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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Como rever seus conceitos para começar bem o ano?

A psicóloga Denise Petresco dá dicas para rever seus conceitos e começar bem o novo ano

A chegada de um novo ano é uma inspiração a mais para rever nossos conceitos afim de sermos pessoas sempre melhores. Mas como fazer essa análise de maneira madura e inteligente nos diversos aspectos da vida?

Inspirada na biografia de Steve Jobs, fundador da empresa Apple, a psicóloga Denise Petresco dá algumas dicas:

1) Faça aquilo de que você gosta, mesmo que no começo pareça que não vai dar certo

Quantas vezes desistimos de uma ótima idéia, sem nem ao menos nos darmos uma chance de tentar, no primeiro obstáculo já sucumbimos. Falta perseverança, força de vontade, fé, autoestima e paciência, muita paciência.

Sempre queremos tudo para ontem, nossa ansiedade num mundo capitalista e consumista faz com que não aceitemos esperar, estamos sempre com pressa, não queremos plantar para colher e não acreditamos que fazendo a nossa parte basta esperar que Deus fará a parte Dele e colheremos os frutos.

2) Aprenda com os erros

Quantas vezes por orgulho, vaidade e até mesmo teimosia, não admitimos que erramos? Quantas vezes ficamos envergonhados ao invés de recuarmos? Por que não voltar atrás e ver o que erramos para aprender?

Muitas vezes, preferimos dizer: "Eu não levo jeito para isso, é melhor desistir". É exatamente este momento que diferencia o vencedor do perdedor, porque o vencedor não desiste, considera um desafio perceber o que errou e segue em frente. Ele jamais desiste da batalha, sabe que é errando que se aprende.

Já o perdedor, achará uma boa desculpa e desistirá! Falta a humildade de aceitar que errou, falta humildade para ver que é normal errar para aprender e pedir que Deus o ilumine no caminho certo, com a esperança de que mais cedo ou mais tarde encontrará o caminho certo para si próprio. É só uma questão de tempo.

3) Trabalhe com equipes pequenas e confie nelas

Quando trabalhamos com poucas pessoas conhecidas e de confiança, nos sentimos mais seguros e confiantes. É fundamental saber delegar o trabalho, acreditar não só em si mesmo, mas também na capacidade dos outros e respeitar o espaço de cada um. Isso aumenta a chance de haver uma sinergia maior e, consequentemente, o trabalho flui mais fácil e rende mais, aumentando as chances de sucesso.

4) Faça as perguntas certas e pense diferente do que você pensa

Quantas vezes de fato, paramos para questionar e repensar o que estamos fazendo com nossas vidas e com a vida das outras pessoas?

Num mundo capitalista e imediatista, é mais fácil comprar tudo pronto e não questionar, deixar a vida nos levar, ao invés de nós levarmos a vida.

Como podemos mudar o mundo se nem ao menos temos coragem de mudar nossos pensamentos e comportamentos?

5) Crie uma cultura corporativa, mesmo na administração doméstica

Para melhorar nossa qualidade de vida precisamos sempre saber o que queremos, ter planejamento, estabelecer metas, montar a equipe, saber de fato quem são nossos amigos e caminhar juntos para inovar, mudar e melhorar o nosso futuro, de nossos irmãos, e consequentemente do mundo.

6) Simplifique e diga não ao supérfluo

Na nossa vida temos o péssimo hábito de complicar ao invés de simplificar, achamos que não vivemos sem o supérfluo, que já faz parte de nossas vidas. Muitas vezes esquecemos que, quando viemos ao mundo, estávamos nus, sem nada, apenas corpo e alma.

7) Guarde segredos e ajude as pessoas

Como é difícil para nós seres humanos, pobres mortais, saber guardar um segredo! Falamos o que devemos e o que não devemos, e com prazer fazemos isso. Basta um amigo dizer ‘é segredo’, e em poucos minutos o mundo todo já saberá do tal segredo. Com a chegada do Facebook e do Twiter, então, nem se fala!

Saber guardar segredos é uma virtude. É importante escutar, jamais criticar, amar e não julgar. Procure ajudar as pessoas.

8) Ouça os outros, mas não tenha medo de tomar decisões sozinho

Na vida sempre temos que tomar decisões que muitas vezes não são fáceis, ficamos em dúvida sobre que caminho seguir, sentimos insegurança e medo de errar.

Neste momento, nada melhor do que pedir conselhos, mas devemos pedir isso às pessoas certas, aquelas que podemos confiar e que vão nos encorajar e não criticar, para que tenhamos a força, a segurança e a auto-estima necessária.

É importante entender que podemos tomar nossas decisões sem medo de errar, sabendo que é normal errar para aprender e que existe um Deus que nos protege. Muitas vezes, Ele nos leva por caminhos que não compreendemos, mas tudo isso serve para que possamos crescer como seres humanos.

9) É sempre melhor pegar um caminho alternativo do que correr onde todos já estão

A inovação pode trazer bons frutos para si e para os outros. Mas isso é bem diferente de arriscar, quando fazemos algo sem pensar, sem consciência de nossos atos.

Inovar requer planejamento estratégico, estabelecimento de metas, flexibilidade, conscientização, questionamento e vontade de mudar.

10) Valorize-se

Todos nós temos qualidades e defeitos, o problema é que esquecemos de nossas qualidades e só nos lembramos dos nossos defeitos.

O ser humano tem uma tendência a ver tudo pelo ângulo negativo, a pensar negativo, Precisamos mudar nossa forma de pensar e pensar de forma mais positiva, ser nosso amigo e não inimigo.

Pessoas que pensam positivamente tendem em acreditar mais em si mesma, ter mais autoconfiança, mais fé, segurança e autoestima para saber lidar com os problemas e transformá-los em soluções.

