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Postado: As 19:34 Em A Igreja ea Humanidade , História da Igreja , igreja católica
Atualmente um modismo inconsequente se instalou no senso comum, a Igreja atrasou, e por vezes até proibiu o desenvolvimento da humanidade, principalmente a ocidental. Esse pensando na verdade não é recente, mas veio ao longo do tempo tomando força e as mais variadas formas seja ela no meio cristão ou não. Mas o que acontece é a maioria das pessoas apenas repetem o que já ouviram sem nenhuma base de questionamento. Antes de continuar gostaria de deixar uma pergunta par a reflexão, de quem estiver lendo este post, “ Porque dizer que a Igreja atrasou a humanidade? ”.
A IGREJA É UM ATRASO
Antes de continuar gostaria de abrir um parêntese e dizer, que, ao se referir a Igreja Católica e jogá-la em um mar de discussões especulativo, acaba-se por esquecer de que esta mesma Igreja, durante séculos foi perseguida pelos imperadores romanos. Então em primeiro lugar é muito fácil dar as costas a mais de 2000 anos de história simplesmente por confusão de informações especulativas e tendenciosas, sem ao menos saber os fatos. Atenho-me a dizer que esta confusão está até mesmo no meio católico, em alguns seguimentos protestantes e em alguns grupos ateístas. Bem, na Bíblia vemos o quanto os primeiros cristãos sofreram perseguições e foram levados até a morte. Estes relatos ultrapassam as páginas das Bíblia. A Igreja obteve seu reconhecimento como entidade religiosa praticamente em 313 com o Édito de Milão .
Por volta do ano 257, Valeriano proíbe aos cristãos o culto divino e a visita às catacumbas. Em 258, a recusa do sacrifício é castigada com a morte (para os clérigos), o confisco dos bens (para os leigos ricos), o banimento e os trabalhos forçados (FROHLICH, 1987 p. 25).
É importante notar que mesmo nessa época a Igreja já tinha uma prévia estrutura formada quanto sua origem, instituição e hierarquia.
Em 303 Galério e Diocleciano desencadeiam uma perseguição sistemática contra os cristãos, atingindo todo o império (FROHLICH, 1987 p. 31).
Entenda que as falácias que permeiam o senso comum ignoram ou por má-fé ou por falta de conhecimento de relatos como estes descritos. Para alguns a Igreja passa só ser Igreja e fonte de toda “maldade” no período da Idade Média, fazendo da Igreja a mais maldosa de todas as organizações da humanidade, chamando este período de a “Idade das Trevas”. Dizer que a Igreja é atraso em si é no mínimo desprezar os fatos anteriores e posteriores ao período da Idade Média.
MAS A IGREJA JÁ FEZ ALGO DE BOM?
Bom, esta pergunta é lamentável. É lamentável simplesmente pelo fato de que a Igreja em si já é algo grandioso pela obra de Deus, deixada e edificada por Nosso Senhor Jesus para conduzir seus filhos, no entanto isto é uma questão de fé, e isto não o objetivo deste post. Na verdade a finalidade desta postagem inicia nesse momento. Um dos grandes feitos já realizado pela Igreja foi evitar a invasão de Átila rei dos Hunos pelo PAPA LEÃO a ROMA (FROHLICH, 1987 p. 37).
Em 452, o papa Leão I Magno foi designado pelo imperador Valentiniano III a guiar uma delegação do império enviada ao Átila, rei dos Hunos, para convencê-lo a retirar-se. Na época, a população romana confiava mais no prestigio dos papas que nas guardas imperiais (grifo meu) (CARTELLI, 2010).
Por influência da época o Papa Leão, mesmo que por pedido do imperador se evitar uma guerra. Alguns tentam até mesmo denegrir a Igreja, dizendo que a mesma foi a favor da escravidão. Embora a situação seja polemica tal como a inquisição, os “faltosos de informação” alardeiam situações isoladas e caluniosas.
Por volta do ano 877 o Papa escreve uma carta aos príncipes de Sardenha, condenando o comércio dos escravos. É pecado grave mantê-los em escravidão (FROHLICH, 1987 p. 71).
Bem, com este post pretendo abrir mais algumas discussões com relação a grande falta de informação que muitos possuem em relação a Igreja, repetindo apenas o que somente ouviram falar. Espero que tenham gostado deste post e que tenha contribuído com mais informação nesse primeiro momento. Dê sua opinião. Abraços.
Fonte: FROHLICH, Roland, Curso básico de história da Igreja/ Roland Frohlich; (tradução e adaptação Alberto Antoniazzi) – São Paulo: Paulus, 1987.
CARTELLI, Anna, Ascensão e queda dos estados pontifícios. 2010 acessado em 24/11/2013.
Texto de Marcelo do Blog
CATEQUESE DO LEIGO
A paz de Jesus e o amor de Maria a você,querido irmão(a)em Cristo. Neste blog,você encontrará notícias sobre atualidade,religião,educação,curiosidades,fé,música,família,sociedade,saúde,entre outros. Nosso principal objetivo, é levar Jesus e sua palavra, a todos os povos,mas tudo isso, com responsabilidade e verdade.
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
É permitido bater palmas na missa?
