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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Perguntas que nenhum evangélico consegue responder

Perguntas que nenhum evangélico consegue responder:


1. Quem fundou a sua Igreja? Por quê? Então, as igrejas existentes estavam erradas para que fosse preciso surgir mais uma igreja? E quem garante que a sua é que está certa? Foi o Senhor que a fundou ou foi um mero homem? (Sl 126(127), 1.2; Mt 16,18).

2. É correto o denominacionalismo? Se o é, por que a Bíblia insiste na unidade dos cristãos (Jo 10,16;17,21.22; Ef 4,5) e pede que nos afastemos dos que geram divisão (Rm 16,17)? Se não é, por que os evangélicos não obedecem a sua única regra de fé e prática?

3. Se você existisse antes da Reforma a que Igreja cristã pertenceria?

4. Frequentemente, os evangélicos acusam os católicos de adotarem costumes humanos porque, dizem eles, não se encontram na Bíblia. Perguntamos: a Igreja não pode criar determinado costume, se quiser? Os costumes têm que estar na Bíblia? E os evangélicos? Por acaso, os costumes deles estão todos na Bíblia? Está na Bíblia, por exemplo, o costume de andar com a Bíblia embaixo do braço? E o de pregar com paletó? E a formiga smilinguido, está também na Bíblia? E o pior, as diversas igrejas evangélicas criadas diária e contraditoriamente estão na Bíblia? Se os evangélicos podem criar costumes e até igrejas (apesar de Cristo já ter fundado a sua Igreja há quase dois mil anos, que justamente é a Igreja Católica), por que só a Igreja Católica não pode criar seus costumes? (Leia Mt 18,19).

5. Antes de atrair os católicos para a sua doutrina (ou melhor, doutrinas), você não acha que os evangélicos deveriam chegar a um acordo entre si e descobrirem, no meio de tantas doutrinas desencontradas, onde se encontra a verdadeira doutrina do evangelho?

6. Os nomes das Igrejas evangélicas como Batista, Assembleia de Deus, Universal do Reino de Deus, Casa da Bênção, Anglicana, Presbiteriana, Quadrangular, Deus é amor, Cuspe de Cristo, etc., etc., estão na Bíblia? Se não estão, por que os evangélicos seguem essas igrejas fundadas por homens? Além disso, não dizem que só devemos seguir o que está na Bíblia?

7. Você não acha que em Mt 12,25 se faz uma severa crítica à Babel evangélica?

8. Se é verdadeira a interpretação que os evangélicos dão à Bíblia, onde está a sua firmeza? Por que eles caem em tantas contradições? Como garantir qual doutrina é realmente bíblica, se cada um apresenta interpretações diferentes?

9. Você concorda com o princípio de que “onde há contradição não existe a verdade, porque uma coisa não pode ser e deixar de ser ao mesmo tempo”? Se discorda, por que exigem coerência dos católicos? Se concorda, como crer, então, na Babel evangélica?

10. Em 1 Cor 1, 12.13, S. Paulo se mostra zangado porque vê os coríntios divididos em grupos apesar de estarem na mesma Igreja. Que diria ele se chegasse hoje e visse estes cristãos que se julgam perfeitos imitadores da Igreja primitiva dizerem: eu sou batista; eu sou pentecostal; eu sou luterano; eu sou calvinista, eu sou testemunha de Jeová; etc., pregando todos eles as mais diversas doutrinas? Se você concorda que Paulo ficaria horrorizado (o que é lógico), perguntamos: por que os evangélicos desobedecem à palavra de Deus? Isso não demonstra que são infiéis à Bíblia?

11. Você acha que a oração de Cristo em Jo 17,21 foi eficaz? Se foi e a religião protestante interpreta corretamente a Bíblia, por que o resultado foi esta tremenda confusão que lavra entre as igrejas ditas evangélicas? Percebeu, porém, que a oração se cumpre na unidade da Igreja Católica?

12. Você acha que uma igreja evangélica em particular pode querer nos convencer de que as outras interpretam errado a Bíblia e que ela é que está certa? Se acha, então, perguntamos:
I- Por que todas as outras igrejas dizem a mesma coisa?
II- Por que todas as igrejas se subdividem tanto?
III- Por que todas elas ensinam doutrinas inexistentes antes do século XVI?
IV- Você acha que Cristo esperou 16 séculos para propagar sua doutrina?

13. O Catolicismo é cristão? Se não é, então, o Protestantismo é? Se o Catolicismo não fosse, como o Protestantismo, que se inspirou na teologia Católica, poderia ser?

14. Quem lhe dá certeza de que sua interpretação da Bíblia está correta? O Espírito Santo? Mas por que toda igreja diz a mesma coisa? Então, temos vários espíritos santos ou o único Espírito Santo sopra contraditoriamente em lugares diferentes? (1Cor 12,13; 14,33).

15. Você acha que a Igreja falhou? Se não, por que afirmam isso? Se sim, não é isso chamar Cristo de mentiroso? (Mt 16,18).