Feliz 2012 a todos.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Advento



O Advento exorta os fiéis a tomarem consciência desta verdade e a agirem coerentemente. Ressoa como um apelo saudável, que se repete com o passar dos dos dias, das semanas e dos meses: Acorda! Recorda que Deus vem! Não ontem, não amanhã, mas hoje, agora!
Papa Bento XVI

PALAVRA DO PASTOR

Boas notícias

A Assembléia Diocesana de Pastoral que indicou os novos caminhos para a Diocese de Caruaru e a festa de Natal que se aproxima me levou a fazer uma reflexão sobre as boas notícias que a Igreja oferece à humanidade.

Na Bíblia, há os anjos que trazem bons anúncios, sobretudo Gabriel, que apareceu, entre outros, a Zacarias e lhe anunciou o nascimento de João Batista; assustou a jovem Maria de Nazaré (mas logo a acalmou!), anunciando-lhe que ela seria a mãe do salvador. Muitos outros anúncios bons foram feitos aos homens por anjos de Deus: na noite de Belém, o anjo anunciou aos pastores a "boa notícia do nascimento do Salvador: "será notícia boa para o povo todo"! O anjo da ressurreição anuncia a Madalena que Jesus não estava mais entre os mortos mas havia ressuscitado... Na palavra "Evangelho" está embutida a palavra "anjo", que significa "mensageiro".

O Evangelho é anúncio bom, boa notícia de Deus para o homem. Hoje a Igreja é o anjo anunciador dessa Boa Nova para a humanidade; cada evangelizador faz o mesmo papel do anjo-mensageiro, que tem coisas muito boas para comunicar. Não é bonito isso?! Jesus quis que assim fosse e que todos os seus discípulos também fossem missionários. Mas ... pobres de nós! Será que estamos bastante convencidos disso e não acabamos escondendo ou retendo só para nós a boa notícia? E será que as pessoas estão ainda interessadas em ouvir notícias boas neste nosso tempo saturado de comunicação superficial e falsos anúncios?

Temos agora, na preparação para o Natal, uma ocasião muito boa para renovar a consciência sobre algumas coisas. A notícia boa vale para nós, em primeiro lugar; Deus pensa em nós, sabe de cada um de nós, ama-nos imensamente! Para nós enviou seu Filho, para comunicar-nos seu amor e sua vida e para revelar-nos quanto somos importantes para Ele! O Advento e o Natal convidam à alegria e esperança!

A segunda tomada de consciência é que nós mesmos, cada um de nós, é também um anjo-mensageiro. A campanha para a Evangelização nos lembrou que somos todos chamados a também ser evangelizadores, ou seja, anunciadores, não por um dever e uma obrigação pesada: os pastores, na noite de Natal, ficaram muito admirados e entusiasmados com a contemplação do menino Jesus na gruta de Belém; estavam felizes por tudo e o que tinham visto e ouvido. E saíram, louvando a Deus e contando para todo mundo a experiência que tiveram. Também os apóstolos, mesmo sob ameaças e torturas, continuavam a dizer, "não podemos calar, não podemos deixar de falar do que vimos e ouvimos!" Por sua vez, São Paulo dizia: "Ai de mim, se eu não evangelizar": não porque estivesse sob ameaça ou pressão, mas porque não podia calar e sentia a necessidade interior, feliz e alegre, de falar aos outros daquilo que ele próprio experimentou.

A evangelização só é possível depois, e a partir, de um profundo, alegre e marcante encontro com Deus, por meio de Jesus Cristo! E isso pode acontecer de muitas maneiras: na Palavra de Deus ouvida e acolhida, na Eucaristia; na participação profunda da vida eclesial, no irmão que sofre, numa experiência mística de oração e contemplação ... Nós não anunciamos uma idéia, mas testemunhamos fatos, falamos de uma pessoa!

Advento e Natal, vividos bem, fazem-nos mensageiros, como o anjo da noite de Belém. Fazemos a Novena de Natal, arrumamos presépios, rezamos mais, procuramos a confissão, organizamos ações de solidariedade, enviamos cartões, damos presentes, cantamos alegres ... tudo isso é expressão do nosso papel de "anjos anunciadores" da Boa Notícia do Natal! Se o fazemos bem, certamente alguém vai acolher a mensagem ... Neste Natal seja um anjo você também.



Dom Bernardino Marchió Bispo Diocesano de Caruaru.
fONTE:JORNAL VANGUARDA

A BÍBLIA QUALIFICA A IGREJA,COMO COLUNA E FUNDAMENTO DA VERDADE.

É muito interessante que em 1 Tm 3,15 vemos não a Bíblia, mas a Igreja - isto é, a comunidade viva de crentes fundada sob Pedro e os apóstolos e mantida pelos seus sucessores - sendo chamada de coluna e fundamento da verdade. Claramente esta passagem de modo algum significa diminuir a importância da Bíblia, mas sua intenção é de mostrar que Jesus Cristo de fato estabeleceu um magistério autorizado que foi enviado a ensinar todas as nações (cf. Mt 28,19) Em outro lugar esta mesma Igreja recebeu de Cristo a promessa de que os portões do inferno não prevaleceriam contra ela (cf. Mt 16,18), pois Ele sempre estaria presente (cf. Mt 28,20) e enviaria o Espírito Santo para ensiná-la todas as verdades (cf. Jo 16,13). Ao chefe visível de sua Igreja, São Pedro, Nosso Senhor disse: “Te darei as chaves do Reino dos Céus. Tudo que ligares na terra será ligado no céu; e tudo que desligares na terra será desligado no céu” (Mt 16,19). É evidente a partir destas passagens que Nosso Senhor enfatiza a autoridade de Sua Igreja e a norma que deveria seguir para salvaguardar e definir o Depósito da Fé.



Também é evidente destas passagens que esta mesma Igreja seria infalível, pois se em algum lugar de sua história a Igreja ensinou o erro em matéria de fé e moral - ainda que temporariamente - cessaria de ser coluna e fundamento da verdade. Pelo fato de todo fundamento existir para ser firme e permanente, e de que as passagens acima não permitem a possibilidade da Igreja ensinar algo contrário à reta fé e moral, a única conclusão plausível é que Nosso Senhor foi muito preciso em estabelecer a sua infalibilidade quando chamou-a de coluna e fundamento da verdade.



