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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Presidente Dilma pode aprovar lei abortista assim que a JMJ e visita do Papa Francisco acabar

RIO DE JANEIRO, 26 Jul. 13 / 08:32 pm (ACI/EWTN Noticias).-ACI DIGITAL
Enquanto a Jornada Mundial da Juventude Rio2013 com apresença do Papa Francisco acontece no Rio de Janeiro, está em andamento oprojeto de lei PLC 3/2013, que permitirá a distribuição de uma droga abortiva em todo o sistema de saúde do país, para entrar em vigor, a lei só precisa da sansão da presidente Dilma Rousseff. Fontes comunicaram ao Grupo ACI, que a presidente Dilma pode assinar a lei já na próxima semana, em 2 de agosto, data em que se celebra o dia da luta pelo fim da violência contra as mulheres. Caso a lei seja aprovava, a droga abortiva poderá ser entregue a qualquer mulher grávida e funciona provocando contrações que acarretam no assassinato do feto. As fontes disseram que o projeto foi aprovado no Congresso em 4 de julho, sob uma linguagem muito sútil, que enganou os deputados brasileiros, inclusive os que são defensores da vida. Antes desta decisão, mais de 20 associações de defesa da vida, na América Latina, enviaram um pronunciamento pedido a todo o povo brasileiro que “não se deixem enganar e façam todo o possível para que a PL03-2013 não seja aprovada”. Neste pronunciamento, as associações disseram que “temos estudado o projeto de lei e reconhecemos a mesma estratégia que querem aplicar em todos os países para o uso generalizado e sem a prescrição de uma droga abortiva. O primeiro passo para que esta estratégia funcione, é que a mulher pode declarar que sofreu violência sexual e só com sua palavra, ser autorizadaa solicitar um aborto”. Entre os adeptos a este pronunciamento se encontra HazteOir.org, uma plataforma com mais de 400 mil membros ativos, membros da RedFamília, grupo pró-vida do México, que é integrada por mais de 800 organizaçõese outros reconhecidos líderes nacionais, de mais de uma dezena de países. Carlos Polo, diretor do Escritório para a América Latinado Population Research Institute e porta-voz do grupo, explicou que “esta é lei com a qual todo abortista latino-americano sonha, porque ela permitirá que qualquer mulher obtenha um aborto com pílulas, apenas dizendo que sua gravidezé resultado de uma violação. As organizações a favor do aborto têm trabalhado durante anos e atualmente, promovem abortos com esta droga de maneira clandestina, através de aconselhamento via internet ou celulares”. Polo esclareceu que os grupos abortistas acharam conveniente esperar a ocasião em que os católicos estariam com o Santo Padre eos deputados estariam de férias, até 5 de agosto. “Estamos nos mobilizando nas redes sociais, pedindo aos jovens pró-vida da JMJ que usem uma gravata amarelapara expressar que o Brasil defende a vida. A mesma mão que vai apertar a mão do Papa Francisco não deve assinar um projeto de lei que acabaria com a vida de muitas crianças não nascidas”, concluiu. O pronunciamento completo se encontra em: http://www.lapop.org/#panel-1 Se quiserem aderir ao pronunciamento, envie seu nome,instituição e função para vida.brasil@lapop.org Para compartilhar e espalhar esta nota através do twitterusem as hashtags: #DefendeaVidaJMJ #Brasil #PLC3/2013 (Português) #DefiendeLaVidaJMJ #Brasil #PLC3/2013 (Espanhol) #StandForLifeWYD #Brasil #PLC3/2013 (Inglês)

terça-feira, 23 de julho de 2013

A falsa doutrina do Arrebatamento




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Escrito por Carlos Caso-Rosendi

Site: Veritatis Splendor



"Nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares".







E também costumam citar 1Coríntios 15,51-52:







"Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados".