16. Suponhamos absurdamente que um dia a Igreja inventasse de agradar aos evangélicos (Mt 16,18; At 4,19). Pois bem, perguntamos: qual doutrina evangélica a Igreja deveria adotar? Se negasse a Trindade, agradaria às TJs, por exemplo, mas desagradaria aos que creem, como os batistas; se negasse o batismo às crianças, agradaria aos batistas, mas desagradaria aos metodistas, anglicanos e outros mais; se guardasse o sábado, agradaria aos adventistas e batistas do sétimo dia, mas desagradaria ao outro ramo que guarda o domingo, e assim sucessivamente. E aí, o que fazer?

17. Se os erros dos homens afetaram a pureza doutrinal da Igreja Católica e tornaram necessária a Reforma de 1516, não acha você que já passou da hora de haver uma Reforma similar dentro do Protestantismo?

18. Constantemente ouvimos pastores evangélicos criticarem o surgimento de novas igrejas. Mas perguntamos também a estes: I- Mas a sua igreja não surgiu pelo mesmo processo? II- Se sua igreja surgiu por um homem e por motivo de discordância doutrinária, como você pode exigir que os outros acatem o que vocês pregam? (Mt 7, 3). III- Se os pastores não podem hoje fundar igrejas (e realmente não podem), e o que fundou a sua igreja podia? Se podia, onde está isso na Bíblia? Se não podia, por que fundou?

19. Será que a Bíblia autorizou Lutero, David Miranda, Edir Macedo, RR Soares, Joseph Smith, Charles Russel ou qualquer outro homem a fundar uma Igreja, se quase dois mil anos atrás Jesus já fundara sua Igreja e prometera indestrutibilidade a essa Igreja? Sl 126 (127),1.2; Mt 16,18. Se autorizou, onde está isso na Bíblia? Se não autorizou, por que todo dia surge uma Igreja?

20. Os evangélicos podem estar errados em sua doutrina? Se não podem, por que se contradizem tanto? Além disso, não gritam para todo mundo que só Deus é infalível? Se podem, como posso crer nos seus ensinamentos? Como posso garantir que a Sola Scriptura, a Sola fide ou qualquer outra doutrina protestante é correta, se eles podem estar enganados na interpretação que dão às Sagradas Escrituras?

21. Se para os evangélicos só Deus é mesmo infalível, por que nunca vimos nem ouvimos um evangélico criticar seu pai Lutero pela seguinte exclamação: “Não admito que minha doutrina seja julgada por ninguém, nem sequer por um anjo. Quem não receber a minha doutrina, não será salvo.”? Não é isso se dizer infalível?

22. Por que os evangélicos defendem sua inerrância, assumindo a infalibilidade que negam aos católicos? Ora, se ninguém é infalível, como podem defender com unhas e dentes as suas doutrinas? Como podem garantir que suas interpretações da Bíblia estão absolutamente certas? A cada igreja que surge, novas “verdades” aparecem (ou reaparecem) e nenhuma larga o osso de suas convicções. Para as testemunhas de Jeová a terra será um paraíso, e não se fala mais nisso. Para os batistas não se pode batizar criança, e ninguém pode duvidar. Para os adventistas devemos guardar o sábado, e acabou-se o assunto. Para os metodistas deve-se batizar criança e pronto. Para a Universal do Reino de Deus o cristão tem prosperidade garantida e fim de papo. Por que essa certeza, se não são infalíveis?

23. Os apóstolos eram infalíveis? Se não eram, como podemos confiar na doutrina deles? E mais, por que os apóstolos exigiam crença total naquilo que pregavam (Gl 1, 8.9)? Se o eram, por que a Igreja hoje não o pode ser? Ainda, se o eram, isso não é prova de que os evangélicos estão entendendo Jer 17, 5 de forma errada? Ou os apóstolos não eram humanos?

24. Constantemente, os evangélicos gostam de nos lembrar dos erros da Inquisição. Da maneira como falam até parece que nunca cometeram erros. Perguntamos, porém: Os evangélicos estiveram isentos desses mesmos crimes dos quais nos lembram? Foi com a Bíblia na mão ou com violência que conseguiram se impor em países como E.U.A, Irlanda, Escócia, Inglaterra, Suécia, Suíça e Holanda? Você sabia que nenhum país cuja maioria hoje é protestante foi convertido com a Bíblia na mão? Você sabia que a Reforma protestante se expandiu rapidamente porque foi imposta de cima para baixo, e a ferro e fogo? (Mt 7, 3).

25. Há heresia dentro do Protestantismo? Se não há, por que frequentemente se vê um pastor acusar outro de herege? Se há, onde fica a credibilidade protestante? E além disso, por que acusam a Igreja Católica de heresia, se tais “heresias” são compartilhadas aqui ou ali dentro do próprio Protestantismo?

26. Os evangélicos dizem que os cristãos não precisam pertencer a nenhuma igreja, basta a fé. Mas se isso é verdade, por que os católicos precisam ir para o Protestantismo? Para que servem, então, os pastores? Por que os evangélicos vão para alguma igreja, gastam dinheiro com dízimo, perdem todo o tempo se dedicando a algo que é até desnecessário? Se a Bíblia não ensina a pertencermos à Igreja, os evangélicos não estão desobedecendo a sua única regra de fé, quando passam a frequentar determinada igreja, principalmente sabendo que a igreja evangélica a que pertence não se acha dentro de sua única regra de fé e prática?

