da sua época. Aos 33 anos, depois de muito lutar e buscar a
verdade, Agostinho foi batizado por Santo Ambrósio em Milão.
Em 387, com 37 anos é ordenado sacerdote e em 395 é sagrado
Bispo de Hipona.
Santo Agostinho morreu no ano 430 com 75 anos.
PENSAMENTOS DE SANTO AGOSTINHO
“O que é amargo ao escravo é doce ao enamorado”
“Se eliminas o supérfluo, verás que pouco é bastante”
“Pouco importa quanto tens, o que importa é o que tu és”
“Ser fiel no pequeno é coisa grande”
“Justiça exagerada, injustiça camuflada”
“O que sou de verdade, o sou em minha intimidade”
“Quando o querer é completo, o trabalho se torna um lazer”
“Pouco importa quanto fazes, o que importa é quanto amas”
“Faze a tua parte, se queres que Deus faça a sua”
“Nada estará perdido enquanto estivermos em busca”
“É melhor saber que ignorar, mas é melhor ignorar que equivocarse”
“A verdade é o alimento da alma”
“Ouve-se o eloqüente com prazer. O sábio, ouve-se com proveito”
“Aprende a ignorar se queres chegar a saber”
“A vocação de ensinar é uma vocação perigosa”
“Sou um bom mestre enquanto continuo sendo um aluno”
“Entender e não agir é perigoso”
“Cada um dá do que tem e transpira do que bebe”
“Ama apaixonadamente o conhecimento”
“Não queiras entender para crer; crê para que possas entender. Se
não crês, não entenderás”
“A castidade da alma é o amor ordenado que submete o inferior ao
superior”
“Quanto melhor é uma pessoa, mais incomoda as pessoas más”
“Para ser um bom orador é necessário ser um bom orante”
“O pior castigo do pecado é não ser castigado”
“Toda corrupção leva o homem à própria destruição. Pecar é
desmoronar o próprio ser e caminhar para o nada”
“Todos pecados são idênticos num aspecto: oposição ao permanente
e divino e adesão ao incerto e mutável”
“Pede sem cessar até que Deus te dê a Si mesmo”
“Deus quer dar-se, mas só se dá a quem quer recebê-lo. É claro que
quem não pede não quer receber”
“Fé é crer no que não vemos. O prêmio da fé é ver o que cremos”
“A fé é um grau de conhecimento. O conhecimento é o auge da fé”
“A fé abre a porta ao conhecimento. A incredulidade a fecha”
“O que anda à caça de milagres para cimentar sua própria fé faz de
si mesmo o maior dos milagres ao recusar-se a crer no que todo
mundo crê”
“Uma oração sem fé é uma fórmula vazia. Quem é tolo a ponto de
perder tempo pedindo algo em que não crê? A fé é o manancial; a
oração, o riacho. Como pode correr o riacho se o manancial está
seco?”
“Crê para entender e entende para crer”
“Onde não há fé, não há obras boas. A intenção forja as obras; a fé
dirige a
intenção”
“Prepara teu pote para ir à fonte da graça. Que significa preparar?
Aumentar a fé, fortalecer a fé, robustecer a fé”
“O vaso da fé levado à fonte da graça será enchido de acordo com
sua
capacidade”
“A vida da vida mortal é a esperança da vida imortal”
“Não há motivo para tristeza duradoura onde há certeza de
felicidade eterna”
“Toda minha esperança se estriba em tua misericórdia. Dá-me,
Senhor, o que pedes e pede-me o que quiseres”
“O desejo é a sede da alma. A esperança é o alívio do desejo”
“A esperança é o fermento do amor”
“A boa consciência conduz à esperança. A má consciência, ao
desespero”
“A felicidade do homem consiste em crer no que Deus promete. A de
Deus, em dar ao homem o prometido”
“Não lhes peço que ponhais vossa esperança em mim, mas que a
ponhais em Deus comigo”
“Confia em Deus; Ele sempre dá o que promete. Sabe o que
promete, porque é a verdade. Pode prometer porque é onipotente.