O protestante, entretanto, vê aqui um dilema quando afirma que a Bíblia é a única regra de fé para os crentes. Qual a capacidade, então, da Igreja - coluna e fundamento da verdade - se não deve servir para estabelecer autoridade alguma? Como a Igreja pode ser coluna e fundamento da verdade se não é palpável, habitualmente prática para servir como autoridade na vida do cristão? O protestante efetivamente nega que a Igreja seja o fundamento da verdade por negar que ela possua qualquer autoridade para ensinar.



Além disso, os protestantes entendem o termo Igreja como sendo algo diferente do que entende a Igreja Católica. Os protestantes vêem a igreja como uma entidade invisível, e para eles ela é a coletividade de todos os cristãos ao redor do mundo unidos na fé em Cristo, apesar das grandes variações nas doutrinas e alianças denominacionais. Os católicos, por outro lado, entendem que não somente os cristãos unidos na fé em Cristo formam seu corpo místico, mas entendemos simultaneamente que esta seja - e somente uma - a única organização que possa traçar uma linha ininterrupta até os próprios apóstolos: a Igreja Católica. É esta Igreja e somente esta Igreja que foi estabelecida por Cristo e que tem mantido uma consistência absoluta em doutrina através de sua existência, e, portanto, é somente esta Igreja que pode requerer ser a coluna e fundamento da verdade.



O protestantismo, por comparação, tem conhecido história de fortes vacilos e mudanças doutrinárias, e nem mesmo duas denominações concordam entre si completamente - mesmo quanto a doutrinas importantes. Tais mudanças e alterações não permitem que sejam consideradas fundamento da verdade. Quando os fundamentos de uma estrutura alteram-se ou são dispostos inapropriadamente, este mesmo fundamento é fraco e sem suporte firme (Mt 7,26-27). Pelo fato de o protestantismo ter experimentado mudanças tanto intradenominacional quanto entre as diversas denominações que surgem continuamente, estas crenças são como uma fundação que muda constantemente. Tais credos então cessam de prover o suporte necessário para manter a estrutura que sustentam, e a integridade dessa estrutura fica comprometida. Nosso Senhor claramente não pretendeu que seus discípulos e seguidores construíssem suas casas espirituais em tal fundamento instável.

FONTE:SITE VERITATIS

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O Credo Católico é Bíblico?

Todo domingo proclamamos com fervor o Credo durante a celebração da Eucaristia. Assim temos feito durante muitos séculos!

Neste tempo de tanta confusão, com igrejas e seitas se oferecendo como um mercado religioso, é importante descobrir que os católicos crêem na FÉ DE SEMPRE, no Credo que provém da Bíblia:

CREIO EM DEUS - "Nosso Deus é o único Senhor" (Deuteronômio 6,4; Marcos 12,29).

PAI TODO-PODEROSO - "O que é impossível para os homens é possível para Deus" (Lucas 18,27)

CRIADOR DO CÉU E DA TERRA - "No princípio, Deus criou o céu e a terra" (Gênesis 1,1).

CREIO EM JESUS CRISTO - "Ele é o resplendor glorioso de Deus, a imagem própria do que Deus é" (Hebreus 1,3).

SEU ÚNICO FILHO - "Pois Deus amou tanto o mundo que lhe deu seu Filho único, para que todo aquele que crer nele não morra, mas tenha a vida eterna" (João 3,16).

NOSSO SENHOR - "Deus o fez Senhor e Messias" (Atos 2,36).

QUE FOI CONCEBIDO POR OBRA E GRAÇA DO ESPÍRITO SANTO - "O Espírito Santo virá sobre ti e o poder do Deus Altíssimo repousará sobre ti como uma nuvem. Por isso, o menino que irá nascer será chamado 'Santo' e 'Filho de Deus'" (Lucas 1,35).

NASCEU DA SANTA VIRGEM MARIA - "Tudo isto ocorreu para que se cumprisse o que o Senhor havia dito por meio do profeta: 'A virgem conceberá e dará à luz um filho, o qual será chamado Emanuel', que significa: 'Deus está conosco')" (Mateus 1,22-23).

PADECEU SOB O PODER DE PÔNCIO PILATOS - "Pilatos tomou então a Jesus e mandou açoitá-lo. Os soldados trançaram uma coroa de espinhos, a puseram na cabeça de Jesus e o vestiram com uma capa escarlate" (João 19,1-2).

FOI CRUCIFICADO - "Jesus saiu carregando sua cruz para ir ao chamado 'lugar da caveira' (que em hebraico chama-se 'Gólgota'). Ali o crucificaram e, com ele, outros dois, um de cada lado. Pilatos mandou afixar sobre a cruz um cartaz, que dizia: 'Jesus de Nazaré, rei dos judeus" (João 19,17-19).

MORTO E SEPULTADO - "Jesus gritou fortemente: 'Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito!' e, ao dizer isto, morreu" (Lucas 23,46). "Depois de baixá-lo da cruz, o envolveram em um lençol de linho e o puseram em um sepulcro escavado na rocha, onde ninguém ainda havia sido sepultado" (Lucas 23,53).

DESCEU AOS INFERNOS - "Como homem, morreu; porém, como ser espiritual que era, voltou à vida. E como ser espiritual, foi e pregou aos espíritos encarcerados" (1Pedro 3,18-19).

AO TERCEIRO DIA, RESSUSCITOU DENTRE OS MORTOS - "Cristo morreu por nossos pecados, como dizem as Escrituras; foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia" (1Coríntios 15,3-4).

SUBIU AOS CÉUS, ONDE ESTÁ SENTADO À DIREITA DE DEUS PAI TODO-PODEROSO - "O Senhor Jesus foi levado ao céu e se sentou à direita de Deus" (Marcos 16,19).