27. Você não acha que esta confusão de igrejas evangélicas é a demonstração de que o homem não pode confiar na suposta inspiração de outro homem? (Jer 17,5).

28. O Protestantismo tem dogmas? Se não tem, a Sola Scriptura, a Sola fide ou qualquer outra doutrina protestante pode ser questionada? Além disso, por que cada igreja garante que suas doutrinas estão absolutamente corretas? Tal certeza não dogmatiza suas crenças?

29. Os evangélicos têm tradição? Se não têm, por que frequentemente recorrem a ela para justificar suas doutrinas? Além disso, algum evangélico seria capaz de justificar o cânon bíblico sem usar a tradição? Podemos desafiá-lo?

30. Se todos os argumentos usados pelos evangélicos contra a inspiração dos livros deuterocanônicos do AT forem aplicados contra a inspiração dos livros protocanônicos, estes últimos passarão na peneira? Por exemplo:
I- Por que as “heresias” que os evangélicos dizem haver nesses livros também existem em livros que eles consideram inspirados? (Compare Tob 4,7-11 com 2Cron 6,30; Prov 24,12; Rom 2,5-8).
II- Por que existem “erros” históricos e geográficos em livros que também estão na própria Bíblia deles? (Gn 1, 3.14; Jos 10, 12.13; Jó 9, 5.6; Mc 3,41).
III- Por que também há “contradições” em muitos desses livros? (Compare, por exemplo, 1Sm 21,1-6 e 1Sm 23,6 com Mc 2,25.26; Mt 21,2 com Mc 11, 2; 2Sm 23,8 com 1Cron 11,11).
IV- Por que alguns personagens de livros protocanônicos também “mentiram”? (Gn 27,19; Ex 1,15-21;Jz 4, 18-21; 5,24; Mt 24,36).
V- Por que em alguns desses livros também há histórias “absurdas”? (Gn 3,1-5; Nm 22,22; Jn 2).
VI- Por que os evangélicos não negam a inspiração da carta aos Coríntios, já que S. Paulo afirma ali (1 Cor 7,25) que não tem “mandamento do Senhor aos virgens, mas dá seu próprio conselho”? Se isso fosse dito num livro deuterocanônico, os evangélicos não usariam a expressão para negar a inspiração dele como fazem com 2 Mac 15, 37-39?
Você percebeu que se esses argumentos negassem a inspiração dos livros deuterocanônicos, negariam também a de muitos outros livros existentes na própria Bíblia protestante? Na realidade, as supostas falhas acima, com discernimento, são plenamente entendidas.

31. Por que até hoje nenhum evangélico conseguiu provar pela sua única regra de fé e prática que os livros deuterocanônicos são apócrifos?

32. Frequentemente os pastores evangélicos recorrem ao grego, ao hebraico e ao aramaico para explicarem certos trechos bíblicos. Não há aí uma implícita condenação do livre exame? Se para entender bem certas passagens das Escrituras, é preciso recorrer às línguas bíblicas, e tais línguas, bem poucos conhecem, como é, então, que os evangélicos dizem a todas as pessoas a quem se entrega a Bíblia, que elas têm capacidade para interpretá-la?

33. Por que a Bíblia não ensina a Sola Scriptura?

34. Se todos podem interpretar a Bíblia livremente, por que só a Igreja Católica não o pode?

35. Se a Sola Scriptura é a solução dos males, por que em vez de ter trazido a “pureza do evangelho” trouxe foi a Babel?

36. Frequentemente, os evangélicos exigem que nós católicos provemos tal e tal doutrina na Bíblia, e só nela. Perguntamos: Em qual Bíblia? Na católica ou na protestante? Se é na protestante, perguntamos também: onde está na Bíblia que uma doutrina só pode ser provada na Bíblia protestante? Se disserem que é por causa do cânon, perguntamos, ainda: onde está na Bíblia que o correto é o cânon protestante?

37. Por que a Bíblia teria precisado de 1600 anos para ser entendida corretamente, se segundo os evangélicos, ela é algo que qualquer pessoa pode ler e entender?

38. Você não acha que o livre exame é um grande achado para os que gostam de se apresentar como líderes religiosos, envaidecidos de ver muitos homens aderirem às suas idéias e contentes com a perspectiva de deixarem o nome célebre na História de qualquer maneira, ao menos, como fundadores de mais uma religião?

39. Como os evangélicos pretendem impor suas crenças aos católicos, se eles pregam o livre exame?

40. Os apóstolos acreditavam na Sola Scriptura? Se a resposta for “sim”, perguntamos: Como, se não existia a Bíblia? Se eles acreditavam apenas no AT, não acha que assim estariam invalidando todas as suas pregações bem como todos os escritos do NT? Se a resposta for “não”, também perguntamos: então, como ela pode ser uma doutrina bíblica?

