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quinta-feira, 25 de abril de 2013

Com a Sé Romana devem estar em comunhão os cristãos do mundo inteiro



São Pedro, o primeiro PapaO Papa Bento XVI na Audiência Geral celebrada na Praça de São Pedro no dia 28/03/2007 (1) deu continuidade à sua catequese sobre os Padres Apostólicos, apresentando na oportunidade Santo Ireneu, Bispo de Lião (França).


Santo Ireneu (2), foi discípulo pessoal de São Policarpo, Bispo de Esmirna (Turquia), que por sua vez foi discípulo pessoal de São João Apóstolo e Evangelista. Desta forma, Santo Ireneu recebeu de São Policarpo o Depósito da Fé que lhe fora confiado por São João Apóstolo.

Por que o Papa tem falado em suas conferências sobre os Padres Apostólicos? Ora, a razão é muito simples. Foram eles que receberam a Doutrina do Evangelho dos próprios apóstolos ou de seus sucessores diretos; e o receberam de viva voz. Daí a importância de seus ensinamentos e testemunhos. Este é o mesmo Depósito da Fé (Depositum Fidei) que São Paulo confiou a seu discípulo Timóteo (cf. 2Tm 2,12-14), já que os Apóstolos não pregavam uma doutrina pessoal, mas a Verdade única ensinada por Cristo Nosso Senhor.


Assim, a Revelação é a comunicação da Verdade, oriunda não do próprio homem, mas de Deus que se revela extrinsecamente. E a Fé é a adesão do intelecto humano a esta Verdade Revelada. Os Santos Profetas não comunicaram experiências pessoais, e nem as mandaram praticar. Comunicaram a Verdade que Deus lhes manifestou e mandaram que o povo lha desse obsequioso assentimento. Da mesma foram agiram os Santos Apóstolos e foi através da inteligência que os cristãos chegaram à Fé.


Doutrina pessoal ensinaram os hereges (gnósticos, donatistas, montanistas, jansenistas, milenaristas, arianos, cátaros e etc). Para eles a Revelação é fruto de uma manifestação de Deus no interior de cada homem e esta não comunica a Verdade, mas o próprio Deus. A doutrina que ensinavam, não vinha da Igreja, não vinha do Depósito da Fé, mas de suas “experiências”, pois só elas podiam comunicar a Verdade. Por esta concepção da Revelação, não aceitavam o ensino da Igreja, tinham uma exegese própria das Escrituras e negavam a Tradição dos Apóstolos (Depósito da Fé).


A História da Fé registra como eram discordantes doutrinariamente as Heresias e como rogavam para si serem a Voz autêntica da Verdade. Como poderiam ter unidade de doutrina (cf. Ef 4,5) se seus ensinamentos vinham de uma “experiência pessoal?”. Como poderiam ser a Voz da Verdade, se o que ensinavam não vinha da Revelação?


Como os Padres Apostólicos combatiam as doutrinas heréticas? Combatiam-nas mostrando o Depósito da Fé que a eles foi confiado pelos próprios Apóstolos. Mostravam que o Evangelho que foi espalhado por todo o mundo era diverso daquela doutrina pregada pelos os hereges. Estes grandes defensores da ortodoxia (=fé ou doutrina verdadeira) cristã combatiam as heresias relembrando os cristãos a Memória, o Legado, o Depósito da Fé que os Apóstolos deixaram.


Ora, não vivemos tempos igualmente difíceis? Nesta época de surgimento constante de doutrinas divergentes oriundas de toda sorte de profetismo e subjetivismo bíblico, negação dos ensinamentos orais dos apóstolos (cf. 2Ts 2,15), e das dúvidas que o mundo naturalista/materialista impõe à Fé, o remédio não pode ser outro daquele já aplicado no passado e cuja eficácia foi registrada na História da Fé: o retorno dos cristãos ao Depósito da Fé.


Santo Ireneu, que foi o primeiro teólogo da Igreja da Era pós-apostólica, em seu tempo (séc. II) combateu o perigo da Gnose (3), já denuncia pelo Apóstolo Paulo (1Tm 6,20). Ele depois de relembrar a doutrina ensinada por Policarpo, Pápias, Inácio, Clemente e outros discípulos diretos dos apóstolos, sabiamente conclui que somente na Sucessão dos Apóstolos é que o Depósito da Fé foi conservado fielmente pela Graça do Espírito Santo, cumprindo a promessa de Cristo de que as portas do inferno jamais prevalecerão contra a Igreja (cf. Mt 16,18).