Destas mínimas passagens misteriosas resultam predições detalhadas e precisas que preenchem volumes e mais volumes, complementados com calendários, datas, tabelas e gráficos. A versão apresentada nos livros da série "Deixados para Trás" é denominada "dispensionalismo pré-milenarista e pré-tribulacional". Sua proposta consiste em afirmar que no futuro a terra experimentará um reinado de Jesus que durará mil anos. Imediatamente antes deste reinado, os "verdadeiros crentes" serão "arrebatados" por Jesus, ascendendo com Ele de maneira secreta e silenciosa, entra as nuvens. Para eles não importa que a Bíblia mencione uma forte voz e uma trombeta... a maioria dos partidários do "arrebatamento" garante que o evento ocorrerá em segredo.







Esta interpretação exagerada assegura que aqueles infelizes que serão "deixados" sofrerão um período de sete anos de tribulações - uma espécie de última chance para a fé. Ao findar os sete anos, Jesus retornará para uma Segunda Vinda "extra", desta vez com legiões de fiéis. Juntos, derrotarão o Anticristo e iniciarão os mil anos do reinado de Jesus sobre a terra. A ironia disto tudo é que os protestantes crêem que é a Igreja Católica quem sustenta ensinamentos "antibíblicos" (apontando a doutrina católica sobre Maria como o maior exemplo), muito embora a crença no "arrebatamento" seja aceita sem questionamentos e com pouquíssima substância bíblica. É irônico também que muitos protestantes que acreditam que a Igreja Católica alterou os seus ensinamentos muitas vezes no decorrer dos séculos, admitam hoje o conceito de "arrebatamento", sendo que tal doutrina nunca é encontrada na História do Cristianismo, pois não aparece nem na literatura católica, nem na protestante até o século XIX, quando surgiram suas primeiras manifestações nas obras de John Nelson Darby, um ministro fundamentalista que posteriormente se converteu em sacerdote anglicano.







Os ensinamentos da Igreja Católica sobre o fim dos tempos são muito menos detalhados - e ainda muito menos dramáticos - do que os de John Nelson Darby e Tim Lahaye.







É certo que a Igreja sustenta a Segunda Vinda de Jesus. Um exemplo conhecido encontra-se na frase do Credo de Nicéia: "E de novo há de vir em sua glória para julgar os vivos e os mortos"; e há outro na afirmação de São Paulo, de que os crentes serão "levados" até o Senhor. No entanto, no tocante a data e a natureza destes eventos, a Igreja diz muito pouco, uma vez que há certas coisas que são reservadas por Deus:







"As coisas ocultas concernem ao Senhor, nosso Deus; porém, as reveladas, são para nós e para os nossos filhos, para que pratiquemos sempre todas as palavas desta Lei" (Deuteronômio 29,29).





E, como nos adiantou o Senhor Jesus Cristo:





"Quanto ao dia e a hora, ninguém sabe - nem os anjos dos céu, nem o Filho, mas apenas o Pai" (Mateus 24,36).







Para ter uma idéia mais detalhada sobre o ensino magisterial da Igreja sobre o fim dos tempos, leia os parágrafos 671 a 679 do Catecismo da Igreja Católica.



Traduzido para o Veritatis Splendor por Carlos Martins Nabeto diretamente do site Vox Fidei.

AS IGREJAS CATÓLICAS ORIENTAIS




“É necessário que também os filhos da Igreja Católica de tradição latina possam conhecer em plenitude este tesouro e sentir assim, juntamente com o Papa, a paixão por que seja restituída à Igreja e ao mundo a manifestação plena da catolicidade da Igreja, que não se exprime apenas por uma única tradição”

(Papa João Paulo II, Carta Orientale Lumen, 1)

Embora não seja algo conhecido amplamente no Brasil e no Ocidente, a Igreja Católica Apostólica Romana não é só a Igreja de Rito Romano, mas é uma comunhão de 23 Igrejas: uma Ocidental e 22 Orientais. Ora, “Igreja”, em uma das 4 acepções possíveis, significa uma união de dioceses da mesma tradição cultural – o que, no caso, engloba diferentes aspectos como liturgia, espiritualidade, teologia, disciplina e organização. A soma de todas as dioceses do Ocidente, do Rio de Janeiro, de São Paulo, de Washington, de Paris, etc, formam a Igreja Latina, que celebra de modo geral em rito latino (ou romano). Mas já no Oriente, suas diferentes dioceses não podem ser resumidas em um só todo, existindo 22 igrejas católicas orientais, celebrando em 1 dos 6 ritos orientais existentes (descritos à frente). Uma dessas Igrejas é a Igreja Católica Greco-Melquita, da qual faço parte.