41. Por que os evangélicos aceitam a autoridade dos Concílios de Hipona (393) e de Cartago (397) para os 27 livros do NT, mas não para os do AT?

42. Por que os evangélicos aceitam os deuterocanônicos do NT e não aceitam os do AT? Que critérios adotam para aceitar ou excluir um livro da Bíblia? São bíblicos mesmo esses critérios ou foram buscá-los na tradição da sinagoga? Se foi na sinagoga, por que não excluem também o NT, que a sinagoga excluiu? E mais, não foi justamente essa tradição que Jesus condenou em Mt 15,3, texto tão lembrado por eles?

43. Onde está na Bíblia que para se salvar basta levantar o dedo?

44. Por que os evangélicos não creem no purgatório só porque esse nome não está na Bíblia, se creem na Trindade, cujo nome também não se encontra nela? Há também nas Escrituras os nomes “Sola Scriptura”, “Sola fide”, o nome das igrejas evangélicas ou o próprio nome “Bíblia”?

45. Por que os evangélicos dizem não crer em doutrinas definidas durante ou após Constantino, se guardam o domingo, creem na Trindade, comemoram o natal e aceitam o cânon de 27 livros para o NT, se tudo isso foi decretado durante e após Constantino? E o pior, pela Igreja Romana?

46. Em que ano, local e qual o nome do fundador da Igreja Católica? Não foi Jesus Cristo? Se foi (e realmente foi), o que você está fazendo fora daquela Igreja sobre a qual Cristo disse “a minha Igreja”? (Mt 16,18). Se não, então, há provas históricas? Ou vai querer que acreditemos naquela piada de que foi Constantino que a fundou? Se é, então, responda-nos:
I- Que Igreja, então, existia antes de Constantino e que desde o século II já era chamada de “Católica”?
II- Constantino fundou ou apenas oficializou uma Igreja que já existia antes dele?
III- Há algum documento histórico comprovando que Constantino fundou alguma Igreja?

47. Os evangélicos sabem diferenciar “ídolo” de “imagem”? Toda imagem é ídolo?

48. O que é “adoração” e “idolatria”? São a mesma coisa?

49. Ao vestirmos a camisa de um time de futebol, estamos homenageando a camisa em si (ou seja, a peça de roupa, o tecido), ou o time representado naquela camisa?

50. Ao cantarmos respeitosamente o Hino Nacional quando a Bandeira do Brasil é hasteada, estamos homenageando uma música e um pedaço de pano colorido, ou o que esses símbolos realmente representam?

51. O evangélico venera a Bíblia? Se venera (e é claro que venera), perguntamos: Você venera o papel e a tinta ou o que esse livro santo contém, que é a palavra de Deus?

52. Quando alguém beija a foto de uma pessoa querida ou uma peça de roupa dessa pessoa, está fazendo isso apenas por causa do papel ou do pedaço de tecido, ou por causa da pessoa a quem pertencem esses objetos?

53. Você não acha que foi perigoso Deus mandar fazer uma serpente de bronze e curar através dela (Nm 21,4-9; 2 Rs 18,4)?

54. Por que os evangélicos citam Ex 20,4.5 contra as imagens católicas, mas se esquecem de que eles também usam imagens? Por acaso, o smilinguido não é imagem? E aquelas imagens de Noé, Moisés abrindo o mar vermelho, a santa ceia, os quadros da Bíblia e a imagem do Espírito Santo em forma de pomba? Tudo isso não são imagens? Por que os seus livros são cheios de imagens? E as imagens de Jesus e dos personagens bíblicos que usam nos livros infantis? Além disso, por que sites evangélicos expõem expressamente imagens bíblicas, inclusive papel de parede com imagens de Jesus que parecem mais imagens católicas? E os querubins que Deus mesmo mandou fazer em Ex 25,18? Ou vão dizer que Deus só proibiu imagens aos católicos? Se for, onde está isso na Bíblia?

55. Jesus é o único mediador só na vida eterna ou também aqui nesta vida? Se é só na vida eterna, onde a Bíblia ensina isso? Se o é aqui também, por que baseados em 1Tm 2, 5 os evangélicos não condenam a intercessão de um irmão pelo outro? E o pior, por que no verso 1 desse mesmo capítulo, S. Paulo recomenda a intercessão dos irmãos? Se a intercessão dos irmãos aqui na terra, não diminui o papel de Jesus, único mediador; por que a intercessão dos irmãos no céu diminui? Além disso, onde a Bíblia diz que a intercessão dos irmãos no céu prejudica a única mediação de Cristo?

56. Por que todas as vezes que a Bíblia fala da Eucaristia, insistentemente usa o verbo “ser” em vez dos verbos que poderiam indicar sentido figurado? (Mt 26,26-30; Mc 14,14-25; Lc 22,7-23; Jo 6).

57. Por que S. Paulo não entendeu a ceia em sentido figurado, mas ao contrário repetiu o verbo “ser” em 1 Cor 11,23-29?

58. Por que ao prometer a Eucaristia em João 6, no momento em que muitos discípulos se retiraram por entenderem suas palavras em sentido real, Jesus não recuou, mas perguntou aos doze se também não queriam ir com eles? (Jo 6, 53-71).