Fonte: blog Domusmariae
Este assunto é de fato muito polêmico, embora devesse ser algo evidente à todos os católicos, porém devido à uma grande lacuna no ensinamento sobre a Santa Missa na formação geral de nossas paróquias, dioceses e movimentos, percebemos que é necessário tratar do assunto.
Antes de apresentar o ensinamento da Igreja e dos santos convém analisarmos como a Igreja Católica entende a Liturgia da Missa após o Vaticano II. Para tanto vamos analisar o documento do Concílio que trata sobre a Liturgia:
“O nosso Salvador instituiu na última Ceia, na noite em que foi entregue, o Sacrifício eucarístico do seu Corpo e do seu Sangue para perpetuar pelo decorrer dos séculos , até Ele voltar, o Sacrifício da cruz, confiando à Igreja, …” (Sacrosanctum Concilium, 47)
Aqui já percebemos que a Igreja continuou, como sempre foi feito desde a época dos apóstolos, a reconhecer a Santa Missa como Sacrifício, ou seja, o próprio Calvário. Este ponto de vista não fica somente no Concílio, mas permanece atualmente no próprio Papa Francisco:
“É triste, mas a missa muitas vezes se transforma num evento social e não estamos próximos da memória da Igreja , que é a presença do Senhor diante de nós.” ( Homilia Matinal, 03/10/2013 )
Também podemos ver nos santos esta mesma confirmação, por exemplo, quando perguntaram ao Padre Pio o modo de assistir à missa e ele respondeu:
“Como assistiram a Santíssima Virgem e as piedosas mulheres. Como assistiu S. João Evangelista ao Sacrifício Eucarístico e ao Sacrifício cruento da Cruz.” (São Pio de Pietrelcina)
Somente isso deveria bastar para excluir as palmas, afinal, quem é que estaria batendo palmas diante de Jesus sendo erguido na cruz e sangrando? Pareceria até mesmo uma blasfêmia um comportamento assim, porém é o caso de muitas pessoas atualmente. É importante ressaltar que estas pessoas não são, em sua maioria, bagunceiras, mas apenas gente que não teve oportunidade de ter contato com o conhecimento do mistério da Santa Missa e que precisam ser ensinados para que progridam na vida espiritual.
Para finalizar deixo as palavras de Dom Mauro Gagliardi dadas ao blog “Salvem a Liturgia” nesta entrevista :
“Nas normas litúrgicas atuais não são previstas as palmas, seja o aplauso de aprovação ou rítmico. É possível admitir em momentos de oração extra-litúrgicos, se verdadeiramente é necessário, porem não na liturgia.” (Dom Mauro Gagliardi, consultor da Sagrada Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos)
terça-feira, 12 de novembro de 2013
Coreia do Norte executou 80 pessoas por verem filmes ou lerem a Bíblia, diz imprensa sul-coreana
A notícia da execução pública de 80 pessoas na Coreia do Norte neste mês foi dada por uma única fonte, anónima, a vários jornais da Coreia do Sul, mas rapidamente se espalhou na imprensa internacional.
Segundo jornais de Seoul, como o JoongAng Ilbo , um dos maiores e mais influentes do país, as 80 pessoas, algumas consideradas culpadas de actos delituosos para o regime de Pyongyang, como ver vídeos de entretenimento sul-coreanos ou estar em posse de uma Bíblia, foram executadas em público em sete cidades, perante o olhar de milhares de pessoas onde se incluíam crianças, forçadas a assistir. Numa das cidades, as autoridades juntaram dez mil pessoas para assistir. Algumas das vítimas tinham sido acusadas de disseminar pornografia.
A confirmarem-se, estas execuções, realizadas numa acção coordenada no mesmo dia, terão constituído o acto mais brutal do regime desde que Kim Jong Un chegou ao poder depois da morte do pai Kim Jong Il, em 2011.
Familiares e amigos das vítimas terão depois sido enviados para centros de detenção, para impedir que a informação das mortes fosse divulgada. “Relatos de execuções públicas teriam certamente um efeito muito negativo nas pessoas”, disse ao jornal inglês Daily Telegraph Daniel Pinkston, analista do instituto de investigação International Crisis Group em Seoul.
A notícia nos jornais sul-coreanos tem uma única fonte e esta coincide com os rumores de mortes em sete cidades na informação dada por uma agência de notícias de dissidentes da Coreia do Norte.
Testemunhos publicados na imprensa descrevem um caso, no Estádio de Shinpoong, na província de Kanwon, em que oito pessoas foram alinhadas com fardos colocados por cima da cabeça enquanto soldados disparavam de forma ininterrupta. “Ouvi relatos de residentes que dizem ter visto os cadáveres [dos executados] de tal maneira perfurados pelas balas que depois foi impossível identificá-los”, disse a fonte citada também em jornais como o Los Angeles Times ou o Daily Telegraph .
As execuções terão ocorrido em cidades onde o líder norte-coreano estará a tentar intimidar trabalhadores que desafiam as regras do regime, considera o LA Times . O Daily Telegraph refere a tentativa do regime em esmagar qualquer suspeita de descontentamento popular e cita um relatório do think tank Rand Corporation em como Kim Jong Un terá sobrevivido a uma tentativa de assassínio em 2012, o que, desde então, motivou um reforço substancial da sua guarda.
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