DE ONDE HÁ DE VIR PARA JULGAR OS VIVOS E OS MORTOS - "Ele nos enviou para anunciar ao povo que Deus o constituiu juiz dos vivos e dos mortos" (Atos 10,42).

CREIO NO ESPÍRITO SANTO - "Pois Deus encheu nosso coração com o seu amor por meio do Espírito Santo que nos deu" (Romanos 5,5).

CREIO NA IGREJA QUE É UNA - "Para que todos sejam um, como tu, Pai, em mim e Eu em ti; que eles sejam também um em Nós para que o mundo creia que Tu me enviaste" (João 17,21; João 10,14; Efésios 4,4-5).

É SANTA - "A fé confessa que a Igreja... não pode deixar de ser santa (Efésios 1,1). Com efeito, Cristo, o Filho de Deus, a quem o Pai e com o Espírito Santo se proclama 'o Santo', amou a sua Igreja como sua esposa (Efésios 5,25). Ele se entregou por ela para santificá-la, a uniu a Si mesmo como seu próprio corpo e a encheu do dom do Espírito Santo para a glória de Deus" (Efésios 5,26-27). A Igreja é, portanto, "o povo santo de Deus" (1Pedro 2,9) e seus membros são chamados "santos" (Atos 9,13; 1Coríntios 6,1; 16,1).

É CATÓLICA - "E Eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e nem o poder da morte poderá vencê-la" (Mateus 16,18). Possui a plenitude que Cristo lhe confere (Efésios 1,22-23). É católica porque foi enviada em missão por Cristo à totalidade do gênero humano (cf. Mateus 28,19).

É APOSTÓLICA - O Senhor Jesus dotou a sua comunidade de uma estrutura que permanecerá até a total consumação do Reino. Antes de mais nada houve a escolha dos Doze Apóstolos, tendo Pedro como cabeça (cf. Mateus 3,14-15), visto que representavam as Doze Tribos de Israel (cf. Mateus 19,28; Lucas 22,30). Eles são os fundamentos da Nova Jerusalém (cf. Apocalipse 21,12-14). Os Doze (cf. Marcos 6,7) e os outros discípulos (cf. Lucas 10,1-2) participaram da missão de Cristo, em seu poder e também em sua sorte (cf. Mateus 10,25; João 15,20). Com todas estas providências, Cristo preparou e edificou a sua Igreja (2Timóteo 2,2).

CREIO NA COMUNHÃO DOS SANTOS - "Depois disso, olhei e vi uma grande multidão de todas as nações, raças, línguas e povos. Estavam de pé diante do trono e do Cordeiro, e eram tantos que ninguém podia contá-los" (Apocalipse 7,9).

NO PERDÃO DOS PECADOS - "Aqueles a quem perdoares os pecados ser-lhe-ão perdoados" (João 20,23).

NA RESSURREIÇÃO DA CARNE - "Cristo dará nova vida a seus corpos mortais" (Romanos 8,11).

E NA VIDA ETERNA - "Ali não haverá noite e os que ali vivem não precisarão da luz da lâmpada, nem da luz do sol, porque Deus, o Senhor, lhes dará sua luz e eles reinarão por todos os séculos" (Apocalipse 22,5).

AMÉM - "Assim seja! Vem, Senhor Jesus!" (Apocalipse 22,20).

Texto traduzido para o Veritatis Splendor por Carlos Martins Nabeto, diretamente do site http://www.defiendetufe.org/.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Paquistão: “Uma mártir da fé”. 18 anos, morta por intolerância.

Rádio Vaticano



A Igreja católica local a define “uma mártir da fé”: Mariah Manisha era uma jovem católica de Faisalabd, Paquistão, assassinada uma semana atrás por um muçulmano que a sequestrou e que queria se casar com ela.

Padre Zafal Iqbal, pároco católico de Khushpur, cidade de origem da família da adolescente, de 18 anos, informou à agência Fides que “a jovem resistiu, não quis se converter ao islamismo e nem se casar com ele, e por isso, foi morta”. É uma mártir”.

Padre Iqbal levou o caso à atenção da Comissão “Justiça e paz” e do Bispo de Faisalabad, Dom Joseph Cutts. “O culpado foi preso e a polícia abriu um inquérito. Esperamos que justiça seja feita, pois a comunidade está abalada e muito triste” – destaca Padre Iqbal.

“Casos como este acontecem cotidianamente em Punjab” – confirma à Fides o Vigário-geral da Diocese de Faisalabad, Padre Khalid Rashid,. “É muito triste: cristãos, quase sempre jovens, são vítimas indefesas”. Outro caso resolvido nos dias passados é o do católico de 72 anos, de Faisalabad, Rehmat Masih, libertado há uma semana depois de 2 anos de prisão e de sofrimentos desumanos por uma falsa acusação de blasfêmia.

“Células-tronco adultas são o futuro” não as “embrionárias” afirma cientista.


Durante um recente Congresso sobre células-tronco adultas, realizado no Vaticano, Edward Pentin, do informativo católico norte-americano “National Catholic Register”, entrevistou Peter Hollands, renomado cientista clínico e pesquisador da Universidade de Westminster, em Londres. O Congresso foi promovido pelo Pontifício Conselho para a Cultura juntamente com uma empresa de pesquisa nesse ramo, a NeoStem Inc.

Na entrevista, publicada recentemente, o Professor Hollands tratou amplamente dos resultados de investigação e terapias com células-tronco adultas, e desestimulou os resultados de investigações com células-tronco embrionárias, as quais dão obtidas normalmente com a destruição de embriões humanos.

Com sua experiência de mais de 29 anos de pesquisas e estudos nessa matéria, o Professor Holland discorreu sobre quais são suas experiências mais recentes: “Minha prioridade agora são as células-tronco do sangue do cordão umbilical. Estas são as células-tronco que podem ser conseguidas cada vez em que nasce um bebê. Elas são muito fáceis de serem obtidas e têm um potencial enorme”, afirmou.