59. Se Jesus queria falar em sentido figurado, por que preferiu usar o verbo “ser” aos quarenta verbos figurativos existentes no aramaico?

60. Nos versos 52 e 54 de João 6, Jesus falou em “comer” e o verbo correspondente no grego é “phagéin”. A partir do verso 55, porém, o texto grego usa um verbo mais forte: “trógo” - que além de “comer”, quer dizer também “mastigar”, “quebrar com os dentes os alimentos mais duros”. Perguntamos: Se Jesus falou em sentido figurado, por que além do verbo “ser”, o texto grego usa um verbo que exige o sentido real das palavras?

61. Por que o único sentido simbólico da expressão “comer carne” na Bíblia é o de “caluniar”, “perseguir”, “injuriar” (Jó 19,22; Sl 26(27),2; Miq 3,3; Gl 5,17) e nunca o de crer?

62. Se a Eucaristia é mero símbolo, figura de Jesus, que exagero é esse de S. Paulo em dizer, em 1Cor 11, 27, que quem come ou bebe da Eucaristia indignamente é réu do corpo e do sangue de Cristo? Além disso, não há aí uma tremenda contradição de Deus? Se Deus proíbe imagens, conforme querem os evangélicos, como Jesus deixaria o pão e o vinho como imagens suas? Então, quando um evangélico quebra uma imagem de Jesus, que também é figura dEle, está quebrando o corpo e o sangue de Cristo? Se o é, por que fazem isso?

63. Se as expressões “comer carne” e “beber sangue” em João 6 significam crer em Jesus, por que razão Nosso Senhor haveria de fazer a distinção entre duas ações diversas: “comer carne” e “beber sangue”? Além disso, onde a Bíblia afirma que tais expressões significam mesmo “crer”?

64. Admitamos, por enquanto, que Jesus falou em sentido figurado na ceia. Perguntamos, porém: I- Jesus, o Todo-Poderoso, teria o poder de estar em todas as hóstias ao mesmo tempo caso quisesse?
II- Que verbo usaria Ele caso quisesse dizer que aquele pão e aquele vinho eram na realidade o seu corpo?
III- Em Mt 26, 26-29, por exemplo, na própria Bíblia evangélica se lê “isto significa...” ou “isto é...” ?

65. Se Deus quisesse, Ele teria o poder de preservar Maria do pecado em previsão dos méritos de Cristo na cruz?

66. Se pela fé, Abraão tornou-se pai de todo o povo de Deus (Gn 17,5) e, nisso, não houve nenhuma afronta ao único e verdadeiro Pai, Deus; por que também pela fé (Lc 1,45) Maria não se tornou mãe do novo povo de Deus (Jo 19,26.27)? Por que aquela que é a mãe da cabeça, Jesus, não é também a mãe do corpo, a Igreja? Por acaso, alguém poderia ser mãe apenas da cabeça sem o ser também do corpo?

67. Não é lógico que Jesus, o puro, o único imaculado por natureza, preservasse do pecado o templo humano, Maria, do qual Ele nasceu?

68. A lei de honrar pai e mãe inclui cuidar deles quando precisarem (Mt 15, 4). Por que Jesus não entregou a sua mãe a os outros filhos caso tivesse? (Jo 19, 25-27). Se disserem que era porque não acreditavam em Jesus, perguntamos: então, esses supostos filhos de Maria ganharam permissão para desobedecerem aos mandamentos de Deus porque não acreditavam em Jesus? Por acaso o mandamento não mandava “Honrar pai e mãe”? Os judeus só precisavam guardar os mandamentos caso cressem em Jesus?

69. Por que as Sagradas Escrituras não afirmam que os “irmãos de Jesus” são na realidade filhos de Maria? Elas não dizem clara e expressamente que Jesus é filho de Maria, por que não fazem a mesma coisa com os “irmãos dEle”?

70. Sobre a Maternidade divina de Maria, perguntamos:
I- Qual a diferença entre Deus e Jesus? Jesus é Deus?
II- Maria é mãe de Jesus?
III- Não é lógico, portanto, que Maria é mãe de Deus, já que Jesus é Deus?
IV- Quando eu digo que uma mulher deu à luz a fulano, estou dizendo que essa mulher é o que desse fulano? É mãe? E quando Mateus 1, 23 diz claramente que Maria daria à luz ao “Deus conosco”, não é isso chamá-la mãe de Deus?
V- O que significa a expressão “Mãe do meu Senhor” em Lc 1, 43? Sabia que Senhor no grego é “Kyrius”, o nome que substitui o tetragrama, ou seja, o nome de Deus?
VI- A mãe de Luís Inácio Lula da Silva é mãe do presidente da República mesmo que não tenha sido ela que o elegera como tal? Se o é, por que Maria não é mãe de Deus embora ela não tivesse criado a divindade do Senhor?