A promessa do Senhor vem logo após Ele ter mudado o nome de Simão para Kepha (4), que no aramaico é pedra ou rocha, cuja variante grega é Petrus. Simão era agora o chefe visível de toda Igreja (cf. Jo 21,15-17;) e dos Apóstolos (cf. Lc 22,31-32), a autoridade firme (=rocha) que não podia balançar ao sabor dos ventos de qualquer doutrina (cf. Ef 4,14).


Por esta razão Santo Ireneu, um dos guardiões do Depósito dos Apóstolos, na defesa da Verdadeira Fé contra os erros dos hereges, de forma magistral conclui aos cristãos de sua época:


"Portanto, a tradição dos apóstolos [=depósito da fé], que foi manifestada no mundo inteiro, pode ser descoberta e toda igreja por todos os que queiram ver a verdade. Poderíamos enumerar aqui os bispos que foram estabelecidos nas igrejas pelos apóstolos e seus sucessores até nós; e eles nunca ensinaram nem conheceram nada que se parecesse com o que essa gente [os hereges] vai delirando. [...] Mas visto que seria coisa bastante longa elencar numa obrar como esta, as sucessões de todas as igrejas, limitar-nos-emos à maior e mais antiga e conhecida por todos, à igreja fundada e constituída em Roma, pelos dois gloriosíssimos apóstolos, Pedro e Paulo, e, indicando a sua tradição recebida dos apóstolos e a fé anunciada aos homens, que chegou até nós pelas sucessões dos bispos, refutaremos todos os que de alguma forma, quer por enfatuação ou vanglória, que por cegueira ou por doutrina errada, se reúnem prescindindo de qualquer legitimidade. Com efeito, deve necessariamente estar de acordo com ela, por causa da sua origem mais excelente, toda a igreja, isto é, os fiéis de todos os lugares, porque nela sempre foi conservada, de maneira especial, a tradição que deriva dos apóstolos" (Contra as Heresias, III,3,1-2, Santo Ireneu Bispo de Lião, + ou - 202 d.C).


Onde estavam os cristãos ortodoxos antes do Cisma de 1054? Onde estavam os protestantes antes de surgirem no séc. XVI? Por acaso não estavam todos na casa paterna, em Roma, de acordo e em comunhão com o Papa? Bem sabeis que sim!


Grande insensato é aquele que diz retornar à Fé primitiva sem confessar a Fé dos primeiros cristãos e que toma para si mestres que não foram instituídos através da Sucessão regular dos Santos Apóstolos.


Feliz o filho pródigo que reconhecendo seu erro voltou à casa do Pai enquanto era tempo.

Fonte:siteveritatissplendor

O inferno? Quase ninguém mais acredita nele!


Por D. Estêvão Bettencourt
A razão por que muitos em nossos tempos não acreditam no inferno, é que nunca tiveram explicação exata do que ele significa: é frequente conceber-se o inferno como castigo que Deus inflige de maneira mais ou menos arbitrária, como se desejasse impor-se vingativamente como Soberano Senhor; o réprobo seria atormentado maldosamente por demônios de chifres horrendos, em meio a um incêndio de chamas, etc. — Não admira que muitos julguem tais concepções inventadas apenas para incutir medo ; não seriam compatíveis com a noção de um Deus Bom.

Na verdade, o inferno não é mais do que a consequência lógica de um ato que o homem realiza de maneira consciente e deliberada aqui na terra; é o indivíduo quem se coloca no inferno (este vem a ser primàriamente um estado de alma; vão seria preocupar-se com a sua topografia) ; não é Deus quem, por efeito de um decreto arbitrário, para lá manda a criatura, É o que passamos a ver.

Admitamos que um homem nesta vida conceba ódio a Deus (ou ao Bem que ele julgue ser o Fim último, Deus) e O ofenda em matéria grave, empenhando toda a sua personalidade (pleno conhecimento de causa e liberdade de arbítrio); essa criatura se coloca num estado de habitual aversão ao Senhor. Caso morra nessas condições, sem retratar, nem mesmo no seu íntimo, o ódio ao Sumo Bem, que sorte lhe há de tocar ?