“Estes tipos de células foram trasplantadas mais de 20.000 vezes até agora, para [tratamento de] enfermidades do sangue, e também estão sendo utilizadas em processos de medicina regenerativa. Elas podem formar os diferentes tecidos do corpo, e, ouvimos na conferência [que aconteceu em Roma] coisas assombrosas -pessoas que produzem novas células de bexigas e novas células sanguíneas, e tudo está baseado em células-tronco adultas – daí que este é realmente o caminho pelo qual devemos nos mover”, afirmou o Professor Holland.

Quando nasce um menino, o pesquisador que queira obter células-tronco adultas coloca uma pequena agulha no cordão umbilical pelo qual o sangue flui. “Esse sangue contém células-tronco, o próprio cordão umbilical contém células-tronco, assim como a placenta. Então, para que estamos olhando para as embrionárias? Simplesmente não há necessidade disso”, disse.

Fazendo alusão ao pequeníssimo avanço nas pesquisas com células-tronco embrionárias, o Professor Holland comparou com as excelentes perspectivas que oferece a pesquisa com células-tronco adultas: “Se nos atemos nesta conferência, os avanços são enormes. Se você olha [para a pesquisa com] células-tronco embrionárias, existe, creio, um ensaio clínico em marcha agora mesmo – e isso é tudo. Portanto, isso é auto-explicativo”, afirmou.

Sobre o porquê da insistência do uso de células-tronco embrionárias em pesquisas neste campo, o Professor Holland formulou uma ilustrativa metáfora, que analisa essa tal insistência a partir da perspectiva científica.

“Poderíamos cultivar batatas na lua, poderíamos enviar água para lá, o solo e as sementes. Poderíamos realizar os acondicionamentos necessários, cultivar batatas, e a coisa funcionaria. Porém, por que fazer isso quando temos algo que é muito mais fácil, e você está habilitado para cultivá-la no campo? Essa é a diferença entre [células-tronco] adultas e embrionárias: a tecnologia já está aí. A [utilização] de células-tronco embrionárias é, na realidade, muito difícil de ser feita. Existem grandes preocupações sobre a formação de tumores no transplante”.


Todas essas considerações levam o Professor Holland a dizer: “Como cientista de células-tronco, afirmo que as células-tronco adultas são o futuro”.

Nesse sentido, o Professor Holland conclui que, conhecendo as múltiplas objeções morais que a Igreja tem para com a destruição de embriões humanos na investigação com células-tronco embrionárias, a Igreja tem um papel muito importante no apoio à investigação como células-tronco adultas.

Fonte: Blog do Carmadelio

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Você olha seu irmão com misericórdia ou indiferença?

O Reino de Deus cresce no nosso coração e ao nosso redor quando nos deixamos amar por Deus, o Pai das Misericórdias.

A partir dessa experiência, nos tornamos partícipes da Misericórdia Divina e encontramos força e inspiração para nos relacionar com os irmãos que estão ao nosso derredor e nos colocarmos disponíveis ao serviço de cada um deles, sem fazer acepções.

“Sede misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso” (Lc 6,36).

Existem pessoas que são exatamente iguais a nós, no entanto, muitas vezes, nutrimos certa antipatia por elas e as julgamos e as criticamos por seus erros e limitações, até mesmo as tratamos com indiferença. Na verdade, ao olhar para elas, vemos os nossos defeitos refletidos nelas.

Nessas horas é preciso ter coragem e humildade para assumir a nossa verdade e buscar em Deus a graça de agir contrariamente às nossas más inclinações, deixando-nos guiar pela caridade.

“Senhor, sondai-me, conhecei meu coração, examinai-me e provai meus pensamentos! Vede bem se não estou no mau caminho, e conduzi-me no caminho para a vida!” (Sl 138,23-24)

Jesus, eu confio em Vós!

Fonte:site canção nova

Costumo julgar as pessoas! O que faço para me corrigir?

Refletir sobre nossas fraquezas é coisa de que não gostamos de fazer! Sempre que nos deparamos com alguma limitação, nossa maior tendência é dar um jeito de consertar a situação, livrar-nos da insegurança que ela provoca e – infelizmente – esperar que qualquer outra fraqueza apareça e nos faça sofrer de novo!

É que nos falta reflexão! Falta-nos coragem e maturidade para olhar o que é fraco em nós – como indicadores de campos de trabalho – e não como fracassos!

Exatamente por isso é que talvez você nunca tenha pensado que todas as vezes em que você julga alguém, na verdade, você está também demonstrando quem você é.

Por favor, reflita e aprenda a refletir!
Fonte:site da canção nova

FILHOS BRILHANTES ALUNOS FASCINANTES

Bons filhos conhecem o prefácio da história de seus pais Filhos brilhantes vão muito mais longe, conhecem os capítulos mais importantes das suas vidas.

Bons jovens se preparam para o sucesso. Jovens brilhantes se preparam para as derrotas. Eles sabem que a vida é um contrato de risco e que não há caminhos sem acidentes.

Bons jóvens têm sonhos ou disciplina. Jovens brilhantes têm sonhos e disciplina. Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas, que nunca transformam seus sonhos em realidade, e disciplina sem sonhos produz servos, pessoas que executam ordens, que fazem tudo automaticamente e sem pensar.

Bons alunos escondem certas intenções, mas alunos fascinantes são transparentes. Eles sabem que quem não é fiel à sua consciência tem uma dívida impagável consigo mesmo. Não querem, como alguns políticos, o sucesso a qualquer preço. Só querem o sucesso conquistado com suor, inteligência e transparência. Pois sabem que é melhor a verdade que dói do que a mentira que produz falso alívio. A grandeza de um ser humano não está no quanto ele sabe mas no quanto ele tem consciência que não sabe.

O destino não é frequentemente inevitável, mas uma questão de escolha. Quem faz escolha, escreve sua própria história, constrói seus próprios caminhos.

