Pe. Zezinho, scj
Assim é Deus: indescritível. Podemos descrever
algumas de suas intervenções na humanidade, alguns dos seus sinais, mas
isso ainda não é descrever Deus. Ele é mais do que aqueles sinais. Além
de indescritível, Deus é inimaginável. Corremos o risco de fazer imagens
erradas e resvalar para os ídolos, quando tentamos fazer imagens de
Deus. Isto serve para imagens físicas de madeira, gesso, pedra e aço,
serve para as pinturas e serve para as imagens mentais expressas por
nossas palavras. Muita gente prega um Deus que não existe e descreve um
Deus que está só na sua imaginação e por isso mesmo, insuficiente.
Muita gente cria ídolos de barro, de pedra, de gesso, de ferro, e muita gente cria ídolos de ideias. Adoram o Deus que eles imaginam e do jeito que eles imaginam que Deus seja, mas não do jeito que Deus é. É por isso que existem tantas religiões e tantos pregadores, garantindo que só eles conhecem a verdade sobre Deus. Causam pena pela vaidade que ostentam de saber mais que os outros e pelo estrago que causam nos seus seguidores. Não deixa de ser uma forma de idolatria querer apossar-se do conceito de Deus. É como sentir-se dono da ideia de Deus e não admitir que mais ninguém fale de Deus. Porque ele já sabe e, como ele achou, ninguém mais tem o direito de achar nada. Deus pertence a ele e à sua Igreja. Os demais que se calem.
Indescritível e inimaginável é o nosso Deus. Feliz daquele que é humilde o suficiente para admitir que não sabe quase nada sobre Deus. Já é o começo da sabedoria.
Muita gente cria ídolos de barro, de pedra, de gesso, de ferro, e muita gente cria ídolos de ideias. Adoram o Deus que eles imaginam e do jeito que eles imaginam que Deus seja, mas não do jeito que Deus é. É por isso que existem tantas religiões e tantos pregadores, garantindo que só eles conhecem a verdade sobre Deus. Causam pena pela vaidade que ostentam de saber mais que os outros e pelo estrago que causam nos seus seguidores. Não deixa de ser uma forma de idolatria querer apossar-se do conceito de Deus. É como sentir-se dono da ideia de Deus e não admitir que mais ninguém fale de Deus. Porque ele já sabe e, como ele achou, ninguém mais tem o direito de achar nada. Deus pertence a ele e à sua Igreja. Os demais que se calem.
Indescritível e inimaginável é o nosso Deus. Feliz daquele que é humilde o suficiente para admitir que não sabe quase nada sobre Deus. Já é o começo da sabedoria.
Pe. Zezinho, scj.
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