Dispõe de tudo porque é a própria vida. Oferece todas as garantias
porque é eterno”
“Que fazes quando tens o trigo em um galpão úmido? Transfere-o
rapidamente para um lugar alto e seco. Muda de lugar o trigo e
deixas o coração mofando nas coisas ordinárias! Põe o trigo no alto,
ao alto também teu coração”
“Quando lês a Bíblia, Deus te fala; quando rezas, tu falas a Deus”
“É legítimo pedir o que é legítimo desejar”
“Reza bem quem vive bem”
“Vive bem quem reza bem”
“Amando a Deus nos tornamos divinos; amando ao mundo nos
tornamos mundanos”
“Amamos indevidamente o que Deus nos dá quando, por causa
disso, nos
esquecemos de Deus”
“Ama e faz o que quiseres”
“Cada homem é aquilo que ama”
“É tão grande a força do amor que transforma o amante em imagem
do amado”
“Dentro de cada homem há uma guerra civil”
“Não saias de ti. Volta-te para ti mesmo. A verdade reside no
homem
interior”
“Preocupa-te se a árvore de tua vida tem galhos apodrecidos? Não
percas
tempo; cuida bem da raiz e não terás de andar pelos galhos”
“A ignorância mais refinada é a ignorância da própria ignorância”
“O homem se torna pior e empobrece quando, lançando-se à
conquista do
externo, vive expulsando suas intimidades”
“Na maioria das vezes o homem desconhece a si mesmo. Vítima do
descuido ou
da improvisação, ou presume de suas carências ou desespera de
suas
possibilidades. Só quando a tentação o prova com um
questionamento de
urgência, o homem consegue conhecer a verdade sobre si mesmo”
“Geralmente suspeitamos nos demais o que sentimos em nós
mesmos”
“Cuidas muito para não sair à rua com roupas rasgadas. Porém,
parece, não te preocupas muito em andar correndo por aí com a
alma em andrajos”
“Aceita tua imperfeição. É o primeiro passo para alcançares tua
perfeição”
“Existe algo mais teu que tu mesmo? E, todavia, há algo menos teu
que não pertenceres a ti mesmo?”
“Quem está mais enfermo: o que se sente mal com sua enfermidade
e chama o médico, ou aquele que prefere ignorar sua enfermidade e
não o chama?”
“Se o abismo significa profundeza, não lhes parece que o coração
humano é um abismo? Os homens podem comunicar-se e entenderse
por meio de sinais, mas quem é capaz de penetrar o coração
humano? Quem é capaz de esquadrinhar seus registros, suas
maquinações, suas preferências e seus ódios?”
“Na mente humana há tantas pregas e rodeios que mesmo o homem
mau, cuja má-fé não admite dúvidas, se julga digno de elogios por
sua bondade”
“Os homens saem para fazer turismo, para admirar o pico das
montanhas, o marulho das ondas dos mares, o fácil e copioso curso
dos rios, as revoluções e giros dos astros. Entretanto não olham
para si mesmos”
“Andar por dentro é desejar as coisas de dentro. Andar por fora é
desprezar as coisas de dentro e encher-se das de fora. O orgulhoso
lança fora o que tem dentro; o humilde o busca com afã. A soberba
exila o homem de si mesmo; a humildade o devolve à sua
intimidade”
“O reconhecimento da própria ignorância é a primeira prova de
inteligência”
“Quanta riqueza guarda o homem em seu interior. Porém, de que lhe
serve se não se busca e investiga?”
“A verdade da beleza de uma árvore em flor se esconde na fealdade
de suas raízes”
“Dentro do coração sou o que sou”
“Ainda que fujas do campo para a cidade, ou da rua para tua casa,
tua
consciência vai sempre contigo. De tua casa só podes fugir para teu
coração.
Porém, para onde fugirás de ti mesmo?”