Os Códigos Canônicos chamam as 23 igrejas que compõem a Igreja Católica de igrejas “sui juris”, ou seja, igrejas autônomas, que podem legislar sobre tudo que lhe é próprio, como sobre seu rito e sua disciplina, mas não sobre o que é universal a todas, que são os dogmas. Quem faz tradicionalmente essa legislação de uma igreja “sui juris” é o seu respectivo Sínodo, ou seja, a reunião de seus bispos, sob a chefia de seu Patriarca ou de seu Arcebispo-maior (títulos entre os quais há pouca diferença prática)[1].



A Igreja Melquita é chefiada por Sua Beatitude o Patriarca Gregório III, e a Igreja Ucraniana, presente igualmente aqui no Brasil, de forma predominante no Sul, por Sua Beatitude o Arcebispo-Maior Dom Sviatoslav Shevchuk. O Patriarca da Igreja Latina é S.S. o Papa Bento XVI, embora seu papel se confunda com o de líder da Igreja Católica. Apesar disso, Igreja Católica não se confunde, nem pode se confundir com Igreja Latina, embora isso tenha acontecido por muito tempo na história, causando sérios prejuízos aos católicos orientais.



Só no Concílio Vaticano II, todos os ritos da Igreja Católica foram considerados com a mesma dignidade. Antes, muitos consideravam o Romano superior aos demais. Os orientais eram meramente tolerados.



Vejamos agora quais são os ritos da Igreja, de acordo com suas famílias litúrgicas[2]



1. Família latina:

a) rito romano ordinário

b) rito romano extraordinário

c) rito ambrosiano

d) rito moçárabe

e) rito bracarense



f) rito cartuxo



2. Família ritual bizantina: apenas o rito bizantino, usado pelas seguintes igrejas:



» Igreja Católica Bizantina Albanesa

» Igreja Católica Bizantina Bielorrussa

» Igreja Greco-Católica Búlgara

» Igreja Greco-Católica Croata

» Igreja Católica Bizantina Grega

» Igreja Greco-Católica Melquita

» Igreja Greco-Católica Húngara

» Igreja Católica Ítalo-Albanesa

» Igreja Católica Bizantina Macedônia

» Igreja Greco-Católica Romena unida com Roma

» Igreja Católica Russa

» Igreja Católica Rutena

» Igreja Greco-Católica Eslovaca

» Igreja Greco-Católica Ucraniana

3. Família ritual armênia: apenas o rito armênio, usado só pela Igreja Armênia.



4. Família ritual alexandrina: apenas o rito copta, usado pelas Igrejas Copta e Etíope.



5. Família ritual siríaca ou antioquena:

a) rito siríaco, usado pelas Igrejas Siríaca e Malankar;

b) rito caldaico (ou assiríaco, ou ainda siríaco oriental), usado pelas Igrejas Caldaica e Malabar;

c) rito maronita, usado só pela Igreja Maronita.



Com exceção da Igreja Maronita, todas igrejas orientais católicas possuem uma igreja equivalente separada de Roma, podendo ser ortodoxa, ou não (dependendo de quantos concílios ecumênicos aceitou ao longo da história). Se aceitar os 7 primeiros concílios ecumênicos, é ortodoxa; se aceitar apenas 3 concílios, é pré-calcedoniana, se aceitar apenas 2, é pré-efesiana. Por exemplo, a Igreja Melquita tem como contraparte a Igreja Ortodoxa Antioquena, e a Igreja Católica Armênia tem como contraparte a Igreja Armênia Apostólica, que é pré-calcedoniana[3].