Os sonhos não determinam o lugar onde vocês vão chegar, mas produzem a força necessária para tirá-los do lugar em que vocês estão. Sonhem com as estrelas para que vocês possam pisar pelo menos na Lua. Sonhem com a Lua para que vocês possam pisar pelo menos nos altos montes. Sonhem com os altos montes para que vocês possam ter dignidade quando atravessarem os vales das perdas e das frustrações. Bons alunos aprendem a matemática numérica, alunos fascinantes vão além, aprendem a matemática da emoção, que não tem conta exata e que rompe a regra da lógica. Nessa matemática você só aprende a multiplicar quando aprende a dividir, só consegue ganhar quando aprende a perder, só consegue receber, quando aprende a se doar.

Uma pessoa inteligente aprende com os seus erros, uma pessoa sábia vai além, aprende com os erros dos outros, pois é uma grande observadora.

Procurem um grande amor na vida e cultivem-no. Pois, sem amor, a vida se torna um rio sem nascente, um mar sem ondas, uma história sem aventura! Mas, nunca esqueçam, em primeiro lugar tenham um caso de amor consigo mesmos.
Augusto Cury

A Doutrina Luterana da Salvação

Martinho Lutero era um monge católico da Ordem de Santo Agostinho,também conhecida com Ordem dos Agostinianos. Muito se tenta combateros ensinamentos de Lutero com base numa análise de sua vida etemperamento. Não faremos isso neste trabalho, pois acreditamos que ospróprios ensinamentos do Pai da Reforma já dizem muito sobre si mesmos.Lutero não compreendia a Doutrina Católica acerca da salvação, a qualensinava que as obras na fé em Cristo colaboram com a Graça que nos salva.

Transcreveremos esta doutrina conforme consta no Catecismo Tridentino, pelo fato deste estar mais próximo da catequese católica dos tempos de Lutero:

“[...] Tudo atribuindo à Sua bondade [de Deus], agradecemos sem cessar Áquele que nos comunicou o Seu Espírito, por cuja valia nos encorajamos a chamar ‘Abba, Pai!’

Depois, consideraremos, seriamente, o que nos toca fazer, e o que nos toca evitar, a fim de conseguirmos o Reino do céu. Com efeito, Deus não nos chamou para a inércia e preguiça, porquanto chegou até a dizer: ‘O Reino do céu cede à violência, e são os esforçados que o arrebatam’ [Mt 11,12]. E noutra ocasião: ‘Se queres entrar para a vida, observa os Mandamentos’ [Mt 19,17]

Por conseguinte, aos homens não lhes basta pedirem o Reino de Deus, se de sua parte não houver zelo e diligência para o alcançar; precisam pois, colaborar vigorosamente com a graça de Deus [1Cor 3,9], e manter-se no caminho que conduz ao céu” (1)



Lutero tinha muito medo de não ser aceito por Deus, e não via nas obras de piedade que praticava qualquer ajuda em vencer as próprias inclinações pecaminosas. Sabemos ainda que ele foi levado ao convento não por vocação, mas para cumprir uma promessa que havia feito. Esta situação colaborava ainda mais para agravar sua vivência na religiosidade católica.



Por isso ele achava que as obras eram inúteis. Com efeito, úteis são somente as obras motivadas pela Graça mediante a fé em Cristo, conforme já vimos.



Sua situação lhe desmotivava cada vez mais, causando sérias angústias, até que um grande alento lhe veio quando leu Rm 1,17. A expressão paulina “o justo viverá pela fé” lhe foi suficiente para conceber que a salvação vem somente pela fé, e não depende das obras motivadas por ela.



A partir de então Lutero ensinava que bastava a Fé para que alguém estivesse salvo. Para ele Deus decretava a salvação do crente mediante a sua confissão de Fé em Jesus Cristo. Pelo fato de outros jovens estarem na mesma condição que ele, não foram poucos os adeptos de sua doutrina.



Já fora da Igreja Católica, Lutero na sua tradução da Bíblia para o alemão, adulterou Rm 1,17 adicionando o advérbio “somente” à expressão “o justo viverá pela fé”, ficando assim “o justo viverá somente pela fé”.



Estava lançada então a base da doutrina luterana da salvação, de forte caráter forense, pois nela Deus salva o homem por decreto e não por ação da Graça do Espírito Santo. Daí deriva a doutrina protestante pentecostal de que basta “aceitar” Jesus para estar (não ser) salvo. Para o protestante a Fé no Senhor não o levará à salvação, ela já salva, isto é, o crente não será salvo, mas já está salvo por causa de sua fé.



Lutero chegava mesmo a ensinar:

“Se és um pregador da graça, então pregue uma graça verdadeira, e não uma falsa; se a graça existe, então deves cometer um pecado real, não fictício. Deus não salva falsos pecadores. Seja um pecador e peque fortemente, mas creia e se alegre em Cristo mais fortemente ainda…Se estamos aqui (neste mundo) devemos pecar…Pecado algum nos separará do Cordeiro, mesmo praticando fornicação e assassinatos milhares de vezes ao dia” (2).



Claro que Deus quando começa a nos salvar por ação de Sua Graça, nos aceita do jeito que somos, com todas as nossas falhas e pecados. Pois só se salva o que precisa de salvação, se fôssemos perfeitos não precisaríamos de sermos recuperados por Deus. Com efeito, disse o Senhor: "Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores" (cf. Mt 9,13).



Aqui se encontrava mais um equívoco do ex-monge católico derivado da leitura de Rm 5,20: "Sobreveio a lei para que abundasse o pecado [pois sem lei não há transgressão]. Mas onde abundou o pecado, superabundou a graça".



Ora, no trecho acima S. Paulo não está ensinando que quanto à salvação Deus será indiferente aos pecados de quem confessou Jesus como Senhor e Salvador, mas que quanto maior for o pecado de alguém maior será a ação da Graça do Espírito Santo nele.