A morte confirmará definitivamente nessa alma o ódio de Deus, pois a separará do corpo, que é o instrumento mediante o qual ela, segundo a sua natureza, concebe ou muda suas disposições. Depois da morte, tal criatura de modo nenhum poderá desejar permanecer na presença de Deus; antes espontaneamente pedirá afastar-se d'Ele. Não será necessário que, para isto, .o Juiz supremo pronuncie alguma sentença; o Senhor apenas reconhecerá, da sua parte, a opção tomada pela criatura ; Ele a fez livre e respeitará esta dignidade, em hipótese nenhuma forçando ou mutilando o seu alvitre.

Eis, porém, que desejar afastar-se de Deus e permanecer de fato afastada, vem a ser, para a alma humana, o mais cruciante dos tormentos. Com efeito, toda criatura é essencialmente dependente do Criador, do qual reflete uma imagem ou semelhança ; por conseguinte, ela tende por sua própria essência a se conformar ao seu Exemplar (é a natureza quem o pede, antecedentemente a qualquer opção da vontade livre); caso o homem siga esta propensão, ele obtém a sua perfeição e felicidade. Dado, porém, que se recuse, a fim de servir a si mesmo, não pode deixar de experimentar os protestos espontâneos e veementíssimos da natureza violentada. A existência humana torna-se então dilacerada : o pecador sente, até nas mais recônditas profundezas do seu ser, o brado para Deus ; esse brado, porém, ele o sufocou e sufoca, para aderir a um fim inadequado, fim que, em absoluto, ele não quer largar apesar do terrível tormento que a sua atitude lhe causa. — Na vida presente, a dor que o ódio ao Sumo Bem acarreta, pode ser temperada pela conversão a bens aparentes, mas precários..., pela auto-ilusão ; na vida futura, porém, não haverá possibilidade de engano!

É nisto que consiste primariamente o inferno. Vê-se que se trata de uma pena infligida pela ordem mesma das coisas, não de uma punição especialmente escolhida , entre muitas outras por um Deus que se quisesse “vingar” da criatura. Em última análise, dir-se-á que no inferno só há indivíduos que nele querem permanecer. — A este tormento espiritual se acrescenta no inferno uma pena física, geralmente designada pelo nome de fogo; certamente não se trata de fogo material, como o da terra, mas de um sofrimento que as demais criaturas acarretam para o réprobo, e acarretam muito naturalmente. Sim; quem se incompatibiliza com o Criador não pode deixar de se incompatibilizar com as criaturas, mesmo com as que igualmente se afastaram de Deus (o pecador é essencialmente egocêntrico), de sorte que os outros seres criados postos na presença do réprobo vêm a constituir para este uma autêntica tortura (não se poderia, porém, precisar em que consiste tal tormento).

Por último, entende-se que o inferno não tenha fim ; há de ser tão duradouro quanto a alma humana, a qual por sua natureza é imortal; Deus não lhe retira a existência que lhe deu e que, em si considerada, é grande perfeição. Embora infeliz, o réprobo não destoa no conjunto da criação, pois por sua dor mesma ele proclama que Deus é a Suma Perfeição, da qual ele se alheou (é preciso, nos lembremos bem de que Deus, e não o homem, é o centro do mundo).

Não se pense em nova “chance” ou reencarnação neste mundo. Esta, de certo modo, suporia que Deus não leva a sério as decisões que o homem toma, empenhando toda a sua personalidade; o Senhor não trata o homem como criança que não merece respeito. De resto, a reencarnação é explicitamente excluída por textos da Sagrada Escritura como os que se acham citados sob o no 8 deste fascículo.

Eis a autêntica noção do inferno, que às vezes é encoberta por descrições demasiado infantis e fantasistas.