Embora a particularidade das igrejas orientais seja mais marcadamente possuir um rito diferente do rito romano, ela envolve, como foi dito, outros aspectos. Como não podemos descrever nem resumi-los, por serem tão vastos, limitar-nos-emos a alguns exemplos. Não obstante possuam os mesmos 7 sacramentos, a forma de administrá-los por vezes difere (além das orações diferentes). Batismo, Crisma e Eucaristia são sempre ministrados juntos, ao bebê ou à criança que é apresentada à Igreja para se tornar cristã. A Eucaristia é consagrada com pão fermentado, e não ázimo (à exceção da Igreja Maronita e Armênia). A Crisma pode ser conferida pelo padre, não só pelo bispo. Já na parte da espiritualidade, ao lado do rosário, de origem latina, que é muito praticado, existe outros cordões de oração, como o assim popularizado no Brasil “terço bizantino”. Quanto à disciplina, o exemplo que chama mais à atenção é o celibato opcional para candidatos ao sacerdócio: se o homem, antes de ser ordenado, quiser se casar, pode fazê-lo e, em seguida, comprovada sua fidelidade aos deveres do matrimônio, ser ordenado padre. Por fim, na parte do governo, como já expomos, as Igrejas Orientais são regidas por seus Santos Sínodos, sendo o Patriarca apenas executor e uma autoridade moral e espiritual.



As igrejas orientais católicas no Brasil são a Igreja Melquita, com igrejas no Sudeste e uma no Nordeste, a Igreja Ucraniana, com 300 igrejas no Sul e uma em São Paulo, a Igreja Siríaca, em Belo Horizonte, a Igreja Maronita, com uma presença bem espalhada pelo país, a Igreja Armênia e a Igreja Russa, em São Paulo. Aqui no Rio, só há Igreja Melquita, a Paróquia de S. Basílio, na República do Líbano, no Centro, e a Igreja Maronita, a Paróquia Nossa Senhora do Líbano, na Conde de Bonfim, na Tijuca (com uma missão no Leblon).

“Cristo bota fé nos jovens”, primeiro discurso do Papa no Brasil






Fonte: ACI/EWTN Noticias



 Em seu primeiro discurso no Brasil, realizado na cerimonia de boas-vindas, no Palácio Guanabara, o Papa Francisco revelou estar muito feliz em fazer a sua primeira viagem internacional, e mais ainda, por ser na América-latina. “Peço licença para entrar e transcorrer esta semana com vocês. Não tenho ouro nem prata, mas trago o que de mais precioso me foi dado: Jesus Cristo!”, começou dizendo o Santo Padre.



No discurso, ele reforçou o motivo da sua viagem, “vim para a Jornada Mundial da Juventude. Vim para encontrar os jovens que vieram de todo o mundo, atraídos pelos braços abertos do Cristo Redentor”, disse. E afirmou que todas as diferentes culturas e de idiomas, não impedirá os peregrinos de, em Cristo, saciarem a fome de verdade e de amor, além de toda diversidade.



“Cristo abre espaço para eles, pois sabe que energia alguma pode ser mais potente que aquela que se desprende do coração dos jovens quando conquistados pela experiência da sua amizade. Cristo ‘bota fé’ nos jovens. (...) Também os jovens ‘botam fé’ em Cristo. Eles não têm medo de arriscar a única vida que possuem porque sabem que não serão desiludidos”, exortou o Santo Padre.



Retomando o tema que abordou com os jornalistas enquanto voava para o Brasil, sobre os estragos que a crise econômica está causando nos jovens, ele diz: “A juventude é a janela pela qual o futuro entra no mundo e, por isso, nos impõe grandes desafios. A nossa geração se demonstrará à altura da promessa contida em cada jovem quando souber abrir-lhe espaço”, pediu.



Ele também se dirigiu aos seus “irmãos no Episcopado”, deixando claro seu desejo de transmitir esperança para que continuem a “guiar o Rebanho de Deus neste imenso País, e às suas amadas Igrejas Particulares”.



