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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O que a Bíblia diz sobre o ateísmo...

“Diz o tolo em seu coração: Deus não existe” (Salmo 14.1).
Esta é uma das principais declarações que a Bíblia faz sobre o ateísmo. Podemos destacar dois pontos:
1. O ateísmo é uma tolice
Negar a existência de Deus é tolice porque a existência de Deus é óbvia. A Bíblia em nenhum momento procura defender a existência de Deus porque ela é a mais elementar de todas as verdades. A Bíblia já começa afirmando categoricamente: “No princípio Deus criou os céus e a terra” (Gênesis 1.1).

A Bíblia afirma que Deus não pode ser conhecido completamente por nós, mas pode ser conhecido suficientemente: “Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas” (Romanos 1.20).
Deus é claramente visto na criação. Desse modo, o ateísmo é considerado tolice porque ele é irracional, é ir contra o evidente, o razoável. Na verdade o ateísmo é a maior tolice possível de se existir.  O ateu simplemente fecha os olhos para as evidências e tapa os ouvidos para a razão. Mas por qual motivo ele faz isso? Isso nos leva ao próximo ponto:

2. A tolice do ateísmo surge a partir do coração pecaminoso do homem
Nenhuma pessoa torna-se ateísta por causa de argumentos, mas sim por causa do pecado em seu coração. Não existe um único argumento conclusivo que prove a não-existência de Deus. Em Romanos 1.19 a Bíblia afirma que os ateus não negam Deus pela lógica, mas pela injustiça: “os homens suprimem a verdade pela injustiça”.
A Bíblia afirma que o ateu nega a existência de Deus porque ele decidiu viver para o pecado. Ou seja, convém ao ateu que Deus não exista. Como afirmou Agostinho: “Ninguém nega Deus a não ser que lhe interesse que Deus não exista”.
Só entre os homens pecadores encontram-se os ateus. A Bíblia afirma que até os animais não duvidam da existência de Deus: “Pergunte, porém, aos animais, e eles o ensinarão, ou às aves do céu, e elas lhe contarão; fale com a terra, e ela o instruirá, deixe que os peixes do mar o informem. Quem de todos eles ignora que a mão do SENHOR fez isso?” (Jó 12.7-9). Mais que isso, a Bíblia afirma que nem mesmo os demônios duvidam da existência de Deus: “Você crê que existe um Deus? Muito bem! Até mesmo os demônios creem -  e tremem!” (Tiago 2.19).

Conclusão
A Bíblia desqualifica o ateísmo como crença válida revelando sua irracionalidade, inconsistência e incoerência. Dessa maneira, a Bíblia não perde tempo com o ateísmo, ela se preocupa com a idolatria. O primeiro dos Dez Mandamentos é contra a idolatria não contra o ateísmo. O grande perigo da civilização não é que ela não creia em Deus, mas que ela se entregue à fantasias e imaginações ímpias. Os homens nunca deixarão de crer em algo, eles sempre estão em busca de Deus, de sentido, de propósito, de vida eterna.  Assim, os homens sempre estão fazendo deuses para si. Mesmo os ateus adoram deuses, seja o sexo, o vício, o dinheiro, o status, ou até mesmo um filósofo. A grande pergunta não é: “Deus existe?”, mas sim: “Que tipo de Deus existe?”. Por isso Jesus também não se preocupou tanto com o ateísmo, mas com a idolatria. A preocupação dele não era apenas que as pessoas acreditassem em Deus, mas sim no Deus verdadeiro. Ele orou assim: “Está é a vida eterna: que te conheçam, o único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (João 17.3).

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