Fonte:siteveritatissplendor

“Onde está a Igreja aí está o Espírito Santo”
Pela vida da Igreja, e sua história, podemos ver com clareza a sua transcendência e divindade. Nenhuma instituição humana sobreviveu a tantos golpes, perseguições, martírios e massacres. A sua divindade provém, antes de tudo, d’Aquele que é a sua Cabeça, Jesus Cristo. Ele fez da Igreja o Seu próprio Corpo (cf. Cl 1,18).
Podemos dizer que, humanamente falando, a Igreja, como começou, tinha tudo para não dar certo. Em vez de escolher os “melhores” homens do Seu tempo: generais, filósofos gregos e romanos, entre outros, Jesus preferiu escolher doze homens simples da Galileia, naquela região desacreditada pelos próprios judeus. “Será que pode sair alguma coisa boa da Galileia?” (Jo 1,46).
Para deixar claro a todos os homens de todos os tempos e lugares, o Senhor preferiu “escolher os fracos para confundir os fortes” (I Cor 1, 27), e também para mostrar que “todo este poder extraordinário provém de Deus e não de nós” (II Cor 4,7); para que ninguém se vanglorie do serviço de Deus.
Aqueles doze homens simples, pescadores na maioria, “ganharam o mundo para Deus” na força do Espírito Santo, que o Senhor lhes deu no dia de Pentecostes. “Sereis minhas testemunhas… até os confins do mundo”(At 1, 8). Pedro e Paulo, depois de levarem a Boa Nova da salvação aos judeus e aos gentios da Ásia e Oriente Próximo, chegaram a Roma, a capital do mundo na época, e ali implantaram o Cristianismo. Pagaram com suas vidas sob a mão criminosa de Nero, no ano 64, juntamente com tantos outros mártires, que fizeram o escritor cristão Tertuliano (220) dizer que: “o sangue dos mártires era semente de novos cristãos”. Estimam os historiadores da Igreja em cem mil mártires nos três primeiros séculos. Talvez isso tenha feito os Padres da Igreja dizerem que “christianus alter Christus” (o cristão é um outro Cristo).
Mas esses homens simples venceram o maior império que até hoje o mundo já conheceu. Aquele que conquistou todo o mundo civilizado da época, não conseguiu dominar a força da fé. As perseguições se sucederam com os Césares romanos, até que Constantino, cuja mãe se tornara cristã, Santa Helena, se converteu ao Cristianismo. No ano 313 ele assinava o edito de Milão, proibindo a perseguição aos cristãos, depois de três séculos de sangue.
Mesmo depois disso surgiu um outro imperador que quis acabar com o Cristianismo, Juliano, mas deu-se por vencido, e no leito de morte exclamou: “Tu venceste, ó galileu!”. Por fim, por volta do ano 380, o imperador Teodósio tornava o Cristianismo a religião do Império. Roma fora vencida pela força da fé.
“Tu és Pedro; e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja [...] e as portas do inferno jamais prevalecerão contra ela” (Mt 16,18). Depois da perseguição romana, vieram as terríveis heresias. Já que o demônio não conseguiu destruir a Igreja, a partir de fora, tentava agora fazê-lo a partir de dentro. De alguns patriarcas das grandes sedes da Igreja, Constantinopla, Alexandria, etc., surgiam as falsas doutrinas, ameaçando dilacerar a Igreja por dentro. Mas, ao mesmo tempo, o Espírito Santo suscitava os grandes defensores da fé e da sã doutrina, os Padres da Igreja: Inácio de Antioquia (†107), Clemente de Roma (102), Ireneu de Lião (202), Cipriano de Cartago (258), Hilário de Poitiers (367), Cirilo de Jerusalém (386), Anastácio de Alexandria (373), Basílio (379), Gregório de Nazianzo (394), Gregório de Nissa (394), João Crisóstomo de Constantinopla (407), Ambrósio de Milão (397), Agostinho de Hipona (430), Jerônimo (420), Éfrem (373), Paulino de Nola (431), Cirilo de Alexandria (444), Leão Magno (461) e tantos outros que o Espírito Santo usou para derrotar as heresias nos diversos Concílios dos primeiros séculos.
Assim, foi vencido o perigo do arianismo de Ário, o macedonismo de Macedônio, o monofisismo de Êutiques, o monotelitismo de Sérgio, o novacionismo de Novaciano, o nestorianismo de Nestório, além de muitos erros de doutrina.
E assim, guiada pelo Espírito da Verdade (cf. Jo 16,13), que haveria de conduzi-la “a toda a verdade”, infalível e invencível, a Igreja foi caminhando até nossos dias. Entre tantos outros combates, venceu a própria miséria dos seus filhos, muitas vezes, mergulhados nas trevas do pecado; venceu os bárbaros que queriam destruir Roma e a fé; venceu os iconoclastas que queriam suprimir as imagens sagradas; venceu os déspotas e reis que queriam tomar as suas rédeas sagradas; venceu o nazismo, venceu a força diabólica do comunismo que fez tantos mártires; enfim, venceu… venceu… e venceu…., não com a força das armas e do ódio, mas com a força invencível da fé e do amor.
Certa vez Stalin, ditador soviético, para desafiar a Igreja, perguntou quantas legiões de soldados tinha o Papa; é pena que não sobrevivesse até hoje para ver o que aconteceu com o comunismo. Jesus deixou a Sua Igreja na terra, como “Lumen Gentium”, a luz do mundo, até que Ele volte. Todas as outras igrejas cristãs são derivadas da Igreja Católica; as ortodoxas romperam com ela em 1050; as protestantes em 1517; a anglicana, em 1534, entre outras. Só a Igreja Católica existia no século I, no século V, no século X, no século XX; só ela tem uma história ininterrupta de 20 séculos; ensinando, sem erro, o que Cristo entregou aos Apóstolos, sem omitir nada. A sucessão dos Papas é ininterrupta desde São Pedro. Isso é um fato inigualado por qualquer outra instituição humana em toda a história. Por isso, nenhuma outra igreja pode pretender ser a Igreja que Jesus fundou. Só ela é como Jesus quis: una, santa, católica e apostólica.