Ao concluir deixou uma mensagem e um convide a todos: “Depois de amanhã, se Deus quiser, tenho em mente recordar-lhes todos a Nossa Senhora Aparecida, invocando sua proteção materna sobre seus lares e famílias”, finalizou.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Jornada Mundial da Juventude – Uma esperança



 

Mais uma vez o Papa vai se reunir com a juventude do mundo todo. A juventude é uma força da Igreja dizia João Paulo II. Muitos  santos e mártires foram jovens que viveram profundamente o amor a Deus e a Igreja. Foram jovens Frederico Osanam, São Domingos Sávio, Maria Goretti mártir aos 12 anos, e muitos outros que testemunharam a fé sem medo, desde o pequeno São Tarcisio que morreu defendendo a Eucaristia.
Paul Claudel disse que “a juventude não foi feita para o prazer, mas para o desafio”. Ela ama o desafio, não se contenta com uma vida medíocre.  Jesus Cristo a encanta e arrasta porque aponta-lhes um novo caminho de vida, um sagrado desafio, a santidade, beleza, amor, liberdade verdadeira… O jovem sabe que seguir Jesus Cristo é um caminho árduo, mas que nunca decepciona. Ela está cansada de tantos maus exemplos dos mais velhos e das autoridades que não conhecem a Deus;  que lhes deveria dar provas de idoneidade e justiça, mas no entanto, o que recebem delas é a mais deslavada imoralidade, corrupção, falta de caráter e negação do sagrado. Só a fé e a Igreja podem dar aos jovens uma vida nova no meio de tanta podridão.
A juventude cristã está enfastiada de tantos descaminhos que lhe são hoje apresentados: uma corrupção institucionalizada, drogas, sexo vazio, violência, desrespeito aos direitos sagrados da pessoa humana e à vida desde a concepção até a morte natural, pornografia desenfreada, individualismo egoísta e um consumismo doentio que não sacia sua sede de felicidade.
Nossa juventude quer ouvir a voz de Deus, e a ouvirá em Madri, nesta Espanha que já foi orgulho da Igreja mas que agora a renega e assume ares ateus, anticatólico, desejando impor à juventude uma educação anticristã nas escolas. Mas o Papa lhes abrirá ainda mais os olhos para esses perigos.
Aqui no Brasil, em 1980, João Paulo II dizia aos jovens: “vocês são o belo horizonte desse país”; e em outra oportunidade: “Vocês são o futuro do mundo, vocês são a esperança da Igreja, e a minha esperança”. E o Papa Francisco repetirá essas palavras, não há dúvidas. Com a grandeza de sempre o Vigário de Cristo na Terra vai encorajar os seus filhos mais jovens do mundo todo a viver o Evangelho para transformar suas vidas e a sociedade. Ele vem para “apascentar as ovelhas jovens do Senhor”, corajosas, alegres, cheias de vida e dispostas a sacrificar a vida pelo Reino de Deus.
A JMJ é uma esperança, nunca é uma simples experiência de massa, sempre há algo novo, diverso e belo. O Espírito Santo estará presente como sempre, sempre novo, assistindo e guiando o Santo Padre para dizer aos jovens as palavras proféticas que hoje eles precisam ouvir. O foco será a pessoa viva de Jesus Cristo e de sua presença através dos Sacramentos, o único Senhor e Salvador, capaz de dar vida e sentido aos jovens. João Paulo II já lhes tinha pedido “não construir as suas vidas em cima de outro alicerce que não seja Jesus Cristo, para não desperdiçá-las.”
Liguemos as antenas da alma para ouvir a Voz do grande Pastor que vai aos jovens e ao mundo com a mesma coragem e disposição que Jesus percorreu as cidades da Galileia anunciando o Reino de Deus. “Convertei-vos, o Reino de Deus está próximo”. Crede  no Evangelho e fazei penitência.
Muitos jovens brasileiros hoje partem pelo mundo como missionários de nossas belas Comunidades de Vida e Aliança anunciando Jesus Cristo; é um orgulho para a Igreja e uma glória para Deus. Renova-se aqui a esperança da Igreja; o Papa sabe disso, por isso tem o desejo de vir aqui em 2013 confirmar seus irmãos menores na fé inabalável do Cristo Redentor, que estende seus braços sobre o Rio de Janeiro e sobre o Brasil.
Nosso Brasil que tantas graças recebeu de Deus através de nossa evangelização pelos católicos europeus, agora começa a pagar a Deus essa graça tão grande de sermos colonizados desde o início com a cruz de Cristo trazida do velho continente. Vinde Santo Padre, em 2013, vinde Francisco de Deus. O Brasil e a juventude lhe abrem os braços para recebê-lo. Vinde bendito de Deus; vinde ó “doce Cristo na Terra” (S. Catarina de Sena).
Prof. Felipe Aquino