São Paulo está se referindo à ação santificante da Graça de Deus. O mesmo faria um médico ao se referir à ação curativa de um tratamento, dizendo: “onde abundou a doença, superabundou o remédio”. É o mesmo que dizer: a eficácia de um remédio depende do grau do mal que cura.



O proprio S. Paulo refuta Lutero em Rm 6. Porém, este capitulo da carta aos Romanos Lutero preferiu ignorar, como também ignorava a Epístola de S. Tiago, chamando-a de “epístola de palha” (3), pois ela era frontalmente contra sua doutrina de justificação somente pela fé.



Na sua tradução da Bíblia para o alemão, Lutero renegou esta carta a um apêndice, juntamente com os deuterocanônicos (4).



Mais tarde, na versão bíblica protestante KJV (King James Version) ou Versão do Rei Tiago, edição de 1611. A adição do “somente” em Rm 1,17 foi retirada, e a Carta de S Tiago, bem como os deuterocanônicos (5) voltaram à bíblia protestante.



Mesmo assim a “hermenêutica” luterana do “somente pela fé” ainda é a tradição na qual o protestantismo se fundamenta na sua elaboração da doutrina da salvação.



Notas

(1) Catecismo Romano. Edições Serviço de Animação Eucarística Mariana. Tradução de Frei Leopoldo Pires Martins, O. F. M. Pg 526-527.

(2) Carta a Melanchthon, 1 de agosto de 1521 (American Edition, Luther’s Works, vol. 48, pp. 281-82, editado por H. Lehmann, Fortress, 1963).

(3) 'Preface to the New Testament,' ed. Dillenberger, p. 19.

(4) Sete livros do AT rejeitados por Lutero. São eles Tobias, Judite, 1 e 2 Macabeus, Baruc, Sabedoria e Eclesiástico. Além dos acréscimos gregos de Daniel e Estér.

(5) Porém, no início do século XVIII os deuterocanônicos foram finalmente retirados das edições protestantes da Bíblia Sagrada.

Fragmento do ebook "A Graça, a Fé, as Obras e a Salvação" de autoria de Alessandro Lima*, Cap 3, pgs 25-27.

* O autor é arquiteto de software, professor, escritor, articulista e fundador do Apostolado Veritatis Splendor.

Fonte:http://www.veritatis.com.br/

O PURGATÓRIO E A ORAÇÃO PELOS MORTOS...

Os protestantes dizem que não adianta orar pelos mortos, pois a oração deve ser somente por aqueles que estão em vida. Para entender melhor vamos fazer um resumo do que acontece com os que morrem. Vejamos bem: Os que morrem na graça de Deus se salvam. Vão diretamente ao Céu. Os que rejeitam a Deus como Criador e a Jesus como Salvador durante esta vida e morrem em pecado mortal se condenam. Esta resposta é clara entre Católicos e protestantes.

Mas o que acontece com os que morrem em pecado venial ou que não satisfizeram plenamente por seus pecados? Aí está a diferença entre Católicos e protestantes. Os Católicos acreditam no Purgatório que é um estado por meio do qual, em atenção aos méritos de Cristo, se purificam as almas dos que morreram na graça de Deus, mas que ainda não satisfizeram plenamente por seus pecados.

O Purgatório não é um estado definitivo mas temporário. E ficam neste estado aqueles que ao morrer não estão plenamente purificados das impurezas do pecado, já que no Céu não pode entrar nada que seja impuro (Ap 21, 27). No Purgatório, Deus em sua misericórdia infinita, purificará suas almas. Um exemplo bem claro desta purificação está em(Malaquias 3, 1- 4) onde diz: "Vou mandar o meu mensageiro para preparar o meu caminho. E imediatamente virá ao seu templo o Senhor que buscais, o anjo da aliança que desejais. Ei-lo que vem - diz o Senhor dos exércitos. Quem estará seguro no dia de sua vinda? Quem poderá resistir quando ele aparecer? Porque ele é como o fogo do fundidor, como a lixívia dos lavadeiros. Sentar-se-á para fundir e purificar a prata; purificará os filhos de Levi e os refinará, como se refinam o ouro e a prata; então eles serão para o Senhor aqueles que apresentarão as ofertas como convêm. E a oblação de Judá e de Jerusalém será agradável ao Senhor, como nos dias antigos, como nos anos de outrora". Se isso não é o Purgatório, o que é então?

Um outro texto Bíblico é o de (1 Pedro 3, 19 ? 20) onde diz: "É neste mesmo espírito que ele foi pregar aos espíritos que eram detidos no cárcere, àqueles que outrora, nos dias de Noé, tinham sido rebeldes, quando Deus aguardava com paciência, enquanto se edificava a arca, na qual poucas pessoas, isto é, apenas oito se salvaram através da água". Eis aí o Purgatório novamente!

Mais outro texto é o de (1 Cor 3, 11 ? 15) onde diz: "Quanto ao fundamento, ninguém pode pôr outro diverso daquele que já foi posto: Jesus Cristo". "Agora, se alguém edifica sobre este fundamento, com ouro, ou com prata, ou com pedras preciosas, com madeira, ou com feno, ou com palha, a obra de cada um aparecerá. O dia (do julgamento) demonstrá-lo-á. Será descoberto pelo fogo; o fogo provará o que vale o trabalho de cada um. Se a construção resistir, o construtor receberá a recompensa. Se pegar fogo, arcará com os danos. Ele será salvo, porém passando de alguma maneira através do fogo".

Quanto à duração do Purgatório podemos dizer que depois que Jesus vier pela segunda vez e se puser fim à história da humanidade, o Purgatório deixará de existir e só haverá Céu e Inferno.