“Quanto mais curioso torna-se o homem por conhecer a vida alheia,
tanto mais relaxado se torna para consertar a sua própria”
“O desejo é como a sede da alma. Tem sede, mas de água limpa e
pura, não de água suja e lodosa”
“Por que gostas tanto de falar e tão pouco de ouvir? Andas sempre
fora de ti e te recusas a regressar a ti. O que ensina de verdade está
dentro; mas,
quando tu tratas de ensinar, sais de ti mesmo e andas por fora.
Escuta
primeiro ao que fala dentro e desde dentro, fala depois aos que
estão fora”
“Toda corrupção leva o homem à própria destruição. Pecar é
desmoronar o
próprio ser e caminhar para o nada”
“O pecador, ao abandonar sua confiança em Deus e colocá-la nas
coisas do mundo, converte-se em zona de insegurança e de vazio”
“Todos os pecados são idênticos num aspecto: oposição ao
permanente e divino e adesão ao incerto e mutável”
“A lei, ao proibir o pecado, de alguma forma o reforça. A proibição
aumenta
o desejo de pecar, quando o amor não é suficiente forte para
superar a
atração do desejo pecaminoso”
“Quando a alma abandona o corpo, acontece a morte física. Quando
a alma abandona a Deus, dá-se a morte espiritual”
“O pecado, em seu sentido mais profundo, não é mais que a vontade
pervertida”
“Não pode existir o mal onde não existe o bem. Por isso um homem
mau é um bem corrompido”
“Aquele cujo olfato da alma é depurado percebe o mau odor de seus
pecados”
“O mal consiste em abusar do bem”
“A Palavra de Deus converte-se em teu inimigo quando tu és amigo
da
perversidade”
“O castigo do pecado é a divisão do homem contra si mesmo. Por
quê? Por não
querer obedecer ao Indivisível”
“Aquele que abandona quem o criou e se apega ao nada de que foi
criado se obscurece e se aniquila”
“Quem caminha no sentido oposto ao Ser caminha para o nada”
“Quanto maior é o conhecimento da lei, menor é a desculpa do
pecado”
“Também peca quem não peca só por medo”
“O maior castigo do pecado é não ser castigado”
“Quem não quer ser melhor faz que Deus seja pior”
“Quem não quer reconhecer seus pecados ata-os às costas como
uma mochila e põe em evidência os pecados dos outros. Não por
diligência, mas por inveja.
Acusando o próximo, procura esquecer a si mesmo”
“Imita a formiga. Sê formiga de Deus. Escuta a Palavra de Deus e
guarda-a em teu coração. Abastece tua dispensa interior durante os
dias felizes do
verão e assim poderás encarar os dias difíceis da tentação durante
os
invernos de tua alma”
“Dizem que os irmãos do Egito recitam certas orações a intervalos
muito
breves. São orações curtas e rápidas como flechas disparadas de um
arco, a fim de que a atenção, que é a alma da oração, não se dissipe
nem adormeça pelo cansaço. Com essa prática evidenciam que não
se deve fustigar a atenção
quando esta não se agüenta, tampouco se deve desistir
apressadamente quando se pode sustentar. Quando persiste o
fervor da atenção, a oração liberta-se de muito palavreado, mas não
de muita persistência. Falar demasiadamente ao rezar é realizar um
ato necessário com palavras inúteis. Em contrapartida, parta instar
ao Senhor com empenho basta suplicar-lhe com uma longa,
contínua e devota elevação do coração”
“Reza bem quem vive bem”
“Vive bem quem reza bem”
“A oração é a afetuosa expansão do espírito para Deus”
“Uma só oração do homem obediente é ouvida mais rapidamente
que milhares de
orações de um recalcitrante”
“Orando a Deus, com palavras ou em silêncio, clamemos a Ele com o
coração”
“É legítimo pedir o que é legítimo desejar”
“Invocas a Deus quando o chamas, quando o convidas a entrar na
casa de teu
coração”
“Muitos clamam a Deus pela saúde dos seus, pela estabilidade de
sua casa, pela felicidade material ou por sua saúde, que é o
patrimônio dos pobre, mas quantos clamam ao Senhor por Ele
mesmo? Pouqíssimos. Todavia, é injusto desejar qualquer coisa do
Senhor e não desejar a Ele mesmo. Pode, acaso, a
doação ser preferida ao doador?”
“Para orar bem temos de sentir-nos como os mendigos de Deus”
“Na oração precisamos evitar duas coisas: pedir o que não devemos
e pedir a quem não devemos”
“Vive de tal modo que tua vida seja uma oração. Canta a Deus com a
boca, salmodia com as obras. Não te contentes com a formalidade
de recitar salmos
e hinos. Põe em tuas mãos o saltério de tuas obras”
“Aquele que deseja de verdade, ainda que a boca fale em surdina,
canta com o
coração, mas quem não deseja, por mais que martirize os ouvidos
dos homens
com clamores sem fim, emudece para Deus”
“O desejo esperançoso é uma forma de oração”
“A oração é mais gemido que palavrório, sentimento interior que
enxurrada de
palavras”
“Quando pedes coisas terrenas, põe tua oração nas mãos de Deus.
Não é o
paciente, mas o médico quem dá a receita”
“Não pode agir mal quem tem bons pensamentos”
“Quanto mais intensos são os desejos que precedem e acompanham
nossa oração,
melhores são seus efeitos”
“Quando lês a Biblia, Deus te fala; quando rezas, tu falas a Deus”
“Orar é amar no louvor e louvar no amor”
“Conhecer de verdade a si mesmo não é outra coisa que ouvir de
Deus o que
Ele pensa de nós”
“Aprende a humildade. De tal modo que, ou não caias, ou possas
levantar-te”
“Somos chamados a grandes coisas. Recebamos de bom agrado as
pequenas e seremos grandes”
“Ao louvar o que é bom nos demais, fazemo-nos melhores a nos
mesmos”
“Quando tratamos de justificar nossas faltas, obscurecemos ainda
mais nossa própria obscuridade”
“Não ha ninguém tão enfermo como o que se gaba de sua saúde”
“Sê grande nas coisas grandes, mas não sejas pequeno nas
pequenas”
“Aceita-te como homem: isso é humildade”
“Se é capaz de aceitar o louvor sem vaidade, o serás também de
aceitar a
correção sem ofender-te”
“Quanto mais humildes, maiores”
“O primeiro passo na busca da verdade é a humildade. O segundo, a
humildade. O terceiro, a humildade. E o ultimo, a humildade.
Naturalmente, isto não significa que a humildade seja a única
virtude necessária para o encontro e gozo da verdade; mas se as
demais virtudes não estiverem precedidas, acompanhadas e
seguidas da humildade, a soberba abrirá
caminho e destruirá suas boas intenções”
“Não levantarias tão orgulhosamente a cabeça se não a tivesses
vazia”
“Queres ser grande? Começa por ser humilde. Planejas levantar o
edificio de
tua propria perfeiçao? Começa por escavar os alicerces de tua
humildade. E
quanto mais alto o edificio, tanto mais profundos os alicerces. Vê
bem que
os edificios sobem quando os alicerces sao aprofundados. De tal
forma que a
grandeza torna-se pequena e a pequenez, grande”
“Como podes ser tao orgulhoso a não ser que estejas vazio? Se nao
estiveres
vazio, não poderas inflar-te”
“Singular humildade é a maior das soberbas”
“Deus que te criou, não quer nada de ti, fora de ti mesmo”.
“Amar: Ir perder-se de si! Encontrar a Deus!”
“Na escola da vida, Deus é o único professor à procura de bons
alunos”.
“Pouco importa o quanto fazes, o que importa é quanto amas”.
“A boa ordem se impõe pela disciplina”.
“Ninguém deve estar tão embebido nas coisas de Deus, que se
esqueça das
coisas dos homens”.
“Feliz o que te ama a Ti, Senhor, e ama ao amigo em Ti e ao próprio
inimigo
por Ti”.
“Ó Beleza sempre antiga e sempre nova, tarde Te amei”.
“Quem conhece a verdade, conhece esta luz, e quem a conhece,
conhece a
Eternidade”.
“Na dúvida, liberdade; Na certeza, unidade; Em tudo, caridade”.
“Que eu me conheça a mim mesmo, que eu Te conheça Senhor”.
“A verdadeira força consiste em ter a coragem de agir quando se
tem fortes
medos, dúvidas ou desejos alternativos”.
“Vós sois tudo o que possuo, pois sois meu Deus. Sois não apenas o
doador da
minha herança, mas ela própria”.
“A vida é uma passagem do infinito onde saímos para o infinito onde
vamos”.
“Sou tua herança Senhor, e tu és a minha, pois eu te sirvo e tu me
cultivas”.
“Não peças coisa alguma a Deus, senão Deus mesmo. Ama-o,
gratuitamente”.
“Não saias de ti, mas volta para dentro de ti mesmo, a verdade
habita no
coração do homem”.
“A amizade entres as pessoas torna-se querida pelo vínculo suave
que une
muitas almas numa só”.
“Aqueles que pretendem encontrar a alegria fora de si, facilmente
encontram
o vazio”.
“Rezar no templo de Deus é rezar na paz da Igreja, na unidade do
corpo de
Cristo”.
“Em ti está o repouso que faz esquecer todas as fadigas”.
“O Filho de Deus se faz homem para nos servir de caminho.
Percorrendo o
caminho de sua humanidade, chegaremos à divindade”.
“Seja a paz a nossa amada e amiga, seja o nosso coração o leito
casto para
descansar com ela, seja a sua companhia um descanso tranquilo e
uma união
sem amarguras, seja doce o seu abraço e inseparável a sua
amizade”!
“A ignorância mais refinada é a ignorância da própria ignorância”.
“Geralmente suspeitamos dos demais o que sentimos em nós”.
“Não te disperses. Concentra-te em tua intimidade. A verdade reside
no homem
interior”.
“Não podes ser bom amigo dos homens, se primeiro não o fores da
verdade”.
“A fé é tão necessária para a vida como a raiz é para a árvore”.
“A verdade não é minha nem tua, para que possa ser tua e minha”.
“Não haverá jamais um amanhã a não ser que exista um hoje”.
“Se podes ser melhor do que és, é evidente que ainda não és tão
bom como
deves”.
“O rico enche a bolsa de moedas e a alma de preocupação”.
“Se queres seguir a Deus, deixa-O ir adiante. Não queiras que Ele te
siga”.
“A soberba gera divisão. A caridade, a comunhão.
“Mantenhamos nosso olhos fixos no Senhor, que nos guia e não
olhemos para
trás”.
“Senhor, sois meu refúgio, minha força para permanecer firme neste
mundo,
livre de todas as tentações”.
“A arte de viver consiste em tirar o maior bem do maior mal”.
“Senhor, Vós me fortalecestes quando busquei refúgio em Vós.
Oferecendo-me
abrigo me libertastes”.
“A virgem o gerou em seu seio; geremo-lo em nosso coração. Não
sejamos
estéreis. Sejamos férteis para o Senhor”.
“Enquanto houver vontade de lutar, haverá esperança de vencer”.
“Só o tempo nunca tira férias”.
“A busca de Deus é a busca da felicidade. O encontro com Deus é a
própria
felicidade”.
“Amando a Deus nos tornamos divinos; amando ao mundo nos
tornamos mundanos”
“Queres saber que tipo de pessoa és? Põe à prova teu amor. Se amas
as coisas
terrenas, és terra. Se amas a Deus, não tenhas medo de dizer: és
Deus”.
“Há dois tipos de pessoas, porque há duas formas de amor. Um
amor santo,
outro egoísta. Um se preocupa com o bem comum em favor do
entendimento mútuo
e da fraternidade espiritual, o outro procura submeter o bem
comum ao
próprio bem, satisfazendo a arrogância e a ânsia de domínio; um é
submisso a
Deus, enquanto o outro trabalha para igualar-se a Deus. Enquanto
um trabalha
pela paz, o outro é insubordinado; um prefere a verdade às honras
humanas, o
outro anseia pelos louvores, ainda que sejam falsos; um é amigo, o
outro é
invejoso; um deseja para o próximo o mesmo que deseja para si, o
outro
deseja submeter o próximo a si mesmo; um ajuda os demais
interessado neles,
o outro interessa-se por si mesmo”.
“A caridade é como o andar do espírito. Se tens dois pés, não
coxeies. Ama a
Deus e ama a teu próximo”.
“Cada homem é aquilo que ama”.
“No ato de amar, que é que se ama senão o amor?”
“Não é bom aquele que conhece o bem, mas aquele que o ama”.
“Se queres evitar um tormento, não ames o que te é impedimento”
“É tão grande a força do bem que até os maus o buscam”
“Os objetos materiais são atraídos para baixo por seu peso e para
cima por
sua leveza. O peso coloca a cada um no lugar que lhe corresponde
pela
natureza. Assim também o homem é levado para cima ou para
baixo, dependendo
da natureza de seu amor”.
“Bons amores fazem boas condutas”.
“Caridade é a virtude pela qual o homem ama o que deve ser amado”
“A virtude é a ordem do amor”
“Amamos indevidamente o que Deus nos dá quando, por causa
disso, nos
esquecemos de Deus”
“Como podes amar ao Senhor se amas a farsa e o vinho, as pompas
do mundo e
suas vaidades enganosas? Aprende a não amar para que aprendas a
amar;
afasta-te, para poderes acercar-te; esvazia-te, para que possas
encher-te de
verdade”.
“O amor ordenado não ama o que não deve, nem deixa de amar o
que deve. Não
ama mais o que deve amar menos, nem ama menos o que deve
amar mais. Não ama
por igual o que deve amar mais ou menos, nem ama mais ou menos
o que deve
amar por igual”
“Pouco importa quanto fazes, o que importa é quanto amas”
“Para o bem ou para o mal, de amor vive cada qual”
“Senhor, instrua-me acerca do que devo ensinar, ensina-me acerca
de que
maneira devo me corrigir”.
“Limpa teu coração. Faz dele uma casa para o Senhor. Deixa que Ele
more em
ti e tu morarás nEle”.
“Morte ao erro, amor ao que erra”
“O supérfluo dos ricos é propriedade dos pobres”
“O orgulho é a fonte de todas as fraquezas, por que é a fonte de
todos os
vícios”
“Com o amor ao próximo, o pobre é rico ; sem este amor, o rico é
pobre”
“Uma coisa é um grande discurso, outra coisa é um grande amor”
“Quem não reza, não é humano”
“Falar com Deus é mais importante do que falar de Deus”
“Quem sabe rezar bem, sabe viver”
“Que morte pior há para a alma do que a liberdade do erro?”
“Eu não creria no Evangelho, se a isto não me levasse a autoridade
da Igreja
Católica”
“A certeza dada pela luz divina é maior do que a que é dada pela luz
da
razão natural”
“Se o compreendesses, Ele não seria Deus”
“Pois o Deus Todo-Poderoso…,por ser soberamente bom, nunca
deixaria
qualquer mal existir nas suas obras se não fosse bastante poderoso
e bom
para fazer resultar o bem do próprio mal”
“A Igreja avança em sua peregrinação através das perseguições do
mundo e das
consolações de Deus”
“A Igreja recebeu as chaves do Reino dos Céus para que se opere
nela a
remissão dos pecados pelo sangue de Cristo e pela ação do Espírito
Santo. É
nesta Igreja que a alma revive, ela que estava morta pelos pecados,
a fim de
viver com Cristo, cuja graça nos salvou”
“A medida do amor é amar sem medida.

Fonte:siteafeexplicada