As fases do Amor


 
O amor gera a vida; o egoísmo produz a morte. A psicologia mostra hoje com toda clareza que as graves perversões morais tem quase sempre como causa principal uma frustração de amor. Os jovens se encaminham para as drogas, para o sexo vazio, para o alcoolismo e para tantas violências, porque são carentes de amor, desnutridos de amor. A pior anemia é a do amor. Leva à morte do espírito. Ninguém pode ser feliz se não for amado; se não fizer uma experiência de amor. Se isto é importante na infância e na adolescência, também na vida conjugal isto é verdade.
E esse amor conjugal começa a ser aprendido e treinado no namoro. Na longa viagem da vida conjugal, que começa no namoro, você precisa levar a bagagem do amor. Você amará de verdade o seu namorado, não só porque ele é simpático, bonito ou porque é um atleta, mas porque você quer o bem dele e quer ajudá-lo a ser ainda melhor, com a sua ajuda. Muitas vezes você quis e procurou uma namorada perfeita, ou um rapaz ideal, mas saiba que isto não existe.
A primeira exigência do amor é aceitar o outro como ele é, com todas as suas qualidades e defeitos. Só assim você poderá ajudá-lo a crescer, amando-o como ele é. Alguém já disse que o amor é mais forte do que a morte, e capaz de remover montanhas. O amor tem uma força misteriosa; quando você ama o outro gratuitamente, sem cobrar nada em troca, você desperta-o para si mesmo, revela-o a si mesmo, dá-lhe ânimo e vida, ressuscita-o. É com a chama de uma vela que você acende outra. É com a doação da sua vida que você faz a vida do outro reviver. Desde o namoro você precisa saber que “amar não é querer alguém construído, mas construir alguém querido.”
É claro que um casal se aproxima pelo coração, mas cresce pelo amor, que transcende os sentimentos e se enraíza na razão. Todo relacionamento humano só terá sentido se implicar no crescimento dos envolvidos. De modo especial no namoro e no casamento isto é fundamental. A ordem de Deus ao casal é esta: crescei. Deus não nos dá uma ajuda adequada para curtirmos a vida a dois; mas para crescermos a dois. Isto vale desde o namoro. E o que faz crescer é o fermento do amor. Ninguém melhor do que São Paulo expressou as exigências do verdadeiro amor: “O amor é paciente, O amor é bondoso. Não tem inveja. O amor não é orgulhoso. Não é arrogante. Nem escandaloso. Não busca os seus próprios interesses, Não se irrita, Não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, Mas se rejubila com a verdade. Tudo desculpa. Tudo crê, Tudo espera, Tudo suporta. O amor jamais acabará” (1Cor 13, 4-7).
Medite um pouco em cada linha deste hino do amor, e pergunte a você mesmo, se você está vivendo isto no seu namoro. Você é paciente com a namorada ou não, sabe se controlar diante dos defeitos dela? Você é bondoso para com ele, ou será que algumas vezes exige vingança, e quer ir à desforra por causa de algo que ele fez e que você não gostou? Ser bondoso é saber perdoar, é ser compreensivo e tolerante, sem ser conivente com o erro, claro. Será que você tem inveja dele porque ele a supera em certas atividades? Será que você é um namorado orgulhoso, que acha que só por ser homem já é suficientemente superior a ela? Se você não admite ser ultrapassado pelo outro nas coisas boas, saiba que você não o ama de verdade; pois, quando se ama queremos que o outro seja melhor que nós. Será que você não é arrogante, que se acha superior ao outro, e que quer sempre impor a sua vontade? Até que ponto você permite que a presunção o domine, fazendo-o achar-se o bom?