71. Todo evangélico está salvo? Se está, perguntamos: A Bíblia garante mesmo essa certeza? O que dizer, então, de textos como Mt 26,41; 1 Cor 4, 4; 10, 12; 1 Pd 5, 5; Ap 2, 10? Além disso, existem também maus elementos dentro do Protestantismo? Se existe (e claro que existe), como se pode dar certeza de salvação a todos os evangélicos? Expulsá-los da igreja, como frequentemente fazem, dá para esconder o fracasso dessa doutrina? Se dá, como se expulsam da religião aqueles que já estão salvos? Outro detalhe: Tal doutrina não é uma tremenda licença para se pecar à vontade?

72. Alguém que crê em Jesus, já o aceitou como seu único salvador pessoal e, portanto, já está salvo; mas depois disso, vencido pelo inimigo, entrega-se a tudo o que é errado e morre sem se arrepender; ele se salvará? Se não se salvará (o que é lógico), perguntamos: por que, então, iludem as pessoas com essa falsa certeza da salvação, se para a pessoa se salvar precisa “permanecer fiel até o fim” (Mt 24, 13)? Por acaso, alguém pode garantir que será fiel por toda a vida? O evangélico, por acaso, é imaculado?

73. Se a doutrina de Cristo só pode ser aprendida através da leitura da Sagrada Escritura, como fica, então, a situação dos analfabetos?

74. Quem é a pedra de Mateus 16,18? Não é Pedro? Se não é, então, perguntamos:
I- Por que Jesus mudou o nome de Simão, e só o dele, justamente para Kefas, que significa pedra, rocha?
II- Por que as palavras anteriores e as posteriores à expressão “...e sobre esta pedra”, sem exceção, referem-se a Pedro? Já percebeu que dos versículos 17 ao 19 o texto está todo escrito na 2ª pessoa do singular?
III- Por que todos os dicionaristas, inclusive os evangélicos, são unânimes em afirmar que o nome Pedro significa pedra, rocha?
IV- Por que em vez de usar a conjunção adversativa mas, Cristo usou a aditiva e? Não significa isso que a 2ª pedra só pode ser a 1ª?
V- Quem é a rocha desta frase: “O Corcovado é uma rocha e sobre esta rocha foi levantado um monumento a Cristo Redentor.”? É o próprio Corcovado, não é? Pois bem, como Pedro pode não ser a pedra do texto em questão?
VI- No texto em questão, Cristo apresenta-se como o fundamento ou como o “fundador”, o “construtor” da Igreja?
VII- Se Deus tornou Jeremias uma coluna de ferro e um muro de bronze (Jr 1,18), por que não poderia fazer o mesmo com Pedro?
VIII- Se Cristo não mudou o nome de Pedro para fazê-lo líder dos apóstolos, por que mudou o nome dele, então?
IX- A diferença grega para as palavras petros e petra significa mesmo que Jesus não fundou sua Igreja sobre Pedro? Se o é, perguntamos: Você sabia que o NT foi escrito em grego Koiné e que nessa língua não havia diferença de sentido entre essas palavras no 1º século? Sabia também que a palavra grega para “pedrinha” era lithos e não petros (Mt 4,3; Jo 8,7)? Não fica claro, então, que essas palavras referem-se à mesma pessoa: Pedro? E que a diferença de gênero ocorre por outro motivo, não para se diferenciar as pedras citadas? Na realidade, Pedro é petros tão somente porque no grego os nomes masculinos só podem terminar em AS, ES, IS, OS, US.
X- Se a pedra não é mesmo Pedro, por que em seguida Cristo explica o sentido da pedra com as palavras “Eu te darei as chaves do reino dos céus...”? E além disso, para que dará as chaves? Para que ele ligue ou desligue tudo o que for preciso. Não é lógico?
XI- Será que o fato de S. Pedro dizer em At 4,11, por exemplo, que Jesus é a pedra angular, invalida isso sua missão petrina? Se o é, podemos dizer, então, que Jo 8,12 invalida Mt 5,14?
XII- Apesar de Cristo ter dado a todos os apóstolos a autoridade de ligar e desligar (Mt 18,18), por que só Pedro as recebeu em particular?

75. Por que só por Pedro Jesus orou (Lc 22, 31.32) e só a ele mandou apascentar a sua Igreja (Jo 21,15-17)?

76. Por que Pedro é sempre nomeado em primeiro lugar (Mt 10,2; Mc 3,16-19; Lc 6,13-16; At 1,13) e, ainda, achando pouco Mateus o chama de “primeiro” (protos no grego), palavra que aparece constantemente no NT com o sentido de superioridade (Mc 12,31; Lc 15,22; At 28,7)?

77. Todas as doutrinas dos evangélicos são realmente fundamentadas na Bíblia sagrada? Se o é, por que são tão contraditórias? Por que não concordam entre si quanto a pontos importantes da fé? E por que não constituem uma só igreja, em vez de serem centenas e centenas de denominações separadas (e até hostis) entre si?