A Igreja, portanto, é mais do que uma simples instituição humana, é divina; por isso, ela é como afirmou São Paulo: “A coluna e o sustentáculo da verdade” (cf. I Tm 3, 15). Assim como aquela coluna de fogo guiou os israelitas no deserto, a Igreja nos guia até o céu. Os Padres da Igreja cunharam aquela frase que ficou marcada: “Ubi Petrus, ibi ecclesia; ubi ecclesia ibi Christus” (Onde está Pedro, está a Igreja; onde está a Igreja está Cristo).
Santo Ireneu (140-202) dizia que “onde está a Igreja aí está o Espírito Santo”. E Santo Inácio de Antioquia (†107), já no primeiro século, ensinava: “Onde está Cristo Jesus, aí está a Igreja Católica”. No século IV, Santo Agostinho repetia que: “Onde está a Igreja, aí está o Espírito de Deus. Na medida que alguém ama a Igreja é que possui o Espírito Santo [...]. Fazei-vos Corpo de Cristo se quereis viver do Espírito de Cristo. Somente o Corpo de Cristo vive do seu Espírito”.
Prof. Felipe Aquino

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Papa Francisco. Não são os magos que nos salvam, nem os tarôs ou nós mesmos, somente Jesus salva.


Somente o nome de Jesus salva. Destacou o Papa Francisco na homilia de hoje na missa cotidiana presidida na capela da Residência Santa Marta. Entre os presentes estavam alguns colaboradores da Cúria Romana e um grupo de trabalhadores da farmácia do Vaticano.
Papa Francisco comentou as leituras desta sexta-feira da Oitava de Pascoa, recordou com São Pedro que somente em nome de Jesus seremos salvos.
O evangelho recorda Pedro que negou Jesus, e que na prisão deu testemunho diante dos chefes judeus, explicando que graças a invocação do nome de Jesus um paralítico foi curado.
Papa Francisco contou a história de um homem humilde da Cúria de Buenos Aires, que trabalha há 30 anos; pai de oito filhos, que sempre antes de sair, antes de fazer as coisas, sempre diz: 'Jesus!' E eu, uma vez, perguntei-lhe: 'Por que você sempre diz 'Jesus'?' Quando eu digo 'Jesus' – disse-me este homem humilde – me sinto forte, sinto poder trabalhar, e sei que Ele está a meu lado, que Ele me protege”.
"Este homem – continuou o Papa – não estudou Teologia, tem somente a graça do Batismo e a força do Espírito. E esse testemunho – afirmou o Papa Francisco – me fez um grande bem": porque nos recorda que "neste mundo que nos oferece tantos salvadores" somente o nome de Jesus salva.
Para resolver seus problemas, muitos recorrem aos magos ou aos tarôs. Mas somente Jesus salva "e devemos dar testemunho disso! Ele é o único".
E ao final recordou aos presentes que "Nossa Senhora nos conduz sempre a Jesus", como fez em Caná quando disse: "Fazei aquilo que Ele vos disser!" Assim, confiemo-nos ao nome de Jesus, invoquemos o nome de Jesus, deixando que o Espírito Santo nos impulsione "a fazer esta oração confiante no nome de Jesus...  nos fará bem!".