Saiba que a arrogância e a prepotência atravancam o caminho do amor e do crescimento do casal. Será que você é escandalosa, e parte para a chantagem emocional para conseguir aquilo que você não consegue pela força dos argumentos? Saiba que a gritaria é muitas vezes a linguagem dos fracos, que agem assim por falta de razões.
Será que você é egoísta no seu namoro, e ele tem que fazer tudo o que você quer? Aqui está a pedra de tropeço principal para muitos casais. Uma vez que o egoísmo é o oposto do amor, um casal egoísta pode ser comparado a duas bolas de bilhar: só se encontram para se chocarem e se afastarem em sentidos opostos… Será que você é daquelas que vive mau humorada ou que derruba o beiço por qualquer contrariedade? Será que você é daqueles que se irrita por qualquer coisinha dela que não esteja do seu gosto? Você perdeu a linha porque ele se atrasou quinze minutos? Você deixou o seu namoro azedar porque ele olhou apenas um instante para a outra moça que passou ao lado?
O amor não se irrita, não xinga, não ofende, não grita! O amor não guarda rancor, diz o apóstolo. É claro que haverá no namoro momentos de desencontros. São normais os pequenos desentendimentos. É fruto das diferenças individuais e das circunstâncias da vida. O feio não é brigar, mas não se reconciliar, não saber perdoar, não saber quebrar o silêncio mortal e manter o diálogo. Para evitar as brigas e desentendimentos é preciso saber combinar as coisas. O povo diz que aquilo que é combinado não é caro. Aprendam a combinar sobre o passeio, sobre as atividades que cada um gosta de fazer, etc… É preciso dizer aqui que a face mais bela do amor é a do perdão. Você tem o direito de ser perdoada, pois errar é humano; mas tem também o dever de perdoar quando ele errar e pedir perdão.
O gesto mais nobre de Jesus foi o de perdoar os algozes que o crucificavam. Não pode haver futuro para um casal que não sabe se perdoar mutuamente. Esta é a maior reserva de estabilidade para o casal. Outra face bela do amor é a fidelidade. Ser fiel ao outro não quer dizer apenas não ter outro parceiro; é muito mais do que isto, é ser verdadeiro em tudo. É não tapear o outro em nada. É não ser fingido, mascarado ou dissimulador. Se você mente para a sua namorada saiba que está destruindo o amor entre vocês. Nada é mais fatal para o amor! A mentira gera a desconfiança; a desconfiança gera o ciúme; o ciúme gera a briga e a separação. Ser fiel ao outro é saber respeitá-lo, defendê-lo, e não traí-lo de qualquer forma, seja por pensamentos ou palavras. Se você fizer dos seu namoro uma brincadeira de esconde-esconde, você estará brincando de amar, e isto é muito mal. Portanto, quebre toda falsidade, dissimulação e fingimento, porque isto destrói o amor.

A mentira tem pernas curtas, diz o povo; ela logo aparece, e quando isto ocorre deixa o mentiroso desqualificado, e não mais digno de confiança. Desde o namoro é preciso ter em mente que a beleza do amor está exatamente na construção da pessoa amada. É uma missão para gente madura, com grandeza de alma. Construir uma pessoa é educá-la em todos os aspectos, e isso é uma obra do coração. O amor tudo suporta, tudo crê, tudo espera; o amor não passa jamais. Não há o que o amor não possa fazer. Quando não ajudamos o outro a crescer é sinal de que o nosso amor por ele ainda é pequeno. Se o seu namoro não for um exercício constante do amor, ele ficará vazio, monótono, e sem sabor. E como a natureza tem horror ao vácuo, este vazio será preenchido por desentendimentos e brigas.
Namorando se aprende a amar, mas amando se aprende a namorar. Para você meditar:

Sete vezes menosprezei a minha alma
1. Quando a vi disfarçar-se com a humildade para alcançar a grandeza;
2. Quando a vi coxear na presença dos coxos;
3. Quando lhe deram para escolher entre o fácil e o difícil, e escolheu o fácil;
4. Quando cometeu o mal e consolou-se com a ideia de que outros cometem o mal também;
5. Quando aceitou a humilhação por covardia e atribuiu sua paciência à fortaleza;
6. Quando desprezou a lealdade de uma face que não era, na realidade, senão uma de suas próprias máscaras;
7. Quando considerou uma virtude elogiar e glorificar.
Prof. Felipe Aquino