Para os Católicos pode-se oferecer orações, sacrifícios e Missas pelos mortos, para que suas almas sejam purificadas de seus pecados e possam entrar quanto antes na glória e gozar da presença Divina. Um outro exemplo que está na Bíblia é o de (2 Macabeus 12, 43-46) onde se diz: "Em seguida, fez uma coleta, enviando a Jerusalém cerca de dez mil dracmas, para que se oferecesse um sacrifício pelos pecados: belo e santo modo de agir, decorrente de sua crença na ressurreição, porque, se ele não julgasse que os mortos ressuscitariam, teria sido vão e supérfluo rezar por eles. Mas, se ele acreditava que uma bela recompensa aguarda os que morrem piedosamente, era esse um bom e religioso pensamento; eis por que ele pediu um sacrifício expiatório para que os mortos fossem livres de suas faltas".

Mesmo mostrando dentro da Bíblia que existe o purgatório, os protestantes insistem em que esta palavra é uma invenção da Igreja Católica. Nós argumentamos que tampouco está na Bíblia a palavra "ENCARNAÇÃO" e, no entanto, todos cremos nela. Tampouco está a palavra "TRINDADE" e todos, Católicos e Protestantes, crêem neste Mistério. Portanto a argumentação dos protestantes que não existe a palavra "Purgatório" está equivocada.

Em definitivo, o porque desta diferença é muito simples. Eles só admitem a Bíblia, em compensação para os Católicos, a Bíblia não é a única fonte de revelação. Os Católicos tem a Bíblia e a Tradição, isto é, se uma verdade foi acreditada de modo sustentado e ininterrupto desde Jesus Cristo até nossos dias é que é dogma de fé e porque o povo de Deus em sua totalidade não pode equivocar-se em matéria de fé, porque o Senhor se comprometeu com sua assistência. Uma prova disso, é que, podemos mostrar que a partir dos primeiros Cristãos do Século I em diante, eles já oravam por seus mortos. É só verificar nas catacumbas ou cemitérios dos primeiros Cristãos os escritos esculpidos com muitas orações pelos falecidos.

Caríssimos irmãos! Podemos e devemos fazer orações e sacrifícios pelos mortos. Devemos rezar por todas as almas , porque não sabemos com certeza, quais estejam realmente precisando, e em condições de receber o mérito impretatório das nossas orações e sacrifícios oferecidos a Deus por elas. Estes, e sobretudo as Santas Missas que fizemos celebrar, não ficarão sem efeito. Pois Deus saberá aplicá-los às almas que mais estiverem precisando, além de ser para nós, ocasião de prestarmos a Deus as homenagens que Lhe devemos.

Fonte:http://www.veritatis.com.br/

sábado, 3 de dezembro de 2011

PARA REFLETIR...

Não duvide do valor da vida, da paz, do amor, do prazer de viver, enfim, de tudo que faz a vida florescer. Mas duvide de tudo que a compromete. Duvide do controle que a miséria, ansiedade, egoísmo, intolerância e irritabilidade exercem sobre você. Use a dúvida como ferramenta para fazer uma higiene no delicado palco da sua mente com o mesmo empenho com que você faz higiene bucal.

Augusto Cury

O QUE É ESCATOLOGIA?

O estudo da Escatologia individual diz respeito aos acontecimentos que afetarão cada indivíduo no fim de sua jornada terrestre. São eles: Morte, Juízo Particular, Purgatório, Inferno e Céu. E a Escatologia coletiva trata dos acontecimentos relacionado com o fim dos tempos, a saber: Parousia (2a. vinda de Cristo), Ressurreição da Carne, Juízo Final ou Universal e os "Novos Céus e Nova Terra".





A MORTE é onde se dá a separação entre o corpo e a alma. Deus não é o autor da morte. Foi o homem que, usando mal a liberdade que Deus lhe deu, pecou, e ao pecar, permitiu que a morte entrasse no mundo.



O JUÍZO PARTICULAR ocorre imediatamente após a morte, e define se a alma vai para o Céu, inferno ou purgatório. Não há uma ação violenta de Deus, mas simplesmente a alma terá nítida consciência do que foi sua vida terrestre, e assim, se sentirá irresistivelmente impelida para junto de Deus (Céu), ou para longe da presença de Deus (Inferno) ou ainda para um estágio de purificação (Purgatório).



O PURGATÓRIO é o estado em que as almas dos fiéis que morrem no amor a Deus, mas ainda com tendências pecaminosas, se libertam delas através de uma purificação do seu amor. Ou seja, são almas justificadas, mas que ainda precisam ser santificadas (clique AQUI para maiores detalhes). O Purgatório fortalecerá o amor de Deus no íntimo da pessoa, a fim de expurgar as más tendências. Todas as almas do Purgatório, posteriormente, irão para o Céu.



O INFERNO é um estado de total infelicidade. É viver eternamente sem Deus, sem amar, sem ser amado. A alma percebe que Deus é o Bem Maior, mas sua livre vontade o rejeita e sabe que estará para sempre incompatibilizada com Deus. Isso gera um imenso vazio na alma que passa a odiar a Deus e às suas criaturas. Só vai para o inferno quem faz uma recusa a Deus consciente, livre e voluntária. Mas como pode existir o inferno se Deus é bom e nos ama? Veja a resposta AQUI.



O CÉU não é um lugar acima das nuvens, mas sim, um estado de total Felicidade capaz de realizar todas as aspirações do ser humano. No Céu participamos da Vida de Deus. E quanto maior for o amor que a pessoa desenvolveu neste mundo, mais penetrante será a participação na Vida de Deus. Assim, no Céu todos são felizes, mas em graus variados, pois cada um é correspondido na medida exata do seu amor. Deus é Amor, amor que se dá a conhecer a quem ama. Não há monotonia no Céu, mas sim, uma intensa atividade de Conhecer e Amar.



Vale aqui o registro de que o Limbo seria o "local" eterno onde ficariam as crianças que morrem sem o Batismo. Não teriam a visão sobrenatural de Deus, mas uma visão natural mais perfeita do que temos. No entanto, o Limbo sempre foi uma suposição e jamais foi um artigo de fé. Ao invés disso, tais crianças são confiadas pela Igreja à misericórdia de Deus, que acreditamos ter um caminho de salvação própria a elas.

Fonte: Apostila do Mater Ecclesiae - Escatologia.