78. Os evangélicos dizem que rejeitam os livros deuterocanônicos do AT porque eles não seguem os critérios abaixo citados:
I- Não foram escritos em hebraico;
II- Foram escritos depois de Esdras;
III- Foram escritos fora de Israel;
IV- Nunca foram citados no NT.
Perguntamos, porém:
I- A sua única regra de fé e prática apresenta esses critérios para se considerar um livro inspirado ou não? Se não apresenta, como posso aceitá-los, se os próprios evangélicos exigem que acreditemos apenas no que está na Bíblia? Ou será que foram buscá-los na tradição, que eles tanto condenam? E o pior, foram buscá-los na tradição cristã ou na judaica?
II- Então, quer dizer que se um livro for citado no NT, ele será canônico, e se não for, não será? Então, o que Esdras, Neemias, Ester, Eclesiastes, Cântico dos cânticos, Abdias e Naum fazem na Bíblia protestante, se nenhum deles é citado no NT? E mais, por que o livro da “Assunção de Moisés” e o de “Henoque” não estão na Bíblia deles, já que são citados no NT (Jd 9.14)?
III- Além disso, quem disse que os deuterocanônicos do AT não são citados no NT? Por acaso nunca compararam, por exemplo, 1Mac 3,60 com Mt 6,10; 2 Mac 7 com Heb 11,35; Sb 12-15 com Rm 1,19-32; Eclo 4,34 com Mt 11,29; Tob 4,15 com Mt 7,12; Jdt 11,19 com Mt 9,36; Br 4,37 com Mt 8,11; Dn 13,46 com Mt 27,24?

79. Por que os evangélicos exigem que nós católicos acreditemos na Sola Scriptura, se, no fundo, eles também não acreditam? Se disserem que acreditam, perguntamos: por que, então, não respondem às perguntas de nº 4, 6, 18, 26, 29, 31, 33, 36, 40, 42, 43, 44, 54, 55, 63, 69, 78, 90, 91 e 92 e unicamente pela Bíblia?

80. S.Pedro morreu em Roma? Se disserem que não, perguntamos: onde ele morreu, então? Além disso, por que todos os pais apostólicos, os historiadores antigos como Eusébio de Cesareia, por exemplo, e todos os estudiosos modernos (inclusive protestantes), são unânimes em concordar que Pedro não só morreu em Roma como também teve o seu bispado ali naquela cidade?

81. Aos evangélicos que rejeitam o batismo de criança, perguntamos: Por que não existe nenhum documento cristão primitivo que reprove essa prática, mas ao contrário há inúmeros testemunhos que dizem exatamente o contrário? Por que também a sua única regra de fé não a condena? Além disso, se para o evangélico o batismo é mero símbolo, por que, então, tanta briga em torno dele? Não dizem que basta a fé em Cristo?

82. Aos que exigem o batismo por imersão perguntamos: por que nenhum dos seis casos de batismos cristãos feitos no tempo dos apóstolos, e registrados na Bíblia (At 2,41; 8, 36-38; 9, 11-18; 10, 47; 16, 33-35; 19, 3-5), foram feitos em rio? Como explicar, então, o batismo de três mil pessoas no dia de Pentecostes em Jerusalém, se nessa cidade não há rio? Além disso, por que, também, a palavra “imersão” não aparece na Bíblia? Repetimos aqui as perguntas anteriores: se para o evangélico o batismo é mero símbolo, por que, então, tanta briga em torno dele? Não dizem que basta a fé em Cristo?

83. Se a Bíblia se explica pela própria Bíblia, por que, então, existem tantas Igrejas evangélicas? Ou a suposta clareza das Escrituras não fala por si só?

84. Por que os evangélicos dizem que as doutrinas Católicas surgiram após Constantino, se provamos a apostolicidade dessas doutrinas? Dizem, por exemplo, que a Igreja começou a orar pelos mortos em 310, mas provamos através de vários documentos, inclusive de inscrições sepulcrais do II século, que essa já era prática desde os primórdios do Cristianismo. Dizem que os livros deuterocanõnicos foram incluídos no cânon em 1546, mas provamos que escritores do início do II século já os colocavam no cânon. Além disso, os Concílios de Hipona e o de Cartago, no IV século já os incluíram ali. Como ficam, então, esses falsos catálogos elaborados para se negar a antigüidade de nossas doutrinas?

85. Se a Escritura é a nossa única regra de fé, por que Jesus não afirmou isso? Além disso, por que Ele não disse “Ide e distribuí Bíblias”, mas, sim “Ide e pregai” (Mt 28,18-20)?

86. Você não acha que se a Tradição é confiável para estabelecer o cânon bíblico, isso é prova de que há uma autoridade extrabíblica, e que, portanto, a Sola Scriptura não tem fundamento? Por que Deus se utilizaria justamente da Tradição para nos dizer qual o cânon bíblico correto, se segundo os evangélicos Ele condena qualquer outra fonte? Por que será que a Tradição é idônea para definir o ponto de fé mais importante do Protestantismo, que é o cânon bíblico, mas não o é para definir qualquer outro ponto menos importante?

87. Doutrina importa? Se não importa, por que, então, os evangélicos fazem essa tremenda guerra contra as doutrinas católicas? Por que dizem que vamos para o inferno justamente por causa de nossa doutrina? Se importa, por que quando provamos a veracidade da doutrina Católica, eles se saem negando sua importância?

88. Se rigorosamente não há como haver infalibilidade em alguns homens, como posso crer na infalibilidade da própria Bíblia, se ela foi escrita por homens? Se Deus é poderoso o suficiente para garantir a inerrância bíblica apesar dos erros dos escritores humanos, por que Ele não seria poderoso o suficiente para garantir a infalibilidade papal apesar das limitações dos Papas?

89. Se a própria única regra de fé dos evangélicos nos ensina em 2 Ts 2, 15 a guardarmos o que foi escrito (a Bíblia) e o que foi transmitido oralmente (a Tradição oral), como, então, os evangélicos querem nos convencer de que a Bíblia é a única regra de fé?

90. Por que os solascripturistas negam verdades tão explícitas na própria Sagrada Escritura? Onde está na Bíblia, por exemplo, que na expressão “Isto é o meu corpo” (Mt 26,26) o pão não é o corpo de Cristo? Onde está nas Escrituras que os celibatários estão espiritualmente inferiores aos casados (Mt 19,12; 1 Cor 7,1.26.27)? Onde está nas Escrituras, ainda, que não podemos conservar os ensinamentos orais dos apóstolos(2Ts 2,15)? Onde está na Bíblia que Cristo não deu aos apóstolos o poder de perdoar pecados (Jo 20, 23)? Na verdade, essa tal de Sola Scriptura não parece ser “sola alguns versículos da scriptura”?

91. O AT prescreve várias normas que não foram abolidas pela Bíblia, mas pela Igreja. Ora, como fica, então, a observância de tais normas se a Bíblia for a única fonte de fé?

92. Por que os evangélicos apelam para fontes extrabíblicas e, o pior, até para fontes apócrifas como o Talmude, por exemplo, para justificar seu cânon bíblico, mas não citam sequer um versículo da sua única regra de fé e prática? Será que é porque não existe? Mas se não existe, como podemos crer, então, na Sola Scriptura?

93. Os evangélicos seriam capazes de citar um Pai da Igreja, ao menos, que afirma que os livros deuterocanônicos contêm heresia?

94. Foram os católicos que acrescentaram os livros deuterocanônicos no Concílio de Trento, em 1546, ou foi Lutero que os excluiu da Bíblia? Você sabia que esse papaizinho Lutero também rejeitava a carta de S. Tiago, que está em sua Bíblia? Por falar nisso, você sabe por que ele rejeitava essa carta? Sabia que era porque S. Tiago negava a sola fide (Tg 2)? Pois bem, os livros deuterocanônicos também foram rejeitados por Lutero porque esses livros se chocavam com heresias pregadas por ele. Não é contradição dos evangélicos de hoje acatar de Lutero sua rejeição aos deuterocanônicos e não acatar sua rejeição à carta de S. Tiago?

95. Os evangélicos dizem que a Igreja se corrompeu pelo paganismo. Mas que provas apresentarão para afirmar isso? Alegarão o culto da Virgem Maria, o purgatório, a veneração das imagens e inúmeras outras doutrinas e práticas que o Protestantismo, no seu desprezo à Igreja, rejeitou? Ora, desde quando a rejeição do Protestantismo serve como prova de alguma coisa? Dirão que a Bíblia se opõe a essas doutrinas e práticas? Mas quem o disse? O Protestantismo? Então voltamos para o mesmo lugar, visto que não nos serve a rejeição do Protestantismo, assim como a eles não servem as afirmações do nosso Catolicismo. É tudo uma questão de interpretação. Se disserem, portanto, que tais coisas são contrárias às Escrituras, nós responderemos que não são, e, se apontarem textos que, na opinião deles, favorecem o que sustentam, diremos que não entenderam tais textos, e indicaremos inúmeras outras passagens a contrastar com o que pensam ser a verdade. Por sua vez, certamente nos acusarão de torcer a Palavra de Deus. O que restará, pois? Nada além de afirmações contra afirmações e interpretações contra interpretações. Não acha que tudo findará numa contenda inútil, dessas que embrutecem o espírito e ensoberbecem a inteligência, já tão inclinada à vaidade?

Conclusão: Sem conseguir responder a essas e outras perguntas, o evangélico quanto mais fiel a sua doutrina (aliás, doutrinas), quanto mais vai a sua igreja e ora, escreve nos muros que Jesus o orienta, lê a Bíblia e procura entendê-la, mais desorientado é. De fato, ao comparar as mil e uma doutrinas protestantes ele fica sem saber onde está a verdade.

Nomenclatura:
1) Livro protocanônico = livro sempre considerado canônico.
2) Livro deuterocanônico = livro que sofreu dúvidas quanto a sua canonicidade, por isso, foi catalogado déuteron ou em segunda instância. São os 7 livros que existem no AT católico mais 8 livros do NT (Tiago, 1ª e 2ª Pedro, 1ª, 2ª e 3ª João, Judas e Apocalipse).
3) Sola scriptura = Só a Escritura/ Sola fide = Só a fé. (Expressões usadas pelos evangélicos.)
Fonte: A Hora de Maria

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