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terça-feira, 22 de dezembro de 2009

O natal hoje

PAPAI NOEL OU JESUS CRISTO

Estamos em plena época da festa do Natal. Toda a atmosfera da cidade fala disso. Shoppings enfeitados abundantemente, de maneira a mais bonita possível. Decorações luminosas, vitrines ornamentadas anunciando a felicidade de receber presentes caros e sofisticados e que gritam: "Vamos ser felizes! É Natal!"

Observando bem, parece que estamos celebrando duas festas na contramão. De um lado, a festa cristã do Natal, com um sério tempo de preparação chamado "Advento", com uma liturgia profunda, de espera, de uma sobriedade festiva, de reuniões da comunidade para fazer a Novena do Natal, tudo culminando na grande festa que nos lembra que Deus veio até nós na pessoa do seu Filho Jesus, mostrando-nos novos caminhos, novo sentido para uma vida fraterna e de paz.

Por outro lado, a festa da chegada do Papai Noel, festa comercial que tomou, injustamente, o nome "Natal", mas que não tem nada a ver com o sentido cristão da festa. O comércio faz seus cálculos dos lucros e, com muitas luzes e músicas, inaugura sua festa meses antes. Faz crer que a felicidade está no esbanjamento de presentes, champanhes e panetones dão à festa uma certa poesia de bondade sentimental, com verniz de generosidade e emoção.

Papai Noel tomou o lugar do Menino pobre de Belém, cuja lembrança ficou sufocada. É melhor ele nem "crescer" e ficar sempre a criancinha bonitinha que comove e enternece, para que não precisemos ouvir suas palavras e exigências que incomodam.


FESTA PAGÃ VERSUS FESTA CRISTÃ


Com o mundo se secularizando mais, com o espirito de consumismo e materialismo, pode-se perguntar se, aos poucos, o Natal cristão está perdendo seu sentido e sendo substituído pela festa de Papai Noel. Muita gente nem sabe mais da mensagem do Natal cristão. Está acontecendo o contrário do que ocorreu com a instituição da festa de Natal. Lá no século III existia, no Império Romano, uma festa pagã chamada Festa do Sol. Era celebrada no dia 25 de dezembro quando, no meio do inverno, o sol voltava a aparecer A luz vencia as trevas. O sol era invencível. A Igreja quis dar um sentido novo a essa festa pagã.

O verdadeiro Sol invencível é Jesus. Assim nasceu a festa do Natal cristão. (Não sabemos a data exata do nascimento de Jesus, mas agora a celebramos no dia 25 de dezembro, data daquela festa pagã). Observando o que acontece hoje, parece que a festa pagã do Papai Noel está substituindo a festa do Natal cristão.

Pode-se ainda perguntar: de onde vem aquele legendário Papai Noel? Nos países nórdicos da Europa, se celebra a festa de São Nicolau, no dia 6 de dezembro. Embora fosse um santo bispo, São Nicolau foi revestido de muitas lendas pagãs, originando-se da crença dos antigos povos germânicos de lá. Como um deus, São Nicolau anda nas nuvens, num cavalo branco. São Nicolau traz presentes para as crianças, que ele despeja nas chaminés das casas, porque São Nicolau anda também sobre os telhados das casas. Ele anda sempre vestido como bispo, com mitra, báculo etc. A festa de São Nicolau, até hoje, é celebrada com presentes, comes e bebes especiais, brincadeiras etc. Mas para os não católicos, aquele santo não foi sempre bem aceito e, aos poucos, foi substituído pelo Papai Noel, mais aceitável por todos. E, assim, o velhinho chegou aqui também.

Sempre me pergunto como, na cabecinha das crianças, se combinam Papai Noel e o Menino Jesus. Há aqui algo a esclarecer na catequese, na família? No mês de dezembro, geralmente param os encontros catequéticos que poderiam abordar o assunto. Muito, porém, dependerá da vivência em família. Como é preparada e celebrada a festa de Natal no lar? O acento cai em Papai Noel ou no Menino Jesus? Importantes são os presentes ou o espírito de união, de reflexão e oração?

Não queremos dizer que os presentes não têm sentido no Natal. Podem ter se forem realmente sinais de "presença", de amor. Não são os presentes caros, luxuosos, mas os sinais simples que querem expressar a alegria de estar unidos, do mútuo bem-querer.

O Natal seja realmente a festa de amor, de solidariedade, de perdão e de conversão. Que o grande dom do Pai, o grande "presente" para a humanidade, tenha seu efeito na mudança de conduta, na consolidação da paz na família e na sociedade, no engajamento para a construção de um mundo mais cristão.

(fonte: http://www.loreto.org.br/dez2005_papai_noel.asp - autora: Inês Broshuis - membro do Grupo de Reflexão da Catequese da CNBB e da comissão de Catequese do Leste 2)

sábado, 12 de dezembro de 2009

Papa condena teologia da libertação

Papa Bento XVI incentivou bispos a evangelizarEm discurso dirigido aos bispos dos Regionais Sul 3 e 4 (RS-3 e RS-4) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Bento XVI condenou os "princípios enganadores da teologia da libertação" (TL).

Na tarde desta quarta-feira, 9, o noticias.cancaonova.com conversou, por telefone, com os presidentes dos Regionais. Os bispos brasileiros ainda estão em Roma (Itália) e destacam que os encontros com o Papa redobram o ardor no trabalho da evangelização.

"O Santo Padre destacou o abuso, em alguns setores da Igreja, daqueles que insistem em fazer uma análise do Evangelho a partir de elementos marxistas", analisa o presidente do RS-4 e arcebispo de Florianópolis (SC), Dom Murilo Krieger.

Já o presidente do RS-3 e bispo de Rio Grande (RS), Dom José Mário Stroeher, complementa que "o discurso do Papa destaca a necessidade de uma evangelização legítima, que não se deixe levar por outras análises".

Bento XVI disse, no sábado, 5, que as sequelas da TL são "mais ou menos visíveis feitas de rebelião, divisão, dissenso, ofensa, anarquia fazem-se sentir ainda, criando nas vossas comunidades diocesanas grande sofrimento e grave perda de forças vivas". [Leia a íntegra do discurso aqui]

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

A feminilidade e a sensualidade

Parece-me que os conceitos sobre “feminilidade” e “sensualidade” estão se misturando de tal forma em nossa sociedade, que as pessoas encontram dificuldades para diferenciá-las. Fui pesquisar em primeiro lugar como estão definidos no dicionário Aurélio e encontrei o seguinte:

Feminilidade = s.f. Qualidade, caráter, modo de ser, de viver, de pensar, próprio da mulher.

Sensualidade = s.f. Propriedade do que é sensual. / Inclinação pelos prazeres dos sentidos; amor das coisas ou qualidades sensíveis.

Sensual = adj. Relativo aos sentidos. / Que satisfaz os sentidos: prazeres sensuais.


A partir dessas definições, convido você para refletir comigo.


Gosto muito da definição dada pela Igreja sobre a sexualidade humana de acordo com o Conselho Pontifício para a Família: "Sexualidade humana: verdade e significado". Peço que leia com bastante atenção como a instituição criada por Cristo a vê: Há que salientar a importância e o sentido da diferença dos sexos como realidade profundamente inscrita no homem e na mulher: «a sexualidade caracteriza o homem e a mulher, não apenas no plano físico, mas também no psicológico e espiritual, marcando todas as suas expressões». Isto é, não se pode reduzir a sexualidade a um puro e insignificante dado biológico, mas, como nos diz a Igreja é «uma componente fundamental da personalidade, na sua maneira de ser, de se manifestar, de comunicar com os outros, de sentir, exprimir e viver o amor humano».


É importante entender que a resposta sexual não se limita ao comportamento sexual, mas a toda forma de sentir, pensar e desejar. Sexualidade envolve o homem total. Faz parte da constituição essencial da pessoa humana e é algo determinante, porque é a partir da sexualidade que nos relacionamos com o mundo.


Homens e mulheres pensam de forma diferente, agem de forma diferente, sentem de forma diferente. E como diz diácono Nelsinho Corrêa: “Diferenças não são barreiras, são riquezas”. E isso é plena verdade. Homens e mulheres são diferentes porque são complementares, um não é melhor do que o outro. Homens e mulheres devem ser iguais no direito à oportunidade de desenvolver plenamente sua potencialidade, mas, definitivamente, não são idênticos na sua capacidade inata.


Ao mesmo tempo que a sexualidade é parte constitutiva da nossa essência, não se trata de algo pronto, mas que, como tudo em nós, precisa ser desenvolvido até o último dia de nossas vidas.


Quero falar especialmente para as mulheres e fazer-lhes um convite: não tenhamos medo de assumir a nossa essência, sendo cada dia mais femininas. Não gastem energia querendo e buscando ser melhores do que os homens, querendo e buscando provar o seu valor. Somos diferentes e cada um de nós tem valor e dignidade própria pelo simples fato de termos sido criados à imagem e semelhança de Deus. Ser mulher é dom, é graça.


Uma coisa, no entanto, temos que entender: ser feminina e ser sensual são coisas distintas. Na sensualidade existe um contexto biológico. Especialmente no período fértil, nos sentimos mais bonitas, sentimos vontade de nos vestir e de nos arrumar melhor, e assim por diante. São reações hormonais que têm como objetivo a procriação, então, o corpo se prepara para conquistar o homem por estar pronto para gerar uma vida. Muitas vezes, agimos assim sem nos dar conta disso. Além disso, a nossa sociedade, que tanto banaliza a sexualidade humana, incentiva por todos os meios possíveis a sensualidade, e nisso há uma imensa indústria que visa apenas o lucro. Posso citar também o fato de que todo ser humano traz dentro de si um impulso natural para o prazer, e a sensualidade gera na mulher uma elevação na autoestima, a faz sentir-se mais bonita, mais “poderosa”.


Por isso apresentei no início a visão da Igreja, para que possamos refletir sobre esse aspecto. Sexualidade não é algo apenas biológico, é bem mais do que isso. Quando nos deixamos levar por uma sexualidade sem sentido, como algo apenas biológico, o resultado quase sempre é o vazio. E a pessoa, geralmente, se torna prisioneira da sensualidade por uma necessidade de afirmação pessoal e, assim, o vazio tende a só aumentar.


É próprio da mulher o querer andar bem vestida, bem arrumada. Ser cristã não significa vestir-se de forma desleixada, por exemplo. Mas é ter consciência de que a verdadeira beleza vem do nosso interior. É ter consciência do nosso valor e dignidade de filhas de Deus e não nos deixar levar unicamente pelos sentidos, por nosso instinto sexual. Somos bem mais do que isso. Ser feminina não significa andar com roupas extremamente curtas, justas ou coisas semelhantes. Quanto mais o nosso exterior for um extravasamento do nosso interior, tanto mais bonitas e femininas seremos.


Com isso não estou negando a sexualidade nem a colocando como algo negativo, proibido. A nossa sexualidade faz parte do nosso ser, mas não somos apenas sexo. Nossa sexualidade, quando é vivida com dignidade, nos faz sentir plenos, completos, realizados.


O se deixar guiar e conduzir pela sensualidade, reflete, na maioria das vezes, a necessidade de afirmação pessoal, por um desconhecimento da beleza interior e até mesmo exterior que se tem. Muitas vezes, nos deixamos impregnar por uma imagem ideal: a transmitida pela mídia, mas que é uma beleza estereotipada, vazia.


Concluo reforçando o convite para todas as mulheres: não tenham medo de assumir a sua essência, e assim, ser cada dia mais femininas. Valorizem o dom que é ser mulher. Deixem fluir a beleza interior que vocês têm.


Manuela Melo

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Advento


Meditando a chegada de Cristo, devemos buscar o arrependimento dos nossos pecados e preparar o nosso coração. O Ano Litúrgico começa com o Tempo do Advento; um tempo de preparação para a Festa do Natal de Jesus. Este foi o maior acontecimento da História: o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Dignou-se a assumir a nossa humanidade, sem deixar de ser Deus. Esse acontecimento precisa ser preparado e celebrado a cada ano. Nessas quatro semanas de preparação, somos convidados a esperar Jesus que vem no Natal e que vem no final dos tempos.


Nas duas primeiras semanas do Advento, a liturgia nos convida a vigiar e esperar a vinda gloriosa do Salvador. Um dia, o Senhor voltará para colocar um fim na História humana, mas o nosso encontro com Ele também está marcado para logo após a morte.


Nas duas últimas semanas, lembrando a espera dos profetas e de Maria, nós nos preparamos mais especialmente para celebrar o nascimento de Jesus em Belém. Os Profetas anunciaram esse acontecimento com riqueza de detalhes: nascerá da tribo de Judá, em Belém, a cidade de Davi; seu Reino não terá fim... Maria O esperou com zelo materno e O preparou para a missão terrena.


Para nos ajudar nesta preparação usa-se a Coroa do Advento, composta por 4 velas nos seus cantos – presas aos ramos formando um círculo. A cada domingo acende-se uma delas. As velas representam as várias etapas da salvação. Começa-se no 1º Domingo, acendendo apenas uma vela e à medida que vão passando os domingos, vamos acendendo as outras velas, até chegar o 4º Domingo, quando todas devem estar acesas. As velas acesas simbolizam nossa fé, nossa alegria. Elas são acesas em honra do Deus que vem a nós. Deus, a grande Luz, "a Luz que ilumina todo homem que vem a este mundo", está para chegar, então, nós O esperamos com luzes, porque O amamos e também queremos ser, como Ele, Luz.


No lº Domingo, há o perdão oferecido a Adão e Eva. Eles morreram na terra, mas viverão em Deus por Jesus Cristo. Sendo Deus, Jesus fez-se filho de Adão para salvar o seu pai terreno. Meditando a chegada de Cristo, que veio no Natal e que vai voltar no final da História, devemos buscar o arrependimento dos nossos pecados e preparar o nosso coração para o encontro com o Senhor. Para isso, nada melhor que uma boa Confissão, bem feita.


Até quando adiaremos a nossa profunda e sincera conversão para Deus?


No 2º Domingo, meditamos a fé dos Patriarcas. Eles acreditaram no dom da terra prometida. Pela fé, superaram todos os obstáculos e tomaram posse das Promessas de Deus. É uma oportunidade de meditarmos em nossa fé; nossa opção religiosa por Jesus Cristo; nosso amor e compromisso com a Santa Igreja Católica – instituída por Ele para levar a salvação a todos os homens de todos os tempos. Qual tem sido o meu papel e o meu lugar na Igreja? Tenho sido o missionário que Jesus espera de todo batizado para salvar o mundo?


No 3º Domingo, meditamos a alegria do rei Davi. Ele celebrou a aliança e sua perpetuidade. Davi é o rei imagem de Jesus, unificou o povo judeu sob seu reinado, como Cristo unificará o mundo todo sob seu comando. Cristo é Rei e veio para reinar; mas o seu Reino não é deste mundo; não se confunde com o “Reino do homem”; seu Reino começa neste mundo, mas se perpetua na eternidade, para onde devemos ter os olhos fixos, sem tirar os pés da terra.


No 4º Domingo, contemplamos o ensinamento dos Profetas: Eles anunciaram um Reino de paz e de justiça com a vinda do Messias. O Profeta Isaías apresenta o Senhor como o Deus Forte, o Conselheiro Admirável, o Príncipe da Paz. No seu Reino acabarão a guerra e o sofrimento; o boi comerá palha ao lado do leão; a criança de peito poderá colocar a mão na toca da serpente sem mal algum. É o Reino de Deus que o Menino nascido em Belém vem trazer: Reino de Paz, Verdade, Justiça, Liberdade, Amor e Santidade.


A Coroa do Advento é o primeiro anúncio do Natal. Ela é da cor verde, que simboliza a esperança e a vida, enfeitada com uma fita vermelha, simbolizando o amor de Deus que nos envolve e também a manifestação do nosso amor, que espera ansioso o nascimento do Filho de Deus.


O Tempo do Advento deve ser uma boa preparação para o Natal, deve ser marcado pela conversão de vida – algo fundamental para todo cristão. É um processo de vital importância no relacionamento do homem com Deus. O grande inimigo é a soberba, pois quem se julga justo e mais sábio do que Deus nunca se converterá. Quem se acha sem pecado, não é capaz de perdoar ao próximo, nem pede perdão a Deus.


Deus – ensinam os Profetas – não quer a morte do pecador, mas que este se converta e viva. Jesus quer o mesmo: “Eu vim para que todos tenham a vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10). Por isso Ele chamou os pecadores à conversão: “Convertei-vos, porque está próximo o Reino dos Céus” (Mt 4,17); “convertei-vos e crede no Evangelho” ( Mc 1,15).


Natal do Senhor, este é o tempo favorável; este é o dia da salvação!

Autor do atentado contra João Paulo 2º sairá da prisão em janeiro, diz jornal

Em Roma O turco Ali Agca, que tentou assassinar o papa João Paulo 2º em 1981, vai deixar no dia 18 de janeiro a prisão na qual cumpre pena na Turquia por outro crime, informa nesta terça-feira (8) o jornal italiano "Il Messaggero".

Segundo o diário, o turco ficará em liberdade após ter cumprido pena de prisão pelo assassinato de um jornalista, antes de disparar duas vezes contra João Paulo 2º, enquanto o pontífice atravessava a Praça de São Pedro do Vaticano, rodeado de fiéis, ferindo-o com gravidade, em 13 de maio de 1981.

O jornal italiano afirma que a libertação pode gerar polêmica, pois Agca expressou em várias ocasiões que quer viver fora de seu país e porque uma televisão americana teria oferecido US$ 2 milhões a ele em troca de uma entrevista exclusiva.

O turco não teria problemas para estabelecer residência na Itália, pois, após ser condenado à prisão perpétua em julho de 1981 pelo atentado contra o papa e de ser perdoado pelo próprio João Paulo 2º em 2000, o então presidente da República italiana, Carlo Azeglio Ciampi, lhe concedeu o indulto, antes de ele ser extraditado à Turquia.

A possibilidade de Agca receber US$ 2 milhões por uma entrevista fez com que o líder do partido governista Povo da Liberdade (PDL) no Senado italiano, Maurizio Gasparri, tenha afirmado que, caso confirmada, a oferta seria "uma degeneração dos sistemas de informação".

"É uma vergonha enriquecer os criminosos. É preciso dar destaque a essa ação escandalosa para que esta televisão, independente do país que pertença, seja boicotada de todas as formas", comenta Gasparri, em declarações divulgadas pelo "Il Messaggero".

"A degeneração do mercado não pode levar a um horror deste calibre. Terroristas e assassinos devem ser calados, e não se transformar em estrelas ricas